DA SARDINHA Á MARIJUANA-EPISÓDIO II

Não sei por que razão, alguns camaradas comentam estas minhas mensagens atravez de correio electrónico, roubando a outros camaradas o prazer de aceder aos seus comentários e difilcuntando um tanto a normal mecanica do blogue que possui espaço próprio e gratuíto para os comentários. Vamos lá bloguear, rapaziada!
O camarada Artur Mendes tem uma queda (desconcertante, às vezes...) para o humor o que, do meu ponto de vista, á algo que faz mais bem à saúde do que muitos remédios da nossa praça.
A propósito do anterior "Da Sardinha à Marijuana" lembrou-se de inquirir se não sería prático e até mais económico, assar as ditas num brazeiro de cânhamo e, claro, aspirar a fumarada daí resultante isto, se calhar, na tentativa de matar dois coelhos de uma só cajadada: aspirar o cheirinho da sardinha assada e os aromas inebriantes da marijuana... Confesso que não estou tentatado a experimentar a receita, até porque as sardinhas, apanhadas pelas vagas da marijuana, eram capazes de ganhar nova vida e desatar a dançar sobre a grelha....
Cá te espero, Artur, no espaço devido e em breve. Um abraço.
Zito Azevedo

DA SARDINHA Á MARIJUANA

Subsídios para a discussão sobre o Cânhamo, Cannabis, Marijuana que, ao fim e ao cabo, acaba por ser tudo a mesma coisa.
Mas, o que terá a sardinha a ver com tudo isto? Ao que parece, o que faz a sardinha e o cânhamo serem, de certa forma, parentes, é que ambos são, imagine-se, ricos em óleos Omega e quejandos, os tais que são óptimos no combate ao colesterol mau...
Mas, como se isso não bastasse, o cânhamo produz fibras que são óptimas para o fabrico de papel e de tecidos, para além de outros elementos utilizados na indústria química, cosmética e alimentar...E, como se isso tudo não bastasse, dessa planta de má fama se pode extraír um combustivel biológico não poluente e, quiçá, bastante mais barato do que a gasolina que utilizamos às toneladas...
Mas, aconteceu, lá para os anos vinte e tais do século passado, que uns senhores senadores americanos conseguiram aprovar uma lei que proibía a produção de cânhamo nos Estados Unidos, pelos vistos, "ad perpetuam", após uma campanha feroz sobre os malefícios da marijuana lançada por jornais que, por mero acaso, eram propriedade de alguns daqueles senadores... Aliás e, de novo, por mero acaso, após o "crash" de 1931 deu-se o enorme incremento de conhecidas companhias petrolíferas propriedade da mesma gente que, assim, encheu os bolsos às custas de uma lei tão suja como o petróleo que os seus mentores produzíam... Conta-se, no entanto, que os primeiros carros produzidos por Henry Ford eram movidos com o combustível ecológico destilado do...cânhamo!
Coisas da História...
Zito Azevedo