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sexta-feira, 31 de maio de 2013

REBALDARIA...


Decididamente, há Instituições deste País  entregues à bicharada...
Agora, é a figura do Provedor da Justiça que veste a pele do comentador político partidário e, em vez de manter sobre os assuntos de Estado a postura de imparcialidade que é alicerce do seu magistério, vem a terreiro e, com o beneplácito de uma Estação de TV, assume o estatuto de comentador comprometido com a onda anti-governo que, diariamente dá provas de uma instabilidade emocional nada consentânea com a clareza de espírito que o momento aconselha...
Com amigos destes, meu Deus, quem precisa de inimigos?

PORQUE CORRE ELE ?!


Aos 90 anos de idade o que é que ainda faz correr este homem ?
Será que continua a tentar tirar da cartola um coelho que faça esquecer a tremenda derrota eleitoral de 2006 quando, nas eleições presidenciais, não passou de um contundente 3º lugar, com 14% dos votos ?

CONVITE


HUMOR GAULÊS...


Dans un café parisien, un homme est en train de s'enivrier en bouvant cognac sur cognac...
Une dame qui se trouve à la table voisine lui dit:
- Monsieur, vous devrier arreter...Songez qui chaque année, l'alcool tue plus que trente mille Français!
Et l'autre répond:
- Je m'en fous, je suis Belge!

(E.Mail-Tuta Azevedo)

IN BLOGUE "PRAIA DE BOTE"...


quinta-feira, 30 de maio de 2013

FLORES EXÓTICAS...






ERA UMA VEZ, ANGOLA - XXXII...


Chegou ao fim da tarde, com o espalhafato de uma buzina do tipo corneta e o ruído caracteristico, semelhante ao de uma máquina de costura, do seu Ford dos anos 30, verde, porque Simões de Abreu, o António, era do Benfica mas, antes disso, "era do contra"...
Era um homem alto, de um metro e oitenta e tal, cabelo ralo cobrindo metade do crânio, magro, olhar penetrante, bom garfo e sofrendo de uma sede permanente que devia colocar-lhe os rins a cem à hora e o fígado em vinha-de-alhos...Tinha uma voz metálica mas de meio tom, tez clara com aquela "patine" de bronze da responsabilidade do sol de Benguela e dos dias passados a visitar as lavras de arroz...
Nunca soube a sua idade, mas devia andar já pelos seus 60 quando o conheci e o ouvi  pela primeira vez quando me mirou de alto a baixo e declamou: "Viva, estou a ver que temos carne fresca!"...À gargalhada geral que sublinhou a piada,  seguiram-se as apresentações, os apertos de mão, os abraços e aquela frase  sacramental que eu iria ouvir milhares de vezes, a todas as horas do dia ou da noite, feriados e dias santos, inclusive: "Raios, estou com uma sede que nem cão no deserto!"...
Esta necessidade de hidratação constante nunca foi saciada mas, apenas, mitigada o que, aliás, suscitava no António a desconfiança de que sofria de diabetes...
Mas, o mais estranho é que, como no dia seguinte de manhã vim a verificar, o Ford do Simões de Abreu, pelos vistos, também sofria de diabetes pois só pegava (de manivela...) depois de ter recebido, no carburador, umas pródigas gotas de...whisky! Era, afinal, uma acção tão rotineira como o "café-do-cigarro" o banho morno e a primeira manifestação de míngua hídrica do António...
Tínhamos-nos deitado tarde, na noite anterior, pois o novo hóspede estivera a colocar a farta audiência a par das suas ultimas aventuras, relato interrompido pela triste notícia de que o gelo...tinha acabado e o whisky da terceira garrafa levava o mesmo caminho...
Recordo-me que a ultima gargalhada ecoara quando o António relatou a sua visita a uma "boutique" na sua ultima estadia em Luanda, para comprar uma prenda para levar à mulher, Dona Josefina, em Benguela. Acertado o numero e o modelo dos "soutiens", era necessário saber a forma do peito e, para ilustrar, a balconista explicava: "A forma, o feitio, por exemplo, tipo Pera!"...Como se tivesse, naquele momento, descoberto a pólvora, António disparou: "Ah! Já percebi - dê-me aí uns três, tipo ovo estrelado!"..


AXIOMA HISTÓRICO...


terça-feira, 28 de maio de 2013

A LENDA DAS GARRAFAS VAZIAS...

PREFÁCIO

Desde os meus tempos de menino, em S.Vicente de Cabo Verde, (1943-1977) que ouço contar esta história, com percurso e localizações diversas mas sempre com a mesma moral no fecho...Alguns nomes foram adaptados, outros não, para dar mais realismo à história. Os dois protagonistas eram pessoas de bem que, no entanto, não conseguiam esconder o antagonismo mútuo, progenitor de muitos casos entre ambos. A história das garrafas vazias, todavia, é paradigmática. Desejo que a apreciem, devidamente...

***
Nhô Ezequiel, era magro, vestia, preferentemente, de negro, e era raro vê-lo sem chapéu...Tinha uma lojinha ali perto da bica da água do Madeiral, do chamado comércio-geral, que era uma designação que, como se adivinha, não quer dizer, literalmente, nada, a não ser que vendia de tudo um pouco menos aquilo para que fosse necessária uma licença especial...Já Nhô Franquelim, que em tempos tinha estado nos States, era um tanto barrigudo, bigode abundante e, em vez de chapéu, usava um boné de pano de cor indefinida, gasta pelo tempo e o sol inclemente...A sua lojinha, nas imediações - trás de Igreja - era semelhante à do Sr. Ezequiel...
Quando calhava passarem um pelo outro, o que não era raro numa cidade tão pequena, conseguiam cumprimentar-se respeitosamente, mas sem sequer se olharem e quando era necessário e os superiores interesses da vida comercial o aconselhavam, não deixavam de dialogar. Como se costuma dizer, os dois odiavam-se civilizadamente...
Foi numa dessas raras conversas que Franquelim deu uma noticia que ainda era segredo mas cuja veracidade lhe havia sido confirmada pelo Jack Alfama: os produtores de grogue, de Santo Antão, preocupados com a quantidade de garrafões e de garrafas do precioso néctar que se partiam nas viagens entre as ilhas, estavam decididos a mandar o grogue em barris para, depois, ser engarrafado em S.Vicente...Claro que iam ser necessárias milhares de garrafas vazias para o efeito e ele, Franquelim, até já tinha começado a comprar tudo quanto era garrafa vazia - o que, por acaso, até era verdade - mas não podia comprar muitas mais pois não tinha onde as armazenar...
Nhô Ezequiel não pareceu grandemente interessado mas, por dentro, todo ele tremia na expectativa do "negócio da China" que antecipava, ele que tinha, por detrás da loja, um belo dum armazém, praticamente vazio...Quase que correu para a sua lojinha e minutos depois, colava nas portadas de madeira dois avisos em papel pardo que anunciavam a compra, a bom preço, de garrafas vazias, lavadas e em bom estado...
Como por milagre, não eram passados cinco minutos e já dois miúdos se apresentavam, cada um com meia-dúzia de garrafas para venda...Sôfregamente, Nhô Ezequiel quase que arrancou as garrafas das mãos dos seus primeiros fornecedores e declarou-se disposto a pagar dois tostões por cada uma...Ao fim de um minuto de barganha fixou-se um valor de quinze tostões para cada lote de seis garrafas...Nhô Ezequiel ainda esfregava as mãos de satisfação quando entrou outro moço com quatro garrafas e a enxurrada foi tal que, ao fim do dia, o comerciante, com o chapéu a pingar suor, já tinha conseguido empilhar na parede do fundo do seu armazém cerca de 500 garrafas, sem desconfiar que, muitas delas, tinham origem na loja de Nhô Franquelim...Da gaveta, entretanto, já tinham "saltado" 127$00 - cento e vinte se sete escudos - uma pequena fortuna, para a época...
Nos dois dias que se seguiram Nhô Ezequiel teve que pedir ajuda a dois sobrinhos para a azáfama de comprar garrafas quando, tinha ele cerca de 5000 compradas, o afluxo de vendedores parou...subitamente!
Passaram-se algumas horas com a cabeça de Nhô Ezequiel numa roda-viva, tentando entender aquela vozinha interior que lhe segredava que ele tinha caído numa esparrela...
Havia, mesmo lá fora, uma calma abafada, como aquelas que antecedem as grandes tempestades, enquanto o dono da loja olhava, através da porta interior, os mais de 1.200 escudos de garrafas vazias que cintilavam à luz filtrada pelas duas janelas como diamantes de imitação!
De repente, tudo se esclareceu, tudo ficou claro como água, tudo ficou arrumado na mente fervilhante de Ezequiel, quando um miúdo entrou, aproximou-se do balcão e disse:
- Nhô Franquelim mandou-me comprar três garrafas vazias...
O berro de Nhô Ezequiel deu três voltas à ilha antes de se extinguir na garganta seca do homem a quem ainda hoje pertence o recorde de maior comprador mundial de garrafas vazias!

LAR, DOCE LAR...

ALUCINAÇÕES

ARQUITECTÓNICAS








MAIS IMAGENS EM
ZITOVISAO.BLOGSPOT.COM

segunda-feira, 27 de maio de 2013

O DRAMA DO SÉCULO...


ERA UMA VEZ, ANGOLA - XXXI


Durante muito tempo pairou no ar a alegria pelo "miraculoso" reestabelecimento do Álvaro de uma doença que costumava ser fatal, a famigerada biliosa, à mistura com o espanto generalizado pela eficiência das "mezinhas" nativas...Na realidade, quatro garrafas da nauseabunda tisana tinham bastado para curar o nosso amigo!
Como a colaboração do curandeiro-feiticeiro luena tinha tido êxito, era devida uma gratificação que normalmente era fixada pelo Soba, até porque ele próprio beneficiava de parte dessa retribuição, que acabou por ser fixada em quatro mantas, duas caixas de missangas de vidro, dois novelos de cordel, uma caixa de fulminantes para os canhangulos, um chapéu de feltro e uma latinha de óleo para bicicletas...Nunca se soube como é que este espólio foi dividido entre o curandeiro e o Soba se é que aquele chegou a receber alguma coisa...
Durante dias estiveram na base das nossas conversas os diversos casos conhecidos na comunidade do Alto Zambeze, de curas
inexplicáveis para os poucos médicos (3) que serviam a Circunscrição, de europeus apanhados na rede de doenças tropicais contra as quais a ciência médica ainda não tinha descoberto antídotos ou preventivos...Tal é possível face ao imenso manancial de plantas medicinais que a Natureza coloca à disposição de um número não muito extenso de conhecedores indígenas. Infelizmente, esta medicina nativa mostrava-se impotente no combate contra doenças levadas para África por colonos europeus que, beneficiando, embora,  do saber dos curandeiros no tratamento das doenças autóctones, pagavam com a pior  moeda, disseminando maleitas para as quais a medicina tradicional não estava preparada. Bizarro, sem dúvida!
Três dias depois, no entanto, surgia um novo pólo de interesse para alterar a pachorra do nosso dia-a-dia: um telegrama recebido na Administração, dava conta da chega, no dia seguinte, de uma personalidade que eu jamais esqueceria, mesmo que vivesse séculos - o excelentíssimo fiscal do Grémio do Arroz, senhor António Simões de Abreu...

domingo, 26 de maio de 2013

COM ACENTO...SEM ACENTO...


Segundo as novas regas, as palavras "agudas" terminadas em"z" (juiz) não reclamam o acento tónico.  Já o mesmo se não pode dizer dos seus plurais; nestes casos, a palavra vira "grave" e terá a sua sílaba tónica obrigatoriamente acentuada - juízes...

sexta-feira, 24 de maio de 2013

A BOAVISTA E O PINHAL DE LEIRIA...

 do

Quando aqui publicámos, há dias, umas fotos da Ilha da Boavista, em que são bem visíveis as belíssimas dunas, o nosso amigo Jack fez-se eco dos problemas que essas mesmas dunas representam, na sua caminhada inexorável na esteira dos ventos dominantes.
No SEC. XIII, o Rei de Portugal D.Afonso III, dando respostas às queixas que os agricultores da zona da Marinha Grande cujas terras começavam a ser conquistadas pelas areias sopradas da costa Leste pelos fortes ventos, ordenou o plantio do Pinhal do Rei, Mata Nacional de Leiria ou Pinhal de Leiria, entre as dunas e as terras aráveis de uma vasta zona. Esta zona acabou por ser ampliada, entre 1279 e 1325 pelo Rei D.Dinis, para os 11.080 hectares actuais. Os resultados fizeram jus ao esforço gigantesco de que até a era dos Descobrimentos haveria de cobrar dividendos pela abundância de madeira de pinho bravo de que o País dispunha e sem a qual teria sido economicamente inviável a construção dos navios de quinhentos...
Passaram-se, entretanto, cerca de 660 anos desde que o Pinhal de Leiria se  tornou uma mata adulta, com exemplares de 20 anos de idade e mais, prontos, portanto para aproveitamento se assim fosse entendido, como o foi, o que nos leva a pensar que, com o apoio de técnicas e métodos modernos, se poderia plantar uma mata de oposição ao avanço das dunas, na Ilha da Boavista e colher os frutos da sua existência em 15 anos, ou menos.
Isto, claro, se a tecnologia não aconselhar outro qualquer método de intervenção, por muito bem sucedida que tenha sido a ideia de D.Afonso III e D.Dinis... 


DEPOIS DA TROIKA...A BIGA...





JÁ POR CÁ ANDAVA O "MATA"...

***


AGORA, CHEGOU O "ESFOLA" !!!

***

MAS,  PELOS VISTOS, A GENTE
NÃO SE SAFA NEM COM
UMA QUADRIGA
***

PALHAÇO ?...O PRESIDENTE ?...


É O QUE DÁ, NÃO CONFIRMAR
AS FONTES !!!

Publicado por LAIVOS
12.MaRÇO. 2011

ESTÁ TUDO DOIDO...


Eu gostava que me explicassem como é que, num País com cerca de um milhão de desempregados, a Empresa das Obras da Barragem do Alqueva se vê forçada a contratar trabalhadores no Leste da Europa e no Norte de África...

quarta-feira, 22 de maio de 2013

É "MOCO" MAS NÃO É GAGO...


Este cavalheiro, sério e circunspecto, chama-se Marcolino Moco, é angolano e foi Primeiro Ministro do seu país, entre 1992 e 1996, e mais não foi porque o super-Presidente Eduardo dos Santos o destituiu, se calhar por ser um tipo honesto...
Moco vem, agora, dizer coisas que todo o mundo sabe mas de que ninguém fala ou seja, que não é segura esta venda de Portugal às talhadas como se fosse um melão, aos petro-dólares angolanos e que o País, Portugal, se devia perguntar de onde vêm as autenticas enxurradas de dinheiro que a filha do super-Presidente vem aqui investindo, como quem compra papo-secos numa padaria de bairro!
Não sabemos o que faz Moco vir a terreiro pôr o dedo numa ferida  que, por ter muito mau aspecto, ninguém tem a coragem de encarar de frente mas, sejam quais forem os seus motivos, a sua voz veio substituir-se às de muitos portugueses que há anos, vêm fazendo os mesmos reparos e colocando as mesmas duvidas quanto à higiene legal das fortunas já investidas por Angola na casa do antigo colonizador...Costuma dizer-se que "quando a esmola é muita o pobre desconfia"...

terça-feira, 21 de maio de 2013

BOAVISTA - O ÚLTIMO PARAÍSO...






Adicionar legenda












VEEM - VEÊM - VÊM ...


Afinal, em que é que ficamos: com dois "E", com circunflexo, com dois "E", sem circunflexo, com um "E", com circunflexo?
Quando dizemos que "os míopes VEEM mal ao longe", antes do acordo era "veêm", isto é, claro, do verbo VER...
Quando dizemos que "os delegados VÊM todos à reunião", estamos, claro, a falar do verbo VIR...
Entendidos?

segunda-feira, 20 de maio de 2013

CONDENADO À MORTE - O GALHETEIRO...


A partir de 1 de Janeiro de 2014,  quem vai decidir a quantidade de azeite que eu vou consumir na minha salada ou no meu peixe grelhado, vai ser um fulano qualquer que trabalha na e para a Comissão Europeia...
Vão desaparecer os galheteiros tradicionais que serão substituídos por embalagens individuais invioláveis, não se sabe de que capacidade...Trata-se, segundo a Comunidade, de uma medida em defesa do consumidor que,  obviamente, é o consumidor quem vai pagar...
Por outro lado, a higiene das galhetas e a qualidade dos azeites que a generalidade dos restaurantes coloca à nossa disposição deixa sempre muitas duvidas...Quantas vezes, um azeite de má qualidade não terá destruído o paladar de um óptimo linguado...
Claro que a obrigatoriedade legal que agora passa a regular este pormenor, nada despiciendo, terá que dedicar a sua atenção não apenas à inviolabidade das embalagens individuais  mas, e sobretudo, à qualidade dos azeites, salvo o que a lei perderá a parte de leão da sua lógica legal!
Por outro lado, já estamos a ouvir as discussões que se vão gerar quando os clientes começarem a achar que a quantidade de azeite que lhe é dispensada pelas garrafinhas individuais não é suficiente...Vai ser lindo!

domingo, 19 de maio de 2013

SONHOS DE PRIMAVERA ADIADA...



Foi o brado de vitória que na manhã de sexta-feira António José Seguro soltou aos ventos, enquanto tomava o seu semicúpio para as hemorróidas, quando descobriu que, afinal, o Estado deve ser "amigo" das empresas pois são estas que criam  empregos, combatendo, assim,  o desemprego,  um dos maiores flagelos que castigam as economias europeias, actualmente!


sábado, 18 de maio de 2013

O MUNDO É BELO...



Valdemar Pereira (E-mail)

OS QUINDINS DE YAYÁ ...


Eu era ainda menino e moço, dando meus primeiros passos na rádio, em S.Vicente de Cabo Verde quando ouvi, pela primeira vez, um samba que dava pelo nome de "Os Quindins de Yayá" que, vá-se lá saber porquê, se quedou morando na minha memória melódica, mau grado o facto de eu desconhecer o significado de "quindim"...
Quando, algum tempo atrás, um restaurante que frequento com alguma assiduidade, apresentou, na lista de sobremesas "Quindim de Coco", o samba zumbiu na minha cabeça enquanto eu exultava na perspectiva de, finalmente, ir conhecer os meus "conhecidos" quindins de Yayá...
O que eu degustei era macio, dôce, fresquinho e com um sabor a coco divinal e, se eu não conhecesse o nome original, diria que se tratava de "uma tarte de coco"...Hoje, comi, de novo!
.Não sei se estes são os quindins que Yayá vendia e, em vez de ir procurar na Net, vou ficar à espera que as minhas amigas de Terras de Santa Cruz, do lado de lá do nosso casulo intelectual me esclareçam...Depois, eu posso explicar o que é um "Pastel de Nata"!