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quarta-feira, 30 de abril de 2014

[6852] - REGRESSO AO PASSADO...


NA UCRÂNIA REGRESSA-SE À
IDADE MÉDIA
ENQUANTO O RESTO DO MUNDO
ASSOBIA PARA O AR!

[6851] - POEIRA DO TEMPO...


1920 – Censo da população de Cabo Verde.

… “ A contagem do arquipélago é de aproximadamente 160.000. Há um excesso dramático de mulheres solteiras nalgumas ilhas devido à emigração. Na Brava, a razão de mulheres para homens é de 188 para 100.”
 
DEZ BELAS BRAVENSES CANDIDATAS Á COROA DE
MISS S.JOÃO DE 2013...DEVÍAM GANHAR...TODAS!
Texto-Pesquisa de A.Mendes

terça-feira, 29 de abril de 2014

[6850] - PIOR DO QUE FALECER...

 
EMBORA POSSA NÃO PARECER, ESTE HOMEM
CORRE O SÉRIO RISCO DE, QUANDO MORRER,
IR PARAR AO PANTEÃO NACIONAL!

[6849] - M I S T I F I C A Ç Ã O...


Afinal, a rara árvore esculpida que demos como implantada numa margem do rio Limpopo, em Moçambique, é americana e reside no Disney's Animal Kingdom, em Orlando...Tratou-se, pois, de uma mistificação em que, de boa fé, embarcámos e de que aqui nos penitenciamos, com agradecimentos ao Artur Mendes que nos chamou a atenção para o engano...Há gente que, certamente,  por falta de ocupação decente, se ocupa em brincadeiras de mau gosto deste tipo...Paciência! Só nos resta apresentar as nossas desculpas...

[6848] - ILUSÃO ÓPTICA...

Remetida por Valdemar Pereira

[6847] - ESTRANHA OBRA DE ARTE...







Esta estanha árvore encontra-se implantada numa das margens
do rio Limpopo, em Moçambique...Para além do seu aspecto peculiar acresce o desconhecimento total de quem terá esculpido a árvore com tal perfeição, aproveitando cada palmo da intrincada ramificação...
 
Colabor. de Tuta Azevedo

[6846] - O MUSEU DO MAR NO MINDELO...

 
A VELHA RELAÇÃO: MINDELO E O MAR

_Breve testemunho sobre o tempo e a oportunidade de fazer:
"Museu do Mar", também foi sonho...

A irmandade da ilha de São Vicente com mar e, por outra via, a sua grata geografia oferecida pela natureza das coisas circundantes; fizeram da localidade do Mindelo, antes do seu apropriado nascimento, uma base de conforto às embarcações primitivas, até ao riquíssimo evento do comércio marítimo dos tempos modernos, incluindo certo esconderijo a embarcações submarinas durante as duas grandes guerras.
Anos de 1960, já no seu final, devorado calendário de recordações, boas e más, quando a luta armada na Guiné-Bissau, o PAIGC, preocupava a desafio, os quatro cantos do quartel-general do regime colonial, isolado do mundo, refugiado em Lisboa. Todos nós, duma maneira a outra, sentia em cada momento que a independência rondava, embora ninguém soubesse quando; bem, como ninguém acreditava, tal dia, Amílcar, pudesse, de maneira tão cobarde, ser assassinado por um dos seus... Contudo, o ideal não morria e, sonhos, ideias, juntavam valores, no final, a independência, era um dado adquirido. Uma forte certeza!
Na Suécia, das mesas de reunião para reunião, ferviam debates e projetos, onde grupos não filiados ao partido, quer em Gotemburgo ou Mondal (viajava-se aos fins de semana a Bergen, Fredriskhavn, entre outras localidades da Noruega), participavam, atuavam, apoiavam com entusiasmo, dedicação idealista, sem necessidade de forçar argumentos nem autoritarismo; tudo acontecia natural, descontraídos, às vezes, de forma espontânea. O importante era discutir a nossa terra, valorizar na nossa memória, aqueles que, de armas na mão davam suas vidas pela resistência a viver longe do fascismo, no fundo: ajudar a derrotar uma ditadura assanhada, prejorativa ao próprio povo português. Muitas foram as ocasiões nas quais, emigrantes portugueses (operários de Gotaverken) vinham assistir aos debates do futuro caboverdiano, vivendo essa esperança sem preconceitos. Uma grata experiência!
Enquanto a convivência subia em temperatura idealista, aproveitavam-se férias ou prolongamentos semanais num salto à Holanda e Bélgica; quando não, esticando o tempo até França ou ainda pela Alemanha. Em Roterdão, entrava-se a madrugada solidários em ajudas ao boletim "Nôs Vida", de boas recordações, escreviam-se uns textos para a Deutsche Welle e, de volta às paragens escadinavas, a própria Svenska Nyt, agradecia uma atualização de informações sobre a linha da frente na luta antiregime. Para jovens sonhadores, a participação, embora desinteressada, mas justa no senso da nossa consciência igualmente combativa, pela justiça, liberdade, donos das nossas vidas, aceitar esse arbítrio da nossa criação até à precisão exaustiva... que fazer com a futura autonomia, era uma preocupação latente, parte integrante ao debate.
O despertar pela auto-suficiência, aderindo à causa, foi das razões mais justas ao consciente, obrigou bem cedo mas de forma infantil; desenhar mais valias quando a independência chegasse, o que fazer com cada ilha, como aplicar uma economia evoluida capaz de oferecer estabilidade e desenvolvimento, protegendo populações da sangria emigratória. O terror das épocas famintas, histórias que sempre criaram uma longa sombra macabra em todos nós. Afinal, como sair da pobreza, era também lutar pela independência. Muitos de nós, conhecendo o sistema soviético, nunca acreditou ser um modelo aplicável em Cabo Verde. Alguns, particularmente quem escreve estas linhas, inicialmente, acreditou no modelo jugoslavo; porém, depois de andarilhar desde paragens albanesas até à Coreia do Norte e China, poucas eram as soluções, senão mesmo aplicar algo de inédito. Porque não?! Afinal, estavamos na Escandinavia! Talvez fosse este o estilo mais saudável de ter, já que duas nações irmãs, tomavam consciência unitária numa só bandeira, colocando sentimentos solidários no transe! Pois, a Escandinávia, era a existência real de três nações solidárias, sem fronteiras, dividindo e partilhando o pensamento social do bem-estar e da segurança, igual a todos.
Foi numa destas ocasiões (outono de 1972) quando ao falar-se na hipótese de investimentos a um Cabo Verde independente, saltando ideias ao debate, ficando na primazia cultural, obrigatoriamente, falou-se do mar; notou-se em quase todos os apontamentos da época, a necessidade de escolas, hospitais, transportes marítimos, agricultura, estabelecer zonas verdes, rede frigorífica, pescas, entre outras vontades óbvias. Saltaram três fortes debates sobre a criação estratégica num pólo de reparação nautica ou naval, museu dedicado à música e um museu do mar duplicado, sendo parte instalada na ilha de São Vicente e, outra, na Cidade Velha. Centro (pedagógico) marítimo de ciência marinha, história e aplicação financeira, em virtude da sua função direcionada ao mercado da investigação piscatória, das algas a crustáceos, bem como ponto de encontro ao turismo e a escolas técnico-profissionais do plano nacional até internacional, com particular destaque vocacionado ao continente africano. 
Aqui, a ideia, seria a instituição oferecer através do seu processo económico, fazer entrar divisas aos cofres do tesouro nacional. Porém, essa esperança participativa na reconstrução da terra e a dose de boa vontade, mergulhou com quantos sonhos existiam nesse mesmo mar, mas de escuridão, pelo regime fechado e obtuso instalado depois da independência. Apesar de todos os esforços, voltas e parcerias conseguidas pela valorização das ilhas; a porta política, na totalidade dos governos, até hoje, andou fechada. Nunca nenhuma administração, quer parlamentar ou governamental, soube corretamente atrair, conduzir, reformar, nem estabelecer linhas com as comunidades, perdendo-se assim muito dos valores existentes na emigração, capazes de apoiarem um Cabo Verde melhor, mas naturalmente diferente. Pessoalmente, nunca compreendi o papel do "Deputado da Emigração", a quem o erário público paga salário, mordomia e lugar cativo. Afinal, serve para quê? Nunca ficaram esclarecidas das razões do afastamento (numa atitude ingrata) aos países que durante a luta armada, tanto apoiaram o PAIGC, sem qualquer interesse ou acordos prévios. 
Em Nova York, depois de 1980, com a presença assegurada na ONU, pelo embaixador Amaro da Luz, outra vez, as ideias em torno das dúvidas e opções de modelos económicos capazes de produzir efeito pródigo para Cabo Verde; ficando assente da importância prioritária essa relação com o mar, nas reuniões associativas, criando documentação válida e trabalhosa, incluindo orçamentos, tudo muito claro e objetivo, oferecido por um grupo de credores do sonho, aos membros de governo, aquando da passagem em 1982, à conferência na Assembleia Geral das Nações Unidas. Até ao presente nunca se conheceu o destino de tanta tarefa, preocupações e dedicação à terra.
Com as voltas do mundo, saldos nem todos positivos na elaboração dessa idêntica luta pelo trabalho e da sustentabilidade falhada na sociedade crioula, não é novidade que outras exigências ocupem lugar nos dias decorrentes, pedindo reformas às políticas, nos partidos e do Estado. Sendo a Regionalização, um desses panoramas em discussão, novamente, levando em conta os muitos amigos de Cabo Verde a comungarem destas preocupações também à esperança. Seja, renascida vontade, esse lugar preferido dos sonhos, onde voltam a tomar caminho com gente solidária, acreditando que Cabo Verde merece mais e melhor. Instituições, ONGs, nações, organizações internacionais; mas inconfundivelmente, pessoas do povo desse primeiro plano, onde o interesse primitivo desde o acto solidário ao núcleo de afetos dessa mesma gente recuperando um pouco da justiça mantida nos sohos que levaram grupos de jovens caboverdianos na emigração, de marítimos a estudantes e membros partidários da luta armada, vivendo preocupações: do futuro aos valores.
Museus, são formatos geradores de importantes micro-receitas. Assim, recuperar essa ideia do Museu do Mar, Museu da Música, Museu das Comunidades Caboverdianas; são valores incompreendidos por quem tem liderado a governação das ilhas ao longo das últimas duas gerações, olhando apenas ao seu umbigo. Caindo na rede da crise deste capitalismo em agonia, vale a realidade, mais uma vez, o sonho de Amílcar Cabral, dos que acreditando, morreram de armas na mão. Aqui, igualmente já era tempo de ter-se feito o Museu dos Heróis, iniciativa pedagógica, devido respeito dedicado aos combatentes, pelo menos, isso a eles, como acertada dívida; em particular, na responsabilidade de quem foi e vai fazendo fortuna na política, alimentando o ego dessa grande feira das vaidades na qual se transformou o planeta dos macacos!

Veladimir Romano
Amesterdão, abril de 2014

[6845] - OS MAIS VISUALIZADOS...


Puro exercício de curiosidade estatistica, este de procurar saber quais os "posts" mais visualizados desde que nasceu o "Arrozcatum"...Alguns números são, francamente, estranhos e nem me daria ao trabalho de os procurar explicar pois, como ficou escrito atrás, este é um simples exercício de curiosidade...
Vamos, pois, aos números:
 
- Post mais visto no ultimo dia - Nº 6341 .............30 visualizações;
- Post mais visto na ultima semana - Nº 6379 ......63 visualizações;
- Post mais visto no último mês - Nº 6379 ..........145 visualizações:
- Posts mais vistos, desde sempre:
- "Aqui Há Gato" - 05.08.2010 .........................7012 visualizações.
- "Efeméride" - 31.03.2010 ...............................3100 visualizações.
- "Alta Definição" - 29.01.2010 ........................2700 visualizações.
- "Kadafi Não Pára" - 17.11.2019 ....................2098 visualizações.

E pronto... Se alguém conseguir tirar destes números qualquer ilacção, sou todo...olhos!


segunda-feira, 28 de abril de 2014

[6844] - QUEM NÃO TEM CÃO...



[6843] - COMO, EM 1974, OS POLÍTICOS SALVAVAM A FACE...


“Vocês ganham a consulta popular por 90 por cento e nós salvamos a face”
 
Entrevista do Dr. Almeida Santos ao jornal
Público, em Abril de 2004
 
 
“Os militares fizeram pressão para que houvesse descolonização rápida. Também houve um ultimato de lá para cá, a dar cinco ou oito dias para o Governo português entregar o poder ao PAIGC, sob pena de entregarem eles lá. Ficámos de mão atadas. Não podíamos julgar centenas de militares, tinha sido um plenário de militares e não podíamos substitui-los - “Nem mais um soldado para o ultramar”. O Costa Gomes e eu ficámos sem saber e eu disse: “Vou pedir a demissão, vou explicar porquê, não estou para aturar isto.” Ele disse: “Ah, senhor ministro, veja lá o que pode fazer, o senhor é tão hábil, tem resolvido tantos problemas, veja se resolve mais um.” Lembrei-me: “Vou chamar o Pedro Pires.” Que era quem andava lá a fazer a propaganda revolucionária. Chamei-o e disse-lhe: “Você conhece este telegrama?” E ele: “Conheço.” E eu: “Então, agora?” Ele diz: “Os senhores perderam, nós ganhámos.” E eu perguntei: “Vocês ganharam o quê? Que guerra é que você ganhou em Cabo Verde? Quantos mortos é que tem lá?” Ele ficou um bocado chateado e diz-me: “Você é que me chamou, tem que me dizer o que quer.” E eu disse: “O que quero é que você seja mais inteligente do que infelizmente alguns dos nossos moços que estão lá em Cabo Verde e que aceite uma consulta popular. Vocês ganham a consulta popular por 90 por cento e nós salvamos a face.” E ele disse: “O que é que ganho com isso?” Respondi: “Olhe, ganha a legitimação democrática do novo poder, nunca mais será discutido. Se você o recebe da mão de militares, toda a vida será discutido.” Ele disse: “Eu já percebi, estou de acordo, mas tenho de ir falar com os meus colegas do PAIGC e dentro de dois dias estou cá.” Respondi: “Então vá depressa que não temos tempo.” Ele foi, veio, quando chegou disse-me que estavam de acordo. Eu disse: “Então sente-se aí.” Comecei a redigir o acordo, eu e ele, praticamente fi-lo sozinho, mas ele lá discutia uma palavra ou outra. E depois telefonei ao Costa Gomes a pedir uma reunião urgente com Mário Soares e Melo Antunes, que tinha novidades. Ele perguntou: “Boas ou más?” Respondi: “Não lhe digo pelo telefone.” Chegámos lá, assinámos o acordo e ficou descolonizado Cabo Verde. Fiz uma lei eleitoral. Houve uma grande participação da população. Eles ganharam por 92 por cento. Elaboraram uma Constituição. Acabou. Salvámos a face.”
Anexo a um trabalho de Jorge Montezinho
sobre o 80º anverdsário de Pedro Pires,
publicado pelo Expresso das Ilhas...
 
 

[6842] - LAJINHA ENIGMÁTICA...


Mal coloquei a vista sobre esta foto, gentilmente cedida pelo velho amigo Manuel Marques da Silva (Manél de Nhô César...) algo me cheirou a esturro...Pergunto a mim mesmo, e espero que alguem tenha uma resposta, a que se deve a nuvem branca que mancha o azul do mar a partir do novo areal que, aliás, parece continuar solenemente despido de banhistas...Alvíssaras!

[6841] - MEMÓRIAS DA RUA DE LISBOA...



Com comentários de Outubro de 2007, encontrei no Fotolog de 66ESANTOS, uma foto semelhante a esta, de publicidade a uma Residencial, na Rua de Lisboa, ou Roberto Duarte Silva ou Heróis da Independência...Há, ali, interessantes comentários do Joaquim Saial, da Tina, do Valdemar Pereira, da Bela Marques e do próprio E. Santos, não apenas à volta dos diferentes nomes da Rua mas, também, da antiga Casa Madeira, que ocupava o rés-do-chão do prédio, enquanto o andar de cima era a residência do Jorginho Fonseca (Dr.)...Casa Madeira, agentes de navegação,  onde o Djack, pesaroso, viu serem levantados os bilhetes do vapor que o haveria de devolver ao Continente...Aí trabalhavam pessoas que me habituei a admirar, entre as quais, Nhô Mariano, pai de Marianos que fizeram história, principalmente o Gabriel e o Dante, sem desprimor para os irmãos Daniel e Gabriela... Mas, coisa interessante que existiu nesse rés-do-chão, mas de que ninguém se lembrou de referir, em substutição da Casa Madeira, que não conseguiu resistir ao advento da era do transporte aéreo, foi a Casa Azevedo, a ourivesaria e relojoaria do meu pai, que ali se manteve até  23 de Dezembro de 1974...Hoje, pelos vistos, é um Banco...

domingo, 27 de abril de 2014

[6840] - DEVAGAR SE VAI AO LONGE...


SINCRO (Sistema Nacional de Controlo de Velocidade)

O Ministério da Administração Interna, no âmbito do Plano Nacional de Segurança Rodoviária, anunciou, a expansão do SINCRO (Sistema Nacional de Controlo de Velocidade) com a instalação de 350 radares fixos “Cordon” pelos mais de 3.000 quilómetros de autoestradas portuguesas.

O SINCRO é um Sistema Telemático (infra-estrutura física e tecnológica), que suporta, no âmbito nacional, o serviço de fiscalização automática de velocidade de veículos rodoviários.
Este sistema será implementado pela instalação de radares Cordon Multi Target Photo Radar System, uma nova geração de radares fixos, capazes de detectar vários automóveis em simultâneo, algo que os actuais radares fixos não conseguem.
Este novo radar é extremamente compacto e pode ser montado em qualquer local, o que o torna muito difícil de detectar.
Com um ângulo de visão alargado, uma capacidade de processamento até 32 matrículas em simultâneo, para além de registar a velocidade a que o veículo viaja, o Cordon assume-se como o verdadeiro terror dos «aceleras».
Além de tudo isto, o Cordon consegue também registar infracções cometidas por táxis e autocarros privados em virtude de um avançado sistema de reconhecimento de matrículas.
Mesmo de noite, o Cordon funciona tão bem como de dia, pois está equipado com um sistema de infravermelhos, enquanto um receptor de GPS incorporado grava as coordenadas do local onde a infracção foi cometida e toda a informação é guardada com software de protecção de dados.
Todas as infracções cometidas são enviadas, em tempo real, via «Stream», para uma central, permitindo o processamento das multas em segundos, chegando ao infractor em tempo recorde.
A Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária 2009/2015 inclui um conjunto de 92 medidas, uma das quais a colocação dos radares de controlo de velocidade nos locais de elevada sinistralidade e onde as infrações por excesso de velocidade são mais frequentes e dão origem a um risco acrescido de acidentes de viação.
 
Boas viagens …..
 
Colabor. Tuta Azevedo

[6839] - AS FLORES E A ARTE DE YAUTO...





 
Colabor. de Tuta Azevedo

[6838] - SAÚDE E BEM ESTAR...NATURALMENTE!

Anti-inflamatório Natural 
 
Isso é realmente algo assustador! 
Mas o Dr. Al Sears indica um  analgésico que não tem efeitos colaterais.
E o mais interessante é  que  provavelmente você já tenha esse analgésico
aí na sua casa ! Plante num vaso, no quintal ou no jardim.
Os pedaços de gengibre podem durar longo tempo fora ou dentro da geladeira.
Pasme, mas esse analgésico se chama GENGIBRE.
Isso mesmo!  Gengibre. Durante séculos o Gengibre tem  sido usado em toda a Ásia para tratar dores
nas  articulações, resfriados e até mesmo indigestão.

O  Gengibre cru ou cozido pode ser um analgésico eficaz, mesmo para
condições inflamatórias como a osteoartrite.
Isso porque a inflamação é a causa raiz de todos os tipos de problemas
como artrite, dor nas costas, dores musculares,  etc.
Ele contém 12 compostos diferentes que combate  a inflamação.Um desses compostos abaixa os  receptores da dor e atua nas terminações nervosas.
Juntos, eles trabalham quase o mesmo que as drogas anti-inflamatórias,
tais como o  ibuprofeno e a aspirina, mas sem os efeitos  colaterais.
Assim, se a sua intenção é  eliminar esses analgésicos, passe a consumir o  Gengibre.
Segue algumas dicas para você  ter uma boa dose diária de  gengibre:
 
Isso vai estimular a  circulação sanguínea e aliviar dores nas articulações.
 
Beber chá de gengibre: É barato. É muito  fácil.
O gosto é ótimo. E cura
 
Aqui está  uma receita usada pelo Dr. Al  Sears:
 
* Quatro copos de água;
* Um  pedaço de aproximadamente 5 cm de Gengibre  descascado e
cortado em fatias; * Limão e mel a gosto. Se  preferir, use laranja
no lugar do limão.  Fica ótimo!
Procedimento:

Ferva a água numa panela com  fogo alto.
Assim que começar a fervura adicione as  fatias de Gengibre,
deixe em fogo baixo, cubra  a panela para que os vapores não saiam
e  deixe fervendo por aproximadamente 15  minutos.
O chá está pronto!
 
Basta coar, e adicionar o mel com o limão ou  laranja.
 
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[6837] - MORREU VASCO GRAÇA MOURA...

    Foto País
SENTIDA HOMENAGEM À MEMÓRIA DE
UM ERUDITO BRILHANTE...
 

sexta-feira, 25 de abril de 2014

[6836] - UM SERVIÇO POSTAL EXEMPLAR...


CABO VERDE - SINALÉTICA PARA MALAS DE CORREIO

“ Em 1889 a Administração dos Correios decidiu introduzir um sistema de sinalização que informasse os utentes do serviço postal sobre o encerramento das malas de correio das estações e delegações dos correios da Província, facilitando assim uma informação importante, e reduzindo substancialmente o tempo dispensado pelos funcionários postais na prestação de informações, num período em que se encontravam muito ocupados com a execução das tarefas respeitantes a esse encerramento.
O sistema baseava-se no hastear, nas estações e delegações postais de bandeiras (sinais) que sinalizavam o fecho das malas. Era composto por 17 bandeiras (sinais) que indicavam a terra ou o país destinatário da mala anuncia.


Existia uma bandeira específica para cada um dos destinos da mala de correio. As bandeiras içadas no topo do mastro sinalizavam a formação da mala para o país ou terra a que correspondiam. Quando a bandeira era hasteada a meio mastro era indicativo de que estava a proceder à tiragem nas caixas postais, com vista ao encerramento da mala anunciada. Quando as bandeiras eram arreadas sinalizava-se o fecho da mala do correio.
Quando houvesse mais de uma mala a fechar e para destinos diferentes, eram içadas tantas bandeiras quanto os destinos e malas a fechar, entendendo-se que a bandeira do topo do mastro era a primeira a encerrar.

Cerca de dois anos depois, por aviso publicado no Boletim Oficial nº. 10 de 7 de Março de 1891 a Administração dos Correios de Cavo Verde altera a sinalética, pela redução do número de bandeiras a utilizar, e alargando-a também para chegada das malas.
O novo sistema regia-se pelas seguintes instruções:

. A bandeira correspondente à chegada das malas era colocada por uma hora.
- O Sinal de saída da mala era colocado por 5 horas do seu encerramento.
- Quando houvesse mais de uma mala a sair ou chegar, colocavam-se as bandeiras umas após outras, indicativas do destino e por baixo a bandeira do destino.

. Logo que expedisse uma mala de correio anunciada, arreava-se a respectiva bandeira de destino.
Justificava-se a Administração (pela alteração da sinalética) de que por razões regulamentares a utilização das bandeiras como anúncio, não dispensava a afixação dos avisos mod. 191 que indicavam o nome da embarcação e a hora de encerramento da mala, e que as bandeiras agora adoptadas eram em menor número e prestavam menos informação, não permitindo saber com precisão o destino do país ou terra da mala anunciada, sem leitura dos avisos referidos.

Esta foi a única Província Ultramarina que usou semelhante sistema sinalético…
Cabo Verde sempre diferente!

Boletim Oficial de Cabo Vede nº. 10 de 7 de Março de 1891
Oficio nº. 51 de 15.03. 1891 do Correio de S. Vicente.


 
Pesquisa de A.Mendes
 

[6835] - VINTE E CINCO DE ABRIL...


EM VEZ DE ENCHEREM A BOCA COM O 25 DE ABRIL, OS QUE SE JULGAM SEUS DONOS, DEVIAM CUIDAR DE O CUMPRIR !

[6834] - CABO VERDE - DESLUMBRAMENTO!!!







Fotos cedidas por José F. Lopes

quinta-feira, 24 de abril de 2014

[6833] - EM VEZ DE ANTIBIÓTICOS, COENTROS !!!


Coma coentros e largue os antibióticos.

Em tempos de crise, os coentros podem ser baratos, tratar das doenças e... já agora, dar um sabor especial à comida. Eis um estudo com assinatura portuguesa
Use e abuse dos coentros na cozinha. Esta erva aromática, usada quer na cozinha, quer em fármacos, pode ajudar a prevenir doenças transmitidas por alimentos e vai ao ponto de tratar infecções resistentes aos antibióticos. Um estudo da Universidade da Beira Interior, publicado no «Journal of Medical Microbiology» chegou à conclusão de que o óleo de coentros é tóxico para uma ampla gama de bactérias nocivas.
O efeito do óleo de coentros foi testado em 12 estirpes de bactérias, entre as quais a E.coli, a Salmonella entérica e a Bacillus cereus. Todas elas mostraram uma redução do crescimento, sendo que a maioria delas foi eliminada por soluções que continham até 1,6 por cento de óleo de coentros. Apenas duas resistiram ao efeito bactericida desta solução.
Fernanda Domingues, responsável pela investigação, explicou como funciona o óleo dos coentros: - «Os resultados indicam que o óleo de coentros danifica a membrana que envolve a célula bacteriana. Isso interrompe a barreira entre a célula e o seu meio ambiente e inibe os processos essenciais, incluindo a respiração, o que acaba por conduzir a célula bacteriana à morte»
Fernanda Domingues, Filomena Silva, Susana Ferreira e João Queiroz deixam, assim, uma dica. «O óleo de coentros pode ser uma alternativa natural aos antibióticos comuns, já que pode ser usado como medicamento na forma de loções, anti-sépticos orais e até mesmo comprimidos para combater infecções bacterianas multi-resistentes que, de outra forma, não poderiam ser tratadas».
E não é só a indústria farmacêutica que pode «lucrar» com os coentros. Também a indústria alimentar e médica, já que «anualmente, nos países desenvolvidos, cerca de 30 por cento da população sofre de doenças transmitidas por alimentos. Esta pesquisa incentiva o desenvolvimento de novos aditivos alimentares.»

Pesquisa de Tuta Azevedo

[6832] - CEM ANOS DE RÁDIO...


Segundo as pesquisas do nosso colaborador e amigo, Artur Mendes,  completar-se-ão, hoje, 100 anos sobre a emissão do primeiro programa de rádio, em TSF, em 24 de Abril de 1914, graças a Fernando Cordelho de Medeiros...
As primeiras tentativas para montar uma estação de radiodifusão em Portugal são, principalmente, fruto da iniciativa privada, nomeadamente, por por parte do radioamador P1AA, Abílio Nunes dos Santos Júnior...
Porém, já em 25 de Maio de 1911 se havia criado a Administração-Geral dos Correios e Telégrafos, encarregada de emitir as licenças dos futuros radiomadores do país. Em Maio de 1912 foi concedida licença ao primeiro radioamador português, Alberto Carlos Oliveira, residente em Cabo Verde e a quem coube o indicativo de chamada P3AA...

 
Nas primeiras décadas da sua existência a rádio era toda feita em directo, com audiências, orquestras e artistas ao vivo, pois não existiam, ainda, aparelhos de gravação de som.
Por volta de 1943 já a rádio estava institucionalizada no país e proliferavam os receptores domésticos, dos tais que, como dizia o actor António Silva, no filme O Costa do Castelo..."Se isto toca?...Toca! ...É só ligar à parede e é como uma torneira a deitar música..."
 

 

[6831] - V E G O N H O S O !!!

 

http://noticiasdonorte.publ.cv/22364/escola-da-praca-nova-transformada-em-latrina-com-ministra-da-educacao-como-observadora/?fb_action_ids=10200948772241311&fb_action_types=og.likes

 

[6830] - CABO VERDE - REGIONALIZAÇÃO...

Caros concidadãos,
 
Em nome do Grupo de Reflexão da Diáspora, dou-vos a conhecer o nossoMEMORANDO SOBRE REGIONALIZAÇÃO que foi enviado à imprensa*, para conhecimento da população em geral, do Governo de Cabo Verde e dos partidos políticos. Como o próprio nome indica, este Memorando tem por objectivo clarificar o debate sobre a regionalização, ao mesmo tempo que coloca em cima da mesa um conjunto de princípios basilares e ideias claras para a sua implementação.
O que nos move é a constatação de que, apesar das boas intenções e promessas de debate sobre esta problemática propaladas pelo Governo e seu partido, nada aconteceu até agora. Recentemente, o MPD, quebrando o mutismo em que se vinha refugiando, tornou pública a sua posição, em princípio favorável à regionalização do país, reconhecendo que ela poderá ser elemento de correção das assimetrias ao permitir que cada região possa ter margem de acção para  resolver os problemas das populações que integra.
Todavia, é nossa interpretação que a proposta do MPD está muito aquém do esperado, já que esse partido parece “trancar” a regionalização a um conceito que restringe o seu alcance jurídico-político. Ao evitar ir além de conceitos vagos como “Supra Municipalismo” ou “Regionalização Administrativa”, o MpD demonstra que, também ele, não quer contrariar a principiologia que subjaz à corrente centralista do poder e que tem sido a causa dos bloqueios ao desenvolvimento e ao progresso do país.
Para além disso pretendem ter apresentado uma proposta original quando é sabido que o PAICV se definiu há muito tempo favorável ao princípio da Regionalização Administrativa, embora não tenha apresentado o estudo encomendado pelo governo há cerca de um ano para sustentar as suas pretensões. De resto as recentes declarações do antigo deputado, governantee militante do MPD, António Pascoal confirmam aquilo que aqui avançamos, ao afirmar que a proposta do MPD Vai um tanto a reboque da proposta do PAICV, o que não será por acaso, porque os consultores jurídicos autores da proposta de lei de descentralização administrativa deste governo de José Maria Neves são altos dirigentes do MpD e foram eles que ditaram esta proposta da direcção nacional do MpD”. Temos aqui uma evidência de um sistema de Pensamento Único vigente em Cabo Verde e que enforma a partidocracia dominante no país.
Sobram, assim, razões para olharmos com cepticismo para a proposta desse partido, como mostra, por exemplo, este excerto da sua proposta: A região não terá poderes de tutela sobre os municípios, a qual continuará a pertencer ao Governo. As regiões não poderão federar-se. Só poderão associar-se para criarem a Associação das Regiões de Cabo Verde, cooperando-se e apoiando-se mutuamente. Assuntos específicos que respeitem a mais do que uma ilha e justifiquem a existência de uma entidade supra insular deverão ser do âmbito da competência do Governo“. Não deixa de ser notória a preocupação de segurar as rédeas ao poder regional, quando importava mais prever-lhe uma amplitude variável com a validação das suas sucessivas etapas. Não restam dúvidas que o Centralismo é ideologia consensual e transversal à toda Superestrutura dominante Cabo Verde, a trave mestrado sistema.
É neste contexto que as declarações de António Pascoal são oportunas e não podem ser negligenciadas no debate, ao afirmar em entrevista dada ao Expresso das Ilhas, que “as abordagens à volta da regionalização geralmente são feitas com muita má-fé, muito preconceito e também muita ignorância“. Noutro passo da mesma entrevista reforça a sua posição quando contesta esse “papão de pôr em causa a unidade nacional, como se alguma parte de Cabo Verde fosse declarar independência, também não se coloca bem a questão. Primeiro, deve-se explicar que a regionalização é uma questão nacional. “.
De facto, a proposta do MpD poderá, de algum modo, estar influenciada por aqueles que utilizam o pretexto da quebra da unidade nacional para denegar as virtudes da regionalização, preferindo agitar fantasmas em vez de olhar para os problemas com a atitude racional que o momento exige. O problema da unidade nacional só pode ser um argumento falacioso, para iludir os incautos e travar o processo. António Pascoal declara ainda ter-se batido para “promover a criação da região político/legislativa, ou região autónoma de Santo Antão, São Vicente, São Nicolau, Santa Luzia e ilhéus“. No seu entender trata-se de uma “região natural, imposta pela natureza, pelos laços de sangue, pela homogeneidade cultural, pela complementaridade económica e territorial”. Entendemos que esta proposta de António Pascoal, nada absurda, é uma solução que poderá ser realizável num quadro de progressividade e evolução do processo regional, daí não concordarmos, como atrás ficou claro, que se institua na lei o que possa de antemão limitar o seu âmbito. 
Com efeito, defendemos neste Memorando que a regionalização, a verdadeira, não pode ser um processo definitivamente formatado, dogmático, mecânico, mas sim algo sujeito a uma progressiva evolução e constante avaliação crítica, no sentido do seu aperfeiçoamento ao longo do tempo, o que só pode ser efectuado com um conjunto de reformas, inclusivamente uma reforma Constitucional. O processo reformador deverá subordinar-se à tríada 3D (Descentralizar, Desconcentrar e Desburocratizar) sem descurar a questão de democratização do país, porque só assim se consolida a democracia e a regionalização nasce de parto natural. Acreditamos que no interesse de todo o povo cabo-verdiano é urgente a implementação de mecanismos de diálogo e discussão alargados a todos os agentes políticos e à sociedade civil, de modo a que se instale uma dinâmica nas nossas ilhas susceptível de esbater as tensões políticas e sociais existentes e abrir janelas para um futuro mais esperançoso.
Neste sentido, o Grupo de Reflexão da Diáspora que subscreve este Memorando, interpretando fielmente as mais justas aspirações da população da ilha de S. Vicente e das restantes ilhas de Cabo Verde, cujos ecos nos chegam, propõe-se como interlocutor no debate a realizar e toma a iniciativa de solicitar ao Governo de Cabo Verde a adopção urgente de medidas viabilizadoras das reformas que a modernização de Cabo Verde exige, a saber, Descentralização, Desconcentração, Desburocratização e Regionalização.
O conteúdo do Memorando encontra-se no texto em anexo, tendo sido publicado online no Jornal de S. Nicolau * e em papel no A Nação
 
José Fortes Lopes