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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

[8600] - COMO ELES ERAM...


[8599] - EXEMPLAR...




PASSOS COELHO E ANTÓNIO COSTA
ANTES DE SEREM POLÍTICOS...


[8598] - POEIRA DO PASSADO...


Estava eu em Angola, no Hospital Central da, então, Nova-Lisboa, capital do Huambo...Tinha ali sido submetido a uma pequena intervenção cirúrgica a um quisto coccígeo,  às mãos do Dr. Abrantes Amaral, por feliz coincidência, irmão de outro Dr. Abrantes Amaral  que tinha sido, até 1957, Governador de... Cabo Verde!
Tinha acabado de fazer 25 anos quando, a 3 de Junho de 1959 tive alta...Como não tivesse mais nada com que perpetuar a minha memória, resolvi distribuir notas de 1 Angolar pelas pessoas com quem tinha feito amizade durante a minha permanência no Hospital, desde enfermeiras e médicos até às Irmãs Hospitaleiras e mesmo a alguns doentes da minha ala...
Tinham-se feito um bolo, dois dias antes, para o meu aniversário, cujos restos serviram para um breve lanche de despedida daquela gente boa muitos dos quais ainda hoje, passados 56 anos, recordo com saudade e carinho...
Das muitas notas autografadas sobrou uma que dias atrás fui encontrar no meio de outras memórias...

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

[8597] - ÁRVORES BIZARRAS...


[8596] - APONTAMENTOS...

1
Desde que foram conhecidos os resultados das ultimas eleições legislativas que continuo indeciso quanto à questão de haver - ou não - uma maioria de esquerda na nova Assembleia da Republica...Se bem me lembro, Mário Soares sempre teve a preocupação de chamar a atenção para o facto de o partido que fundou - o Partido Socialista Português - se exprimir na zona do Socialismo Democrático o que, desde logo, fazia perceber que, pelo menos para ele, haveria outros socialismos, quiçá não "democráticos"...
Até podemos acreditar que os partidos, como as pessoas, evoluem, uns em meras questões de pormenor, outros de forma mais profunda ou mesmo ideológica, o que não quererá dizer que o P.S. seja, agora, menos democrático ou que os outros socialismos nacionais tenham, eles próprios, vestido a pele dos cordeiros que pretendem parecer... Mas, uma coisa toda a gente sabe, ou sente, ou simplesmente suspeita, é que existem em Portugal vários socialismos e tão diferentes nas suas fundações ideológico-programáticas que, por muito que se abracem e se agitem jamais conseguirão obter um tempero minimamente homogéneo para a salada politica em que pretendem, artificialmente, transformar o país...
Não a creditamos pois, que os portugueses, embora adormecidos como a mentora do B.E. adora constatar, tenham com os seus votos dado a ninguém luz verde para decidir que, no momento, tenham colocado os socialismos lusos no mesmo saco ou não teriam disseminado os mandatos de tal forma que só uma valsa a três permitirá uma maioria à justa e suficientemente desafinada para não recolher os aplausos de metade do país não contando, claro com a abstenção recorde, verdadeira vencedora das eleições!
2
Enquanto aqui, no jardim à beira-mar plantado, as esquerdas lusitanas se esfalfam no assalto às cadeiras do poder para o que, o P.S. terá, obviamente,  que fazer concessões de fazer gelar as meninges dos economistas não socialistas-costistas, buscando um entendimento em que, até há pouco tempo, nem Judas acreditaria, a nivel da U.E. as coisas continuam tão azêdas como dantes entre o P.S., por um lado e P.C.P. e B.E., pelo outro...Efectivamente, as super-esquerdas nacionais, mais uma vez, submeteram à votação um lote das suas quiméricas propostas que, obviamente, foram liminarmente rejeitadas em massiva votação contra que contou, como se sabe, com os votos do P.S. (dito democrático...)...
Perguntar-se-á como é possível que os mesmos partidos que, em determinado meridiano fazem das tripas coração para se colocarem de acordo,  noutro meridiano mais a leste, se demarcam nos antípodas do espectro político europeu!? Não tem lógica, não tem explicação...Não há vergonha!!!

[8595] - S. NICOLAU...

Stanxa ti ta tchma gente... Lugar 'sta bnite!

(Eurico Reis)

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

[8594] - SOLIDARIEDADE MUÇULMANA...


O que é que nós vemos na fotografia acima? 
Será um evento VIP, com todas as tendas a terem ar condicionado?
Não! Na realidade, estamos na Arábia Saudita, num vasto complexo destinado a receber peregrinos...
A Arábia Saudita tem 100 000 tendas com ar condicionado que podem abrigar cerca de 3 milhões de pessoas.
Este local ocupa uma área de 20 km2 num vale em Mina...


Estas tendas são apenas usadas durante os 5 dia da peregrinação do Hajj à cidade santa de Meca, pelos muçulmanos...
No resto do ano estão ... vazias!
As tendas têm 8 por 8 metros, foram instaladas nos anos 90 e incluem várias zonas de cozinha e sanitários. Todas têm ar condicionado...
Enquanto a Europa está a tentar acolher, a grande custo, milhares de "migrantes", a Arábia Saudita bem que os poderia acolher, dado que, por definição do Corão, os refugiados Sírios são seus irmãos... Mas não o faz!
(E-mail Valdemar Pereira)

[8593] - UM GOVERNO SEM FUTURO...


Não deixa de ter a sua lógica, a muita preocupação denunciada pelos ditos partidos de esquerda - P.S., P.C.P. e B.E. - pela perda de tempo para o País provocada pela resolução do Presidente da República de designar Passos Coelho para a formação do novo Governo, atentos os resultados das últimas eleições legislativas, Governo esse que, como amplamente os mesmos têm denunciado, tratarão de obrigar a abdicar através de uma ou três Moções de Rejeição do programa que o novo executivo apresentará à Assembleia da Republica...
É que, quando o julgamento da História vier demonstrar que a maioria de esquerda que se perfila para governar o País só conseguirá agravar os problemas de que enferma a vida dos portugueses, os que agora reclamam da perda de tempo prefeririam que o ónus da culpa pousasse sobre os ombros do Presidente da Republica e não sobre a maioria de esquerda da Assembleia da República o que, decerto, aconteceria se Cavaco Silva tivesse designado António Costa em vez de Passos Coelho.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

[8592} - A LEI DO FUNIL...


Está aqui outra prova da dura realidade do centralismo, traduzido neste gráfico, e isto é só a ponta do Iceberg:  Santiago absorveu 80% do Fundo do Ambiente! O resto, foram migalhas para os súbditos...
Depois, diz-se que os Regionalistas não têm razão?!!
Se analisarmos onde se aplica a maior parte dos investimentos que deviam ser distribuídos por todo o Cabo Verde verificamos que foram exclusivamente canalizados para a Ilha de Santiago, por razões de opções políticas, ao longo de 40 anos  do mesmo panorama. Cabo Verde tem vindo a ser desconstruído desta maneira desde há 40 anos através da acumulação atabalhoada de recursos humanos e financeiros numa mesma ilha sem uma perspectiva do conjunto.
É esta política que tem engendrado subdesenvolvimento e sofrimento para as populações periféricas e problemas crónicos para a própria ilha de Santiago (caos urbanístico, delinquência, deliquescência do próprio estado central etc)...
Esta política é aclamada pela actual elite (política, social e intelectual) que roça a leviandade e a infantilidade. Muitos, deveriam em primeiro defender os interesses dos seus concidadãos e das suas regiões de origem, é claro, dentro de uma visão do todo e do conjunto, mas são comprados para assobiar paro o lado.
Cabo Verde não pode estar bem quando uma parte nada em dinheiro e outra se ressente da sua necessidade!!! Algo tem que ser mudado... A solução para estas disparidades é entre outras, a Regionalização do arquipélago! (José F. Lopes)

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

[8591] - FALTA DE RESPEITO...

É ASSIM QUE, NA ARÁBIA SAUDITA, SE TRATAM
OS RESTOS MORTAIS DAS INFELIZES VÍTIMAS
DO ACIDENTE DE MECA...



(E-mail Tuta Azevedo)

[8590] - ERA UMA VEZ, ANGOLA...{55}


A acumulação de detritos que, a meio do rio tinha provocado a derrocada da ponte, desviara a força da corrente para as margens que, por sua  vez, levantavam algumas dificuldades pois, se do lado de cá  era relativamente plana, do lado oposto, o do nosso destino, constituía-se em ravina, pouco pronunciada, embora, mas encharcada pelas fortes bátegas de chuva... Os eficientes homens da engenharia militar haviam, entretanto, estendido alguns cabos de sisal, aos quais as pessoas se agarravam para vencer a inclinação do terreno recoberto daquela lama avermelhada, escorregadia como manteiga...
A nossa rota fazia-se numa diagonal ao rio, bastante pronunciada, centímetro a centímetro, pois a força da corrente era razoável e, apesar da improvisada jangada parecer resistente tal não evitou que, a escassos três a quatro metros da margem já tivessemos água até  aos tornozelos...
Transpirando por todos os poros o suor frio destilado pelo receio, dei comigo a rever cenas de filmes de aventuras vistos no Eden-Park, com jangadas descendo rios caudalosos  em violentos solavancos que acabavam por destruí-las atirando com os passageiros para as águas revoltas e pejadas de jacarés e piranhas que lutavam ferozmente para conquistar o melhor pedaço de inesperado banquete...Quando,  num impacto que nos teria derrubado se não estivessemos amarrados, me apercebi de que tínhamos alcançado a outra margem, senti uma paz súbita mas de curta duração pois à nossa frente erguia-se, desafiante, uma ravina escorregadia que iria provocar esforços acrescidos à meia-dúzia de passageiros extenuados pela dureza da última meia hora de renhida luta contra a força da corrente e contra o medo de um desenlace fatal, perfeitamente possível...
Só horas mais tarde, depois de alcançada terra firme e relativamente seca e engolida, sofregamente, uma caneca de café quente, tive a serenidade suficiente para me aperceber dos perigos evidentes a que tinha estado exposto...Passados todos estes anos, ainda sinto um friozinho na espinha
sempre que "revejo" estes acontecimentos mas me sinto grato pelo esforço, dedicação e eficiência daquele punhado de militares em cujas mãos, afinal, tínhamos depositado as nossas vidas...Sempre que os recordo deixo-me transportar para aquela tarde do ano de 1956 em que a calema, no porto da Praia, em Cabo Verde, me fizera vítima de um naufrágio de que acabei por ser salvo para poder contar a história...
Creio que devem ser muito boas as minhas relações com Poseidon!

(Continua)

[8589] - O QUE FAZ CORRER J.M.N.!? - (2)

COMENTÁRIO AO EDITORIAL DO "EXPRESSO DAS ILHAS" PUBLICADO NO POST Nº 8587

...oooOooo...

O IMPERATIVO DA ALTERNÂNCIA E A APOSTA EM POLÍTICAS ALTERNATIVAS: POR UMA NOVA
ECONOMIA E UM CABO VERDE REGIONALIZADO

Mais uma vez, temos um Editorial do Expresso das ilhas que deve ser lido com atenção, embora talvez não o seja para o comum dos mortais cabo-verdianos, pouco dados à interpretação de artigos escritos para um público mais avisado.
Leiam-no e perceberão a urgente necessidade de uma alternância política e mudança do paradigma económico em Cabo Verde, sem o que a viabilidade do país será uma miragem.
Para quem vê no betão e no asfalto, desenvolvimento, que se desengane, pois a realidade económica virá ao de cima dolorosamente, como foi o caso do Sul da Europa a partir de 2010.
Não é novidade para ninguém que Cabo Verde está a crescer abaixo do valor que seria condição mínima para aspirar a uma sustentabilidade económica (ver Nota1), e este panorama, que está longe de se concretizar no horizonte próximo dos 10 anos, ficará definitivamente comprometido caso o PAICV se mantenha no poder. Muito mal irá uma democracia em que o mesmo partido se mantenha no poder por ciclos eleitorais repetidos (quatro), o que no nosso caso configuraria quase um quarto de século, persistindo teimosamente num modelo económico que não resultou.
Como venho denunciando, o PAIGC-CV, por um concurso inédito de circunstâncias e coincidências, recebeu quase de bandeja o poder, quando as autoridades coloniais em Julho de 1974 se demitiram por completo das suas responsabilidades históricas, ao não garantirem, como lhes competia, que o povo pudesse escolher, sob os auspícios da liberdade devolvida pelo 25 de Abril, o regime político mais consentâneo com o seu sentimento de independência e o seu sonho de prosperidade e bem-estar. Tornando-se poder em 1974, o PAIGC-CV sentiu a vertigem do poder, assumiu-se Dono de Tudo, correu com todos os que lhe fizeram frente, dividiu e reinou, ostracizou quem duvidava da sua sapiência. Com o uso de um antibiótico político potentíssimo, uma Narrativa Total de Libertação e de Criação a partir do Nada, instituiu um regime de Partido Único Total que hipnotizou por completo os cabo-verdianos.
Após um interregno de 10 anos de governação do MPD, o PAICV regressou em força em 2001 para se enquistar no poder, agora colocando as suas gentes em todas as posições-chaves e estratégicas do país, tornando-se definitivamente Dono de Tudo, instituindo uma visão autocrática do Estado: o Estado é o PAICV. Esta situação preocupa muitos cabo-verdianos e começam a aparecer novas forças no terreno apontando para a necessidade de uma mudança total de políticas no país, que perspective um diálogo entre todas as forças que pretendam que Cabo Verde tenha um novo rumo, que rompa com as actuais políticas fictícias. O país está sobreendividado à custa da política do betão para inglês ver, ou seja, investimentos com o único intuito de conquistar o eleitorado mais frágil e se perpetuar no poder através de esquemas enganosos. Com bem define Humberto Cardoso, colocado perante o dilema, ‘entre Economia e Controlo’, o PAICV prefere o Controlo que lhe assegure a perenidade do seu poder dinástico.
Todavia, a teimosia poderá custar caríssimo num Mundo de hoje bastante competitivo e entregue ao poder dos mercados, com o risco de se comprometer por décadas a vida deste frágil país arquipelágico, quase no limite da inviabilidade económica.
Por isso, deve-se apostar fortemente numa alternância que seja capaz de permitir uma mudança de paradigma económico, transformando o Estado patrão, dono de tudo, em Estado regulador.
Mas, mais do que isso, o que se esperada Mudança é que permita um diálogo entre o Poder e as outras forças democráticas, nomeadamente os Regionalistas, no sentido de lançar as bases para a instauração de um Novo Regime Político, em que a matriz seja o Poder Regional Político e não somente Administrativo, como defendem os centralistas Donos de Tudo.
Sendo assim, a Oposição actual, que inclui Democratas e Regionalistas descontentes com as abordagens do PAICV, deve apostar na Alternância Política, tentando convencer os numerosos descontentes, que incluem reticentes e os incondicionais eleitores do PAICV, fidelizados por rotina ou por mero ‘desporto eleitoral’, uma vez demonstrado que não interessa mais a ninguém a permanência deste partido no poder, que tem incentivado o centralismo (ver Nota2), o desemprego, e o abandono de partes significativas do território nacional gerando decadência ou estagnação económica. Por outro lado não Cabo Verde está hoje a braços com fenómenos antes desconhecidos no arquipélago, tais como a corrupção, o nepotismo, a delinquência juvenil, tráficos de todos os tipos, etc.
Embora as forças da oposição democrática reconheçam a existência de divergências políticas com o MPD (que é na realidade um partido também com uma visão centralista do poder, logo avesso a alterações significativas do actual paradigma político), todos os esforços devem ir no sentido de se constituir uma grande coalizão para derrotar o PAICV e arredá-lo do poder por pelo menos muitos anos para se iniciarem reformas premente e urgentes. Esta é a condição mínima para que se vislumbre no horizonte uma perspectiva de mudanças, económicas e políticas em CV. Neste sentido, apela-se ao espírito cívico e patriótico dos cabo-verdianos para responderem presente à hora da Mudança, como aconteceu nos momentos cruciais da vida cabo-verdiana.
Nota 1: Cabo Verde está a crescer abaixo do valor limite de 2% que permitiria qualquer sustentabilidade económica (para quem não percebe nada de contas, é simples: um pequeno país, de economia emergente, anã (lilipútica) como CV, para se sustentar economicamente (para que a economia gere alguns milhões de dólares), e poder pagar juros, dívidas e investir na sua economia, tem que crescer sempre acima de 5-6%. Tudo o que ficar abaixo desta meta não interessa, pois caso contrário condena-se a endividar-se eternamente no Mercado de Capitais para pagar os encargos:  luxo dos países ricos e o pesadelo dos países pobre. Quem entra na espiral das dívidas para se manter de pé, dificilmente poderá sair da espiral do endividamento, acabando por sequer conseguir pagar os encargos da dívida. É tão simples como isso e este é um perigoso risco que o actual governo do PAICV impende sobre Cabo Verde, um país cuja política de investimento está exclusivamente centrada no betão e no alcatrão, sem aposta em sectores produtivos que garantam o crescimento económico. Se Cabo Verde não for capaz de se tornar economicamente e financeiramente sustentável, então corre um sério risco de se transformar num país inviável, no impiedoso mundo dos Mercados dos Capitais.
Nota 2: Para além do desacordo político com o PAICV, não interessa aos Regionalistas mais nenhum mandato deste Partido  na medida em que este já o teve tempo suficiente para organizar e liderar o processo de Regionalização em Cabo Verde. Ao contrário, fingiu abordar o tema, foi ganhando tempo e por fim organizou uma pseudo-cimeira (onde os principais interlocutores não foram convidados) com o único objectivo de não se debater nada, de falar de tudo, com excepção da substância

José Fortes Lopes

domingo, 25 de outubro de 2015

[8588] - O BELO ILHÉU...


BELO ENQUADRAMENTO DO ILHÉU DOS PÁSSAROS,
NUMA FOTO DE José Manuel Almada Dias, QUE O AMIGO
José Fortes Lopes, FEZ CHEGAR ÀS NOSSAS MÃOS...

[8587] - O QUE FAZ CORRER J.M.N.?!...

Faz impressão observar semana após semana a movimentação pelas ilhas do primeiro-ministro José Maria Neves, acompanhado de dois, três ou mais ministros a mostrar obras, a inaugurar obras e a prometer obras. Santo Antão foi a escolhida na semana passada. Coincidência conveniente, a ilha foi também palco de uma sessão da abertura do novo ano político do partido no governo. Considerando a intensidade dos eventos programados, imagine-se os gastos em tempo, meios e recursos do Estado para criar o ambiente de euforia e de festa. Pena que depois dessas passagens fulgurantes ficam as simples constatações dos agricultores quando lamentam:“Com toda a água que está a ser mobilizada em Santo Antão, com toda esta produção agrícola, o que é que vamos fazer com os produtos, se não temos mercado”. É que a ilha, depois de milhões de contos gastos, continua a perder população, a aumentar os níveis de pobreza e a ser incapaz de criar uma base sólida de crescimento.  
Governos enamoram-se das obras mesmo quando não dão os resultados pretendidos ou não produzem o prometido efeito de arrastamento na economia. É difícil resistir aos seus encantos. A obra parece sonho realizado, é sólida e não poucas vezes grandiosa. Só que  frequentemente fica aquém do que com entusiasmo se disse do seu potencial no dia da inauguração. Depois de seiscentos milhões de contos de investimento em obras e infraestruturas nos últimos quinze anos, Cabo Verde não tem muito a mostrar quanto ao crescimento económico, diversificação da economia e criação de emprego. Nos últimos anos a economia nacional tem ficado por níveis de crescimento médios abaixo dos 2 % e não há muitas razões para acreditar que será muito melhor no futuro, tendo em conta o seu nível de endividamento público e a falta de competitividade externa da sua economia. Para conter o défice orçamental e travar o crescimento da dívida pública vem-se reduzindo drasticamente os investimentos públicos.

Com o investimento público a cair e o investimento privado inibido, entre outras razões, pela percepção de riscos macro-financeiros, dificilmente a economia poderá trilhar o caminho rumo à prosperidade que o PM insiste em prometer para 2030. O problema é que, mesmo com os resultados tão longe das expectativas criadas, o discurso político não muda, a actuação do governo continua a seguir o seu caminho imperturbável e as promessas para o futuro assemelham-se demasiado com as que já tinham sido feitas no passado. É como se ninguém tivesse aprendido nada com as experiências anteriores ou retirado qualquer ilação da metodologia seguida em fazer as opções, na definição de prioridades e no encadeamento de medidas e políticas que aumentariam a probabilidade de sucesso e de satisfação das expectativas criadas.

A história comparada de várias economias mostra que não há uma fórmula certa e única para se criar a riqueza das nações. De entre os vários factores que concorrem para o sucesso na consecução desse objectivo destacam-se a qualidade das instituições e das infraestruturas. Mas enquanto governar para criar o ambiente institucional adequado não é tarefa muito glamorosa e está sempre sujeita à resistência de interesses escondidos, já governar com olhos postos em obras  pode constituir uma tentação fatal. A diferença de percursos, por exemplo, de Portugal e Irlanda antes e depois da crise é revelador das consequências da governação num e noutro sentido. Menos dotada de infraestruturas mas com instituições de maior nível, a Irlanda soube crescer depressa antes da crise e rapidamente reiniciou a retoma depois dela. Portugal com infraestruturas de última geração não viveu a dinâmica que se aproximasse da do Tigre Celta mesmo no tempo das vacas gordas e ainda está por recuperar da crise. Em Cabo Verde a aposta no betão, além de não ter produzido um efeito de arrastamento na economia que se traduzisse em crescimento económico, deixou de rastos o sector privado nacional, em particular o sector da construção civil. A atenção nas obras não deixou que se tomassem as medidas certas e tempestivas para melhorar o ambiente de negócios e a competitividade de Cabo Verde.

Continuar a prometer obras e infraestruturas da mesma forma como se fez no passado recente tem agora um problema adicional. Cabo Verde provavelmente já ultrapassou o limite da dívida e não pode endividar-se mais. As promessas de mais obras dispendiosas nestas condições não são totalmente honestas. Insistir nessa forma de fazer política além de criar mais frustração leva as pessoas a se conformarem com o que tomam como declínio inevitável da sua cidade ou da sua ilha. Já se sente isto em vários pontos do país. É uma realidade que gera muito ressentimento, abre caminho para políticas de vitimização e não deixa que as pessoas vejam a causa real dos seus problemas e se prontifiquem para agir em consequência. 

A próxima campanha eleitoral que vai ter como pano de fundo um contexto nacional e internacional difícil devia ser aproveitada para se resgatar a prática da governação honesta. Propaganda e actos de ilusionismo não devem ser a principal interface da relação dos governantes com os cidadãos e com a sociedade em geral.



[8586] - DEPUTADOS E DEPENDENTES...


Por cá e para António Barreto o “modo como os chefes de partido, que se julgam donos dos deputados, se referiram ao Parlamento diz tudo sobre o papel desta instituição”. E, na sua óptica, até o Presidente da República esteve mal pois “apelou aos deputados para votarem de uma maneira ou de outra”.

As críticas à forma como os partidos gerem os deputados subiram de tom com o sociólogo a escrever que na “Direita ou na Esquerda, o desprezo pelos deputados sempre foi uma constante”, sendo que o “problema” é o facto de o Parlamento “não passar de uma comissão inter-partidária para resolver formalidades”.

O cronista descreve a disciplina de voto como sendo um “regime anticonstitucional” e garante que vai “vigorar em pleno a partir de agora”.

“Não é novidade que o PC e o Bloco desprezem a independência dos deputados. Mas custa ver o PS alinhar pela mesma medida”, considera, acrescentando que “os hábitos dos comunistas já contagiaram os socialistas”.

“A primeira intervenção do presidente da Assembleia, Ferro Rodrigues, foi desastrosa”, aponta.

Assim, António Barreto acredita que o Governo irá cair e que Cavaco Silva, “se não lhe passar pela cabeça manter o Governo em gestão durante meses”, irá indigitar António Costa como primeiro-ministro. “Faz bem”, diz o sociólogo, concluindo que o “enorme erro do governo de maioria de esquerda não se corrige com o erro medonho que seria o de o Presidente deixar o país com um Governo de gestão…”.

(in Noticias ao Minuto)

[8585] - JAMES BOND - 007...

IAN FLEMING foi, como se sabe, o "inventor", nos anos 40, do 007, James Bond de seu nome, agente secreto britânico que o cinema popularizou e cuja saga ainda hoje prossegue...
Fleming tinha desempenhado diversas e importantes funções militares e de espionagem durante a II Grande Guerra (1939-1945) e, terminado o conflito, abraçou uma actividade profissional que lhe proporcionava umas férias anuais de três meses, na zona do Caribe.
Terá sido durante uma dessas estadias em Georgetown que lhe ocorreu a ideia de escrever um romance de espionagem, coisa que fácilmente brotaria graças à sua larga experiência pessoal em tais andanças, obtida no decorrer do já referido conflito armado...Aliás, numa noite em que se preparava para assistir à palestra de um ornitólogo, terá até confidenciado ao seu companheiro do lado que estava num impasse com o seu livro pois não conseguia arranjar um nome que lhe agradasse para o protagonista...
Nesse momento, as luzes diminuíram de intensidade enquanto uma voz anunciava o palestrante:
- Senhoras e senhores, convosco, o ilustre homem de ciência, o Dr. James Bond!...
Com um sorriso cúmplice, o companheiro de Fleming registou o gesto imediato do escritor que, sacando de um bloco-notas do bolso do casaco, nele terá, decerto, anotado o nome há tanto tempo buscado do seu herói!

[{8584] - ANNA KOSTENKO - HINO À PERFEIÇÃO...




sábado, 24 de outubro de 2015

[8583] - O LABIRINTO DE COSTA...

“Costistas” no PS são todos aqueles que se servem de António Costa para que usurpe o poder contra o eleitorado e lhes devolva a “importância”, os “lugares”, as prebendas e o acesso ao “spoils system”.

Maria de Fátima Bonifácio
Parto para a análise da intrincadíssima situação em que o País mergulhou, pela mão traiçoeira de Costa, de quatro dados que ou têm sido omitidos ou pouco valorizados. São, para mim, dados essenciais e decisivos. Essenciais significa essenciais. Decisivos significa que determinaram tudo até agora e continuarão a determinar no futuro. Apenas não sei qual é o limite temporal deste futuro, nem qual será o seu desfecho. Esses dados são:

1º. Costa é um homem absolutamente desesperado.
2º. Costa já não tem nada, mas mesmo nada de nada a perder.
3º. Tudo o que não seja chegar a primeiro ministro não basta para o salvar.
4º. Costa não tem carácter, não é homem de palavra, não olha a meios.

O desespero é mau conselheiro em todas as circunstâncias. No caso de Costa, em que o desespero ainda por cima se conjuga com o vexame pessoal, a primeiríssima prioridade do ex-Messias é salvar a sua pele, custe o que custar, doa a quem doer, pague quem pagar. País, partido, eleitores e simpatizantes foram banidos do perímetro das suas preocupações, no interior do qual ele esbraceja como um náufrago para se salvar. Está disposto a tudo, a renegar tudo, a arrasar tudo, desde que ele se erga dos escombros – e escombros já há – e possa anunciar: venci todos, ganhei tudo! Da plateia do seu palco imaginário, o PCP e o Bloco soltarão uma sonora gargalhada. O triunfo anunciado por Costa repousa por inteiro nas mãos deles. No momento propício e oportuno para cada um destes dois adversários entre si, cada um deles lhe puxará o tapete para que todos possam ver que “o rei vai nu”.

Costa já não tem nada a perder. Jogou tudo, apostou tudo naquele fatídico dia em que escarneceu da vitória “poucochinha” por que Seguro ganhara as europeias à Coligação. Ficou obrigatoriamente comprometido com o imperativo irrevogável de lhe contrapor um triunfo esmagador nas legislativas de 2015. Durante um ano andou levado em ombros, empunhando a taça dos vencedores, muito antes de ter vencido e de a batalha começar. Perdeu abjectamente. A muito ténue esperança que lhe restava (ou já nem isso ?) a poucos dias do 4 de Outubro transmutou-se num ápice numa tormenta. O vexame era insuportável. De uma penada, perdia um curriculum de décadas, o sonho de uma vida, um presente triunfal, e diante de si abria-se um futuro vazio. É formado em Direito, mas não é jurista, e teria de recomeçar a advocacia por um segundo estágio. Não exerce profissão para que se possa virar. Aos cinquenta e quatro anos já não se pode começar nada. Sem um passado sobre o qual se continue a construir para a frente, o resto da vida não passará de um frustrante remedeio. Ou seja, não é vida.A solução para este desastre pessoal surgiu rápida: não vencera as eleições, mas ainda podia vencer o eleitorado.

Nos dias que se seguiram ao tétrico veredicto das urnas, Costa entrou na sua, muito dele, “espiral labiríntica”. Em abono da verdade, já antes dera sinais: anunciara que chumbaria qualquer Orçamento de Estado que a Coligação apresentasse, no caso, enunciado como mera hipótese académica, de o “seu” PS não vencer com a maioria absoluta que diariamente implorava aos portugueses. Na noite televisiva, Costa apresentou-se amarelado e com ar grave. Declarou que não faria “coligações negativas”, das que servem só para bota-abaixo. Mas não tardou a ser ele mesmo: com sorriso aberto e ar galhofeiro, garantiu à audiência que não se demitiria… Percebeu-se que se extinguira nele qualquer vestígio, ténue ou remoto, da mais elementar dignidade. E logo a partir de 5 de Outubro percebeu-se também, à medida que muitos socialistas começavam a rosnar, que em seu entender havia uma única coisa que o poderia ainda salvar:chegar, efectivamente, a primeiro-ministro de Portugal. Tudo o que fosse um milímetro menos disto não bastava, não dava para as necessidades (já direi quais eram). Tornar-se o mero líder de uma bancada comprometida com um “entendimento” com o governo Passos Coelho/Paulo Portas? Nem pensar.

Vamos então pôr mãos à obra e vencer o eleitorado. Um político honrado não faz uma coisa tão feia? Mas Costa já fizera coisas feíssimas! Como acontece com qualquer droga, o pior é começar: o vício entranha-se e naturaliza-se imediatamente. Em Fevereiro de 2013 assinara com Seguro o Documento de Coimbra, “Portugal Primeiro”, para o qual disse que tinha contribuído e no qual também disse que se revia. Deu “os parabéns” a Seguro pelo “entendimento” a que se chegara e desistiu da sua candidatura a secretário-geral. Este documento de orientação estratégica, assinado por Costa e Seguro, foi aprovado pela Comissão Política do PS e serviria de base à moção de estratégia aprovada no Congresso do PS de 26-28 de Abril. Costa discursou: “Estamos aqui juntos, juntos somos fortes, juntos somos imbatíveis, juntos venceremos tudo: autárquicas, europeias e legislativas.”

Oito meses depois, em Janeiro de 2014, Costa rasga o Documento de Coimbra assinado por si, renuncia ao mandato de Presidente da CMP que jurara cumprir até ao fim. E o resto já toda a gente sabe: ganhou por margem albanesa as primárias e defenestrou Seguro do Rato. Calçou os patins e durante algum tempo encontrou piso liso e desembaraçado. Ao primeiro teste à sua envergadura, falhou logo. António Nóvoa saiu-lhe ao caminho com muita poesia, candura e total abertura: outro homem disposto a tudo para chegar a Belém, com poucos escrúpulos (não sabia se era crente, nem se gostava mais do PS ou do PC), muitíssima ambição disfarçada de modéstia, e completa abertura: venha um governo de esquerda, acabe-se com esse aberrante “arco da governação”. Problema: Nóvoa dividia o PS. Solução: um dia sim, outro dia não. Nóvoa ficou a cozer em lume brando para o que desse e viesse. E ainda hoje não se fartou de servir de roda sobresselente; outro homem de carácter.

Costa contratou Centeno para lhe dar números que ele não percebia. Who cares? Tinha números, tratava as coisas a sério. O generoso programa assente em tão claros números era sólido. Provavam matematicamente que a austeridade era dispensável sem com isso comprometer as obrigações para com a Europa, o Euro e o Tratado Orçamental. Mas a esquerda dentro do PS logo descobriu, sob o fresco verniz socialista de Centeno, um economista neo-liberal. Disto mesmo se queixava o Bloco, e também o PC: Costa não tinha a coragem de “cortar com as políticas de direita” com que o PS desde sempre andara amancebado. Costa encheu-se de mais coragem. A poucos dias do fim da campanha eleitoral deu uma valente guinada para a extrema-esquerda. E no dia seguinte às eleições perdidas, encheu-se da coragem toda: declarou guerra contra os eleitores.

Tenho-o visto como os grandes campeões de xadrez que se deslocam de mesa em mesa jogando com vários parceiros ao mesmo tempo. Mas Costa não é campeão de nada (com a possível excepção de um sórdido tacticismo). Transformou-se num pedinte que mendiga apoio para um governo seu. Renega a Tradição do PS como fronteira da liberdade e arrasta o partido pelo chão até às moradas dos seus piores inimigos. Nada disto o envergonha. E, espantosamente, não lhe ocorre que o feitiço se possa virar contra o feiticeiro. A primeira porta a que bateu foi a do PC, catedrático da astúcia estalinista. Jerónimo, aconselhado pelo ainda mais indefectível Francisco Lopes, mostrou-se afável, tolerante, aberto, com a singela condição de que o PS “corte com as políticas de direita” que ao longo das décadas têm feito dele um servo do Capital. Costa saiu satisfeito, a reunião foi “muito positiva”. Ou seja, muito naturalmente, da noite para o dia, o PCP fizera uma transfusão de sangue e eliminara Cunhal, a Tradição e Toda a Tralha Estalinista. Costa meteu-se pela boca do lobo dentro e pediu o Diabo em casamento. Mas necessita de bigamia, porque os deputados comunistas não bastam. Amanhã, segunda, ainda terá de levar o PS a rastejar até à morada do Bloco.

Disse que já havia escombros. O PS sempre foi um partido com uma ala mais centrista e uma ala mais a puxar à esquerda. Sócrates deixou lá dentro uma facção própria que complicou esta antiga arrumação a que todos estavam habituados. Mas com António Costa, o Partido Socialista está inextricavelmente balcanizado: são os socratistas, os alegristas, os seguristas, os galambistas, os soaristas de Mário e de João Soares, alguma “tralha guterrista”, e, surpresa das surpresas, os novíssimos “nunistas”. Sim, nunistas, uma seita ruidosa cujo representante máximo, um tal Pedro Nuno Santos, Costa leva sempre consigo na augusta delegação socialista que peregrina pelas outras sedes partidárias. Galamba há muito que se celebrizou por ser sempre uma espinha cravada da garganta de qualquer moderado. De Nuno Santos só me lembro do momento em que berrou no Parlamento, com hercúlea coragem, “Quero lá saber da Troika ou da Europa!” Pelos vistos, singrou. Finalmente, há pelo menos ainda um grupo de “costistas”. Mas quem são, afinal, os costistas? Indaguei junto dos meus amigos socialistas (que são a maioria). Ninguém me soube dizer ao certo. Concluí, portanto, por minha conta e risco. “Costistas” são todos aqueles que se servem de António Costa para que ele usurpe o poder contra o eleitorado e lhes devolva a “importância”, os “lugares”, as prebendas e o acesso ao “spoils system” a que já se tinham habituado. Uma excepção honrosa cumpre desde já destacar: Sérgio Sousa Pinto não teve estômago para semelhante caldeirada. Demitiu-se ontem do secretariado do PS.

Toda esta tropa heterogénea só perdoará a Costa a hecatombe em que lançou o partido se for transitória e rapidamente invertida. Costa carece do seu apoio para conferir existência coerente ao “costismo” e dispor de novo de um partido submetido à sua autoridade, que aliás nunca chegou a ser indiscutível. Para tanto,precisa de ser primeiro-ministro. Menos um milímetro do que isto já não lhe chega para salvar a sua pele. Pague quem pagar, pague o PS e o País todo.

Porque se lá chegar, a história ainda estará muito longe de terminada.

(in Observador)

[8582] - FOTOS PREMIADAS 2015 - 002...


[8581] - HORA DE INVERNO...


LOGO, ÁS 02H00 DA MADRUGADA DE
DOMINGO, ATRASE OS SEUS RELÓGIOS
1 (UMA) HORA, O QUE LHE VAI
PROPORCIONAR SESSENTA MINUTOS
DE SONO EXTRA...
ESTA SERÁ A HORA DE INVERNO
OFICIAL ATÉ
27 DE  MARÇO DE 2016...

[8580] - BRINCADEIRINHA?!


DO FACE-BOOK...

Cabo Verde Terra de Morabeza
34 min · 
Cabo Verde quer vulcão do Fogo como Património da Humanidade
Cabo Verde vai propor à UNESCO a classificação do vulcão e da localidade de Chã das Caldeiras, na ilha do Fogo, como Património Mundial da Humanidade...

N.R. - Não estão em causa nem a ilha nem as suas gentes mas, por favor, não brinquemos com coisas sérias, em manobra política de finalidade mais do que óbvia...Já alguém pensou quantas centenas de vulcões existem por esse mundo fora, alguns em actividade quase permanente, a poderem reclamar idêntico estatuto? E porque não, já agora, os extintos como, por exemplo, o de Viana, em S.Vicente?!

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

[8579] - MÁXIMAS INDISCUTIVEIS...

(E-mail, Adriano M. Lima)

[8578] - AO DIABO, AS VESPAS...


Diz quem sabe que são terríveis, as vespas, cuja picada é sobremaneira dolorosa e que, como as abelhas, costumam atacar em grupos numerosos e ruidosos, espalhando o terror à sua volta...
Ontem, via na TV mais uma história da Agatha Christie em que é figura de proa a velhota Miss Marple, que observa mais com os olhos fechados do que a maioria dos detectives de olhos escancarados...
Mas, antes de falar de vespas, convém  esclarecer que eu sou, desde que aprendi a ler, leitor-devorador da dita literatura policial, por muitos considerada o parente pobre da arte de  escrever...
Gente como a já referida Agatha, George Simenon,  Edgar Allan Poe, Ellery Queen, Arthur Conan Doyle,  Erle Stanley Gardner e  muitos outros,vêm fazendo, ao longo dos tempos, as delicias dos amantes do género e mesmo muitos dos que julgavam, antes de se iniciarem, que o romance policial era para deficientes mentais...Depois de conviver, tantos anos, com as mentes brilhantes de Hercules Poirot - que era belga e não francês - do inspector Maigret, do advogado Perry Mason, do fumador de ópio Sherlock Holmes, eles e os seus criadores como que se materializaram e existem, no meu imaginário, como pessoas reais que, graças a uma argúcia inata e extraordinários poderes de observação e dedução lógica, deslindam as mais intrincadas tramas, urdidas por criminosos igualmente inteligentes e metódicos, em histórias que, sendo fruto de férteis imaginações não perdem a verosimilhança do humanamente possível e do cientificamente aceitável...Costumo chamar-lhes a ficção da realidade...
Voltando às vespas, um amigo de  Miss Marple preparava um veneno, creio que à base de cianeto de potássio, para fazer  frente aos ataques dos incomodativos insectos enquanto, revoltado, vociferava contra a sua existência afirmando que não entendia a necessidade de haver na natureza algo que, pelos vistos, apenas vivia para semear o mal e a dor...Miss Marple encolhia os ombros e disfarçava um sorriso algo enigmático já que ela, com certeza, saberia que, tal como a quase totalidade dos insectos, as vespas têm funções polinizadoras de certas espécies do reino vegetal e, mais do que isso,  elas são extremamente importantes no controle biológico uma vez que quase todos os insectos considerados como praga têm uma vespa como predador natural.
Como dizia um professor de biologia que tive no, então, 6º ano do Liceu, não existe, na natureza, nada supérfluo ou descartavel!

[8577] - À MEMÓRIA DE UM CRAQUE...

FALECEU ONTEM NA CIDADE DE BRAGA O FANTÁSTICO    
DÚ FIALHO  
FUTEBOLISTA DA  MICÁ  DO   MINDÊLO.


SABEM DESTA HISTÓRIA?

CREIO QUE SOMOS POUCOS AINDA VIVOS, QUE SE LEMBRAM QUE O  DÚ FIALHO, JA NÃO ESTAVA DANDO MUITO RENDIMENTO NA ACADÉMICA E PASSOU A NÃO SÊR ALINHADO... ASSIM, FOI JOGAR NO MINDELENSE MAS TAMBÉM COM POUCO SUCESSO E ENTÃO  RESOLVEU IR PARA SÃO TOMÉ COMO CONTRATADO DAS ROÇAS.
EM SÃO TOMÉ ÊLE RECUPEROU E UM PORTUGUÊS CONSEGUIU-LHE UM CONTRATO COM O VITÓRIA DE SETÚBAL. DEPOIS FOI PARA O BENFICA E ACABOU NA SELECÇÃO DE PORTUGAL!!!
SERÁ POSSÍVEL?
DEPOIS DE NÃO PRESTAR NEM PARA A MICÁ E NEM PARA O MINDELENSE, ÊLE SERVIU PARA A SELECÇÃO NACIONAL DE PORTUGAL?!
À FAMÍLIA ENLUTADA AS MINHAS MAIS SENTIDAS CONDOLÊNCIAS.

RUI TUDA SUCRINHA

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

[8576] - FOTOS PREMIADAS 2015 - 001


[8575] - SOBRE O MOMENTO POLÍTICO...


A DISCIPLINA DE VOTO
IMPOSTA PELOS PARTIDOS
AOS SEUS DEPUTADOS
É
INCONSTITUCIONAL!

(Álvaro Barreto)

N.R.
Será que os Juízes do
Tribunal Constitucional
sabem disso?!

[8574] - AS CONFUSÕES DE LULA...

Relíquia histórica...
Carta enviada à Shell em 1986... Facto  verdadeiro_
A Shell tem a carta arquivada.

A empresa Shell abriu os seus arquivos e veio dar a conhecer o conteúdo de uma carta enviada por um consumidor, nos anos 80, ao seu Serviço de Atendimento ao Consumidor. Ela está transcrita na sua forma original, inclusivé com os erros ortográficos e outros:

'Olá! Tenho um Corcel II 1986 a álco e sou cliente dos posto Shell.
Não abasteço em nenhum otro posto há mais de 5 ano. Tô escrevendo porque tô com uma dúvida na qual acho que vocês são os mais indicado a me ajudá. A questã é que tô progamando uma viage para domingo dia 27/10.
Nesse dia será realizado o 2º turno das eleição e mais uma vez vai tê
a proibição de venda de alco da meia noite até a meia noite de domingo.
A chamada lei seca. Mas o trajeto que pretendo percorre no domingo é muito maior do que cabe de alco no tanque do meu carro, já que não vai tê venda de alco, vô te que carrega em alguma vasilha o resto que segundo meus cálculo é um tanque e meio quase 100 litro ...
Gostaria de sabe qual a vasilha mais segura pra transporta o alco ou se tem alguma outra solução pro meu pobrema. Pensei em talvez abastece com gasolina por que a proibição de venda é so de alco pelo que eu vi.
Caso a solução seja mesmo a de transporta o combustive a se usado,
gostaria de sabe se algum posto de vocês na região da Grande ABC poderia faze um desconto por que eu vo está comprando mais de 150 Litro de alco no sábado.
Conto com a ajuda de vocês.
Luis Inacio da Silva
Torneiro Mecânico
São Bernardo do Campo/SP'

Resposta da SHEL

Prezado Sr. Luis Inácio da Silva,
Em retorno à sua carta, gostaríamos de esclarecer que a lei a que o
senhor se refere, proíbe apenas a venda de bebidas alcoólicas nos dias de eleições e não a de combustíveis automotores...
Shell Brasil S.A. 

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/POR MERO ACASO ESTE HOMEM FOI PRESIDENTE DO BRASIL!

(E-mail Valdemar Pereira)

[8573] - MÁXIMAS INDISCUTIVEIS...

(E-mail Adriano M. Lima)

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

[8572] - MAIORIA Á ESQUERDA...


Mandando às urtigas muitas das suas convicções mais ou menos fundamentalistas, gritadas à saciedade antes e durante a campanha eleitoral, estas três cabecinhas pensadoras conseguiram o milagre geométrico da quadratura do triângulo, provando que, em política, afinal, vale tudo desde que se consiga vencer os vencedores...Porque, na realidade, esta estranhíssima coligação - autêntico saco de gatos -  não se bate a favor de coisa nenhuma mas sim e apenas contra a outra coligação, dita de direita e, principalmente,  contra os seus mentores Passos Coelho e Paulo Portas, personagens a abater a todo o custo e cuja "morte" política vale todos os sacrifícios, todas as negações, todas as omissões, todas as promessas vãs, num cocktail politico que, idealizado a partir de tais componentes não poderá ser menos do que execrável!

[8571] - CUIDADO COM A G.N.R....



- Ó Joana, agora não posso atender: estou a conduzir!"

(E-mail Abilio Alves)

[8570] - HOJE FAZEMOS ANOS...

É verdade...Hoje, completam-se sete anos sobre a data do aparecimento do "Arrozcatum" que, há poucos dias,  festejou o facto de ter registado o primeiro meio-milhão de visualizações de página...
Muito se passou nestes últimos sete anos, a nível mundial, nacional e pessoal e, por entre revezes e regozijos, lá fomos cimentando os fundamentos deste espaço de troca de ideias, de diálogo, de crítica - cremos que construtiva - de comunhão, de amizade fraterna e sã e, sobretudo, de um carinho muito grande por Cabo Verde, por S. Vicente, pelo Mindelo e pelos companheiros e amigos que, aqui e ali, fomos coleccionando ao longo destes últimos 72 anos, tantos quantos se passaram já desde o meu primeiro desembarque no Porto-Grande, em 1943...E, como se costuma dizer no Mindelo - si Deus dám vida má' saúde - por aqui continuaremos nesta caminhada a que dedico muita da minha devoção por sítios e gentes que são parte muito importante da minha razão de ser!
Braça pâ tudo genti!

P.S. - Por mero acaso,  julgo, hoje também faz anos o meu mano Tuta
a quem, daqui, endereço "un braça pertód" de muita e fraternal amizade!

terça-feira, 20 de outubro de 2015

[8569] - SE O ABACATE É BOM...

...DA SEMENTE, NEM FALAR!!!


Os segredos que esconde o caroço do abacate vão deixar muita gente de boca aberta, certamente!
Já muito se falou nos benefícios que o abacate tem para a nossa saúde, mas no entanto muito pouca gente conhece o verdadeiro poder do seu caroço.
Só para se ter uma noção, um caroço de abacate tem a quantidade ideal de fibras que uma pessoa deve ingerir diariamente. Mas não é só isso, pois é no caroço que está concentrada a maior parte dos antioxidantes do abacate, cerca de 70%.
Hoje vamos ficar a conhecer os vários benefícios que o caroço dessa deliciosa fruta pode nos proporcionar e ficar a saber como o utilizar.
1)Como dissemos, há uma grande concentração de antioxidantes no caroço de abacate.  Os antioxidantes protegem as células sadias do organismo, combatendo os radicais livres. O resultado disso, é a prevenção de doenças cardíacas, diminuição do colesterol e o combate a várias outras doenças. Há neste caroço uma grande quantidade de flavonoides, uma classe muito especial de antioxidantes que, entre outras coisas, ajuda a combater o cancro. Quem sofre  dessa doença deve investir em alimentos ricos em flavonoides, como o caroço de abacate.
2)O aparelho digestivo é composto por vários órgãos que, quando ficam inflamados, alteram o processo da digestão. É comum, por exemplo, o desconforto e a dificuldade de absorver nutrientes. O caroço do abacate reduz não somente esse tipo de inflamação, mas muitas outras.
3)O caroço de abacate é ótimo para controlar a diarreia.
4)O caroço do abacate não só previne gripes e constipações, como também as cura. Isso acontece porque  tem o poder de fortalecer o sistema imunitário.
5)Muita gente, quando está ansiosa, procura acalmar-se com comidas calóricas. A novidade é que o caroço de abacate pode ser um ótimo alimento para diminuir essa necessidade de comer fora de horas, e consequentemente, ajudar a perder peso.
6)Ele também colabora bastante para manter o baixo nível de açúcar no sangue.

COMO USAR O CAROÇO DO ABACATE

Com uma faca, corte o abacate ao meio, longitudinalmente e, em seguida, retire o caroço das metades do abacate.
Deve guardar o caroço num saco ou num recipiente de plástico, bem fechado, no frigorífico. Na hora de usar, rale um pouco e coloque no liquidificador com outros ingredientes como banana, maçã, etc., além de água, para fazer uma deliciosa e saudável bebida. Outra opção é ralar um pouco sobre os alimentos como sopas, guisados, saladas, etc... E FAÇA O FAVOR DE SER MAIS FELIZ!!!

(E-mail Tuta Azevedo)

[8568] - A SANGRENTA RAPINAGEM...



Sabe quem quer afundar Portugal e a Europa, como num jogo de batalha naval?

Sabia que a Goldman and Sachs, o Citygroup, o Wells Fargo, etc. apostaram biliões de dólares na destruição do euro? Se o EURO cair ou desvalorizar eles ganham milhões?
Sabia que obtiveram avultadíssimos lucros durante a crise financeira de 2008 e houve suspeitas de que foram eles que manipularam o mercado?
Sabia que o Senado norte americano levantou um inquérito que resultou na condenação destes gestores que apostaram em tombar a Europa?
Sabia que ficou demonstrado que o Goldman and Sachs aconselhou os seus clientes a efectuarem investimentos no mercado de derivados num determinado sentido? Mas a Goldman realizou apostas em sentido contrário no mesmo mercado?
Sabia que deste modo, obtiveram lucros de 17 biliões de dólares (com prejuízo para os seus clientes)?
Sabia que estes manipuladores se estão a transformar nos homens mais ricos e influentes do planeta e se divertem a ver os países tombar um por um?Sabia que todos os dias são lançadas milhões de pessoas no desemprego e na pobreza em todo o planeta em resultado desta actividade predatória?
Sabia que tudo acontece com a cumplicidade de alguns governantes e das autoridades reguladoras?
Sabia que desde a crise financeira de 1929 que o Goldman and Sachs tem estado ligado a todos os escândalos financeiros que envolvem especulação e manipulação de mercado, com os quais tem sempre obtido lucros monstruosos?
Sabia ainda que este banco tem armazenado milhares de toneladas de zinco, alumínio, petróleo, cereais, etc., com o objectivo de provocar a subida dos preços e assim obter lucros astronómicos, manipulando o mercado?
Sabia que desta maneira, manipula o crescimento da economia mundial, e condena milhões de pessoas à fome?
Sabia que a Goldman, com a cumplicidade das agências de rating, pode declarar que um governo está insolvente, como consequência as yields sobem e obriga-os, assim, a pedir mais empréstimos com juros agiotas impossíveis de sustentar?  (Como fez com Portugal).  Em simultâneo impõe duras medidas de austeridade que empobrecem esse pais.
- De seguida, em nome do aumento da competitividade e da modernização, obriga-os a vender os sectores económicos estratégicos (energia, águas, saúde, banca, seguros, etc.) às corporações internacionais por preços abaixo do que valem.
- Para isso infiltra os seus quadros nas grandes instituições políticas e financeiras internacionais, de forma a manipular a evolução política e económica em seu favor e em prejuízo das populações.
(cargos de CEO do Banco Mundial, do FMI, da FED, etc. fazem parte quadros oriundos do Goldman and Sachs. E na UE estão: Mário Draghi (BCE), Mário Monti e Lucas Papademos (primeiros-ministros de Itália e da Grécia, respectivamente), entre outros.
Sabia que alguns eurodeputados ficaram estupefactos quando descobriram que alguns consultores da Comissão Europeia, bem como da própria Angela Merkel, tem fortes ligações ao Goldman and Sachs?
Sabia que este poderoso império do mal está a destruir não só a economia e o modelo social, como também as impotentes democracias europeias?

  Texto adaptado de Domingos Ferreira, Professor/Investigador Universidade do Texas, EUA, Universidade Nova de Lisboa

(E-mail de John Leão)

[8567] - EM BUSCA DO MACACO-VERDE...


Este pequeno primata - Chlorocebus sabaeus - tem pelagem dourado-esverdeada e mãos e pés pálidos...A ponta da cauda é amarelo-dourada, como a parte posterior das coxas e das bochechas...Os machos possuem o escroto azul-claro...É abundante no Senegal, até ao Rio Volta, sendo uma espécie endémica das florestas secas do Sahel até à fronteira das florestas húmidas...Terá sido levado para Cabo Verde e para o Caribe, cerca do séc. XVII, provávelmente em barcos negreiros...
No que respeita a Cabo Verde, chegámos a ter notícia da sua existência em S. Tiago desconhecendo, no entanto, se aínda existirão alguns descendentes desses "colonizadores" esverdeados que, segundo consta, eram um óptimo petisco o que explicaria a sua extinção nas ilhas...
Quem sabe de algo, sobre este assunto?!

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

[8566] - PRESIDENCIAIS SEM VERNIZ...


Enquanto Marcelo Rebelo de Sousa afirmava, não há muito,  que a líder bloquista Catarina Martins foi a "grande surpresa" dos debates eleitorais e que revelou "muita inteligência" esta, com uma elevação digna de registo, respondeu ontem, afirmando que, com relação a este Candidato à Presidência, "seria uma irresponsabilidade estender uma passadeira vermelha a um comentador televisivo com posições retrógradas e de direita"... Assim mesmo, forte e feio, que estas coisas da política não se discutem à mesa do chá!

domingo, 18 de outubro de 2015

[8565] - POEIRA DO PASSADO...


MINDELO - "CASA MIRANDA" 
 QUALIDADE - BOM-GOSTO - SIMPATIA!
(Clube Matiota)

[8564] - PARECEM TANTOS...

(Foto - António Armando Corte-Real Gonçalves)

PARECEM MUITOS?!  E NEM SEQUER VIERAM TODOS OS QUE JÁ
CÁ ESTÃO, NEM OS QUE AÍNDA HÃO-DE CHEGAR...
DIA - 5 DE OUTUBRO DE 2015
HORA - 08H30
LOCAL - LISBOA - LARGO DO MORTIM MONIZ

(E-mail Tuta Azevedo)

{8563] - INVESTIR EM ELEFANTES BRANCOS...

Em vésperas de eleições, o governo pega numa velha reivindicação da oposição e alega estar a construir as bases para que Santo Antão tenha o seu aeroporto “nos próximos anos”

Intervindo no ato comemorativo da passagem de Ribeira das Patas a vila (na foto), José Maria Neves prometeu, a cinco meses das eleições legislativas, que o próximo aeroporto de Cabo Verde será em Porto Novo. O primeiro-ministro asseverou que o seu governo está a construir as bases que permitam, “nos próximos anos” que essa infraestrutura seja realidade.

Segundo o primeiro-ministro, “a próxima fase será, com certeza, o aeroporto do Porto Novo, para servir a ilha de Santo Antão. Temos outras infraestruturas em carteira para Porto Novo, designadamente no domínio do saneamento que exigem grandes investimentos”, e assegurou que o seu governo está a mobilizar recursos para realizar esses investimentos “fundamentais para o crescimento do país”, sublinhando que “as bases estão lançadas para que, no futuro, Porto Novo e Santo Antão tenha, essas infraestruturas”. (in O Liberal).

N.R. - Tenho o maior respeito pelos santantonenses e a maior admiração pela sua ilha, que considero, sob o ponto de vista telúrico, a mais bela de Cabo Verde...Desculparão,  por isso, que eu ache um
enorme esbanjamento dos meios de que o país tanto necessita para outras infraestruturas socio-economicamente rentáveis, a construção de um aeroporto - como escreveu um amigo meu - A CINCO MINUTOS DE VOO de outro aeroporto, embora noutra ilha...Por favor, finquem os vossos pés, firmemente, no solo bendito dessa ilha celeiro e exijam do governo do vosso país que invista naquilo que realmente interesse ao  progresso e ao bem-estar das populações e não em obras de fachada que nada acrescentam ao desenvolvimento sustentavel das laboriosas gentes de Santo Antão!