tag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post1475735054340107349..comments2024-01-02T09:06:10.892+00:00Comments on ARROZCATUM: [7526] - AS BRUMAS DO RIO GÃMBIA...Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13592863065715295436noreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-74780795225769666362014-10-19T19:44:47.617+01:002014-10-19T19:44:47.617+01:00Muita gente gostaria de ser o que somos, o que cri...Muita gente gostaria de ser o que somos, o que criamos<br />Mas existem "teimosos" (odientes/invejosos) incorrigiveis <br /><br />Eduardo OliveiraAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-46372748792541081792014-10-16T23:21:40.450+01:002014-10-16T23:21:40.450+01:00No artigo vislumbra-se bem o fenómeno da rejeição ...No artigo vislumbra-se bem o fenómeno da rejeição de si próprio. O caboverdeano tem que assumir-se como tal e deve orgulhar-se da cultura que criou ao longo de séculos. Tem uma identidade própria e não tem que se procurar fora si próprio.<br /><br />MatrixxAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-47278276995016393022014-10-16T13:53:40.630+01:002014-10-16T13:53:40.630+01:00To be or not to be. Eis aqui um dilema Shakespiria...To be or not to be. Eis aqui um dilema Shakespiriano.<br />Quando estamos convencidos de uma verdade vem outro ‘tesard=defensor de uma tese em francês’ e diz o contrário. E ficamos todos perplexos perdemos o rumo? Mas quem somos nós? Africanos, euroafricanos, crioulos, cabo-verdianos atlânticos, pretos, mestiços, etc e mais e mais….<br /><br />Lembrem-se que segundo uma verdade conveniente dos anos 60/70, Amilcar Cabral ‘a tranche’ definitivamente la questão com a sua tese/teoria naquela altura julgada exacta que Cabo Verde é África tout court a prova que ele e a Guiné Bissau é um único país (irmanados na luta), que os dois paíse serão libertos do jugo coloial português e os dois povos que sempre foram irmão reunidos, irmanados sob a égide do Paigc, rumo à união orgânica definitiva dos dois povos. ‘Affaire portanto Tranché’ para sempre. <br />Lembrem-se que esta tese de Amilcar Cabral contradizia : <br />-a dos Claridosos, julgada conservadora e nos anos 70, ver reaccionária, a que defendia a cabo-verdianidade exclusiva das ilhas <br />-e a do regime de salazar caeteano que defendia a portuguesidade ‘tout court’ das ilhas. <br /><br />No fundo Amilcar Cabral e o ancien regime português eram a antítese e a tese nesta questão. Os Claridosos estavam apertados com um autêntico ‘garotche’. <br /><br />Em 1975 pensou-se que se atirou o problema pelas janelas ‘Affaire Tranché’ e voilà que ela entra pela porta adentro ‘Affaire a nouveau Non Tranché’. Quem tem razão: todos e ninguém!!! Portanto isto é uma questão equivalente a do ovo e da galinha, cada um encontrará a resposta que pretende. Ela está aqui:<br /><br />- Cabo Verde é um Estado africano e os caboverdianos hoje africanos sim.<br />-Cabo Verde é África e os cabo-verdianos identificam-se com a África eo s africanos continentais tenho dúvidas. <br /><br />Assim o Jornalista Santos veio destabilizar um pouco este equilíbrio intelectual frágil sobre esta matéria sobre a qual assentou todos os regimes ’ y compris’ o democrático.A Rosário atirou uma autêntica pedrada no charco, como é agora moda dizer. <br /><br />Nisto tudo quem sai beliscado ó o PAIGC/CV que se legitimou com a tese de Cabral e atingiu o poder total com a independência para cumprir o desiderato de Cabral, que era trazer Cabo Verde de retorno a África (de onde nunca deveria ter saído) e a África de retorno a Cabo Verde. O Paigc defendia assim a sua legitimidade histórica e o partido único: não podia haver em cabo verde outro partido que pudesse construir este destino glorioso e radiante para os cabo-verdiano a não ser ele mesmo. <br />José Fortes Lopeshttps://www.blogger.com/profile/01258385341442410340noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-7192362232347122902014-10-16T09:34:11.175+01:002014-10-16T09:34:11.175+01:00mais um lapso no meu primeiro comentário, queria ...mais um lapso no meu primeiro comentário, queria dizer:<br />'Assino por baixo anónimo'José Fortes Lopeshttps://www.blogger.com/profile/01258385341442410340noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-52736675591753471152014-10-16T09:28:30.494+01:002014-10-16T09:28:30.494+01:00Um lapso queria dizer
'e deve irritar ao rubr...Um lapso queria dizer <br />'e deve irritar ao rubro os que teimam em 'Pensar Bem e Único''José Fortes Lopeshttps://www.blogger.com/profile/01258385341442410340noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-79918495879063350322014-10-16T09:26:11.563+01:002014-10-16T09:26:11.563+01:00Arrozcatum destaca mais um dos múltiplos brilhante...Arrozcatum destaca mais um dos múltiplos brilhantes artigos de Rosário da Luz publicado no Expresso das ilhas. O mínimo que se possa dizer é que este artigo é politicamente incorrecto, 'decoifant' e deve irritar ao rubro os que teimam em não 'Pensar Bem e Único', na óptica dos cânones impostos a uma sociedade domesticada. No meio de um marasmo intelectual só podemos nos deliciar com a qualidade das análises da senhora Rosário, mesmo nem sempre concordando com a sua opinião.José Fortes Lopeshttps://www.blogger.com/profile/01258385341442410340noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-4363461987553533252014-10-16T08:53:17.852+01:002014-10-16T08:53:17.852+01:00Assino por baixo Adriano. O pensamento correcto e ...Assino por baixo Adriano. O pensamento correcto e uma forma bacoca de africanismo generalista colocam-nos num dilema identitário permanente. Devemos ser aquilo que a natureza ditou e não aquilo que os políticos querem, estes que quando a natureza não é como eles pensam ignoram-na ou teimam que ela deva ser como querem os manuais polítcos. A moda da rejeição pegou em cabo Verde e acabamos por rejeitar nós mesmos, num autêntico processo de estilo hara-kiri, o sintoma de uma doença social e cultural que tem abalado a nossa sociedade, nomeadamente a mindelense. José Fortes Lopeshttps://www.blogger.com/profile/01258385341442410340noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-38899427686457047782014-10-16T00:16:57.982+01:002014-10-16T00:16:57.982+01:00A senhora Rosário da Luz é uma voz livre e de gran...A senhora Rosário da Luz é uma voz livre e de grande valia para as nossas reflexões colectivas sobre o que somos e o que queremos ser. <br />Conforme se deduz das suas palavras, não creio que o cabo-verdiano precise de olhar para o passado da escravatura como forma de catarse, porque a fome desde cedo se impôs como o principal tormento da sua existência. A fome é, pois, a sombra mais tenebrosa na nossa memória histórica e social, de tal maneira que ela própria deve ter-se encarregado de folgar as grilhetas da escravatura, naturalmente que por conveniência dos patrões. Com efeito, de um modo geral, não há relato de que o escravo sofresse ou morresse de fome, pois isso não convinha ao seu proprietário, mas se tal aconteceu só pode ter sido por causa da natureza madrasta das nossas ilhas. O que é relatado é que tempo houve em que o patrão libertou os escravos para ele próprio escapar às agruras da fome.<br />Quanto ao resto do excelente discurso da autora, o cabo-verdiano só pode apurar e fortalecer a sua identidade olhando para dentro de si próprio para salvaguardar e aprofundar o que de positivo colheu no cruzamento de influências civilizacionais e passou a estruturar o seu perfil humano e cultural. Rejeitar a influência europeia é tão pernicioso como eliminar o que de autêntico possa remanescer da presença africana. No fundo, a nossa miscigenação é uma realidade com força suficiente caldeada ao longo de séculos para resolver e ultrapassar quaisquer pontos de conflito que possam subsistir do confronto longínquo de culturas. Julgo que isso foi há muito resolvido e se algumas questões afloram na actualidade é por culpa exclusiva de certa política cultural do Estado, que tem procurado acender conflitos onde eles não existem. Em S. Vicente ou em Santiago, em S. Nicolau ou no Fogo, o cabo-verdiano vive na autenticidade dos seus sentimentos e das suas opções livres, imune aos ardis de quem pensa que deve regular e postular todas as suas inclinações naturais de povo mestiço.<br /><br />Anonymousnoreply@blogger.com