tag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post5578553428137108796..comments2024-01-02T09:06:10.892+00:00Comments on ARROZCATUM: [7192] - I N S A N I D A D E ...Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13592863065715295436noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-75255008075701869632014-07-21T10:03:45.149+01:002014-07-21T10:03:45.149+01:00É isso mesmo, Dilita. O homem não evoluiu nada des...É isso mesmo, Dilita. O homem não evoluiu nada desde há mais de 2000 anos. O progresso material conferiu-lhe um revestimento exterior de verniz (civilizacional) mas o miolo continua exactamente o mesmo. A capa de verniz é tão ténue que estala à mínima circunstância adversa. E estalando emerge a tal componente reptiliana do cérebro, a que comanda o instinto primária. E olhe que isso acontece com qualquer raça e em qualquer quadrante geográfico. Porém, é mais chocante quando acontece com povos de cultura ocidental, os que exteriormente ostentam o tal verniz civilizacional e são os mais directos beneficiados no campo das ideias e dos princípios humanísticos.Adriano Miranda Limahttps://www.blogger.com/profile/16678359151673400331noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-85410480691967611912014-07-21T00:17:38.134+01:002014-07-21T00:17:38.134+01:00Esta tragédia deixa-me quase sem palavras. Todos s...Esta tragédia deixa-me quase sem palavras. Todos sabemos que os desastres acontecem, e por vezes há aviões que se despenham, e aí temos as terriveis consequencias. Lamentamos, mas são acidentes, acontecem... Isto porém é diferente; daí toda a revolta que nos assalta. A Guerra sempre foi um Monstro Hediondo (como disse o escritor) mas a guerra antiga aquela que era travada frente a frente num campo de batalha (embora também não a aprove, pois não aprovo nenhuma) tenho de chamar-lhe um combate leal. Actualmente está um homem, poderei chamar-lhe assim? sentado frente a um instrumento, até pode estar regalado a tomar café, carrega num botão e dispara um objecto horroroso que vai matar a kilómetros de distância. E ele o executor fica impávido, sereno quiçá satisfeito até.Onde está a consciencia desta gente? Não entendo. <br />Já escrevi no meu modesto blog, há algum tempo, que o ser humano não evoluiu ao nível de todo o <br />resto. Sim porque a evolução foi grande em muitos factores. Por vezes essa evolução (aqui não me refiro a guerra nem a armas) até foi fatal para muita gente. Mas muita coisa foi também benéfica. O ser humano não evoluiu:- já devia ter outra forma de pensar, e naturalmente de agir. Teve experiencias horriveis, devia ter aprendido com elas, e sentir que a vida é para todos viverem, e nada tem mais valor do que a vida, a familia, a paz. Desde pequena que ouço dizer " o mundo está bem feito." Permitam que discorde dessa afirmação:- no que respeita à Natureza, SIm! Quanto aos ocupantes da terra os seres humanos, Não! Claro que existem exepções, são a grande parte, e ainda bem, são os que sofrem, se não fisicamente, mas psicológicamente com toda a certeza.<br />Isto é tudo muito triste, esperança no melhor, é dificil. Que mais tragédias estarão na forja?...<br /><br />Zito amigo, perdoe a minha intromissão tão extensa, e tão pouco bem escrita, mas o assunto não me inspira para fazer melhor.<br />Abraço.<br />Dilita. dilitahttps://www.blogger.com/profile/09892312254484852738noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-83868883959378911822014-07-20T12:55:20.541+01:002014-07-20T12:55:20.541+01:00Eu tentei dar o mote para conversarmos um pouco ac...Eu tentei dar o mote para conversarmos um pouco acerca da natureza humana, mas... ninguém apareceu. Penso que momentos trágicos como estes, em que a bestialidade humana se desvenda sem máscara e em toda a sua fealdade, devia fazer-nos reflectir sobre quem somos, o que somos e para onde caminhamos. Como espécie humana, claro.Adriano Miranda Limahttps://www.blogger.com/profile/16678359151673400331noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-9251265326511648822014-07-19T00:20:48.315+01:002014-07-19T00:20:48.315+01:00As interrogações aqui colocadas são de grande pert...As interrogações aqui colocadas são de grande pertinência.<br />Graças ao progresso tecnológico, sobretudo o registado nas últimas décadas (os transportes aéreos, a net, o skype, etc), o homem devia sentir-se mais próximo da mente e do coração do seu semelhante, mas continua tão distante como em eras longínquas. Nenhum progresso material está a ser capaz de instilar compaixão no coração do homem a ponto de rejeitar, sob todo o pretexto, fazer mal gratuitamente ao seu semelhante. Portanto, tudo indica que a porção reptiliana do nosso cérebro (que ainda não evoluiu e impulsiona o instinto) permanece intacta e imune às influências da racionalidade. <br />Temos um importante legado teórico que vai desde um Platão a um Hume, um Leibniz, um Newton, um Kant e um Einstein. Com base nisso tentamos localizar e fortalecer pontos de apoio interiores na nossa sensibilidade (que se diz humana) e entendimento, mas a realidade demonstra que tudo se esgota na própria epistemologia. Esta quase se limita a ser um fim em si mesmo, entusiasmando-se nos conceitos e princípios que destila, mas incapaz moldar a mente de modo a dar-se o salto que transporte o homem para a espiritualidade que deve ser um sonho secreto. Ou o sonho de quem nos criou.<br />Quando olho para as caras de alguns cossacos e eslavos e me recordo da barbárie que ocorreu não há muitos anos nos Balcãs, convenço-me de que são uma das máscaras do primitivismo que ainda persiste persiste em nós. Foi gente dessa estirpe que disparou o míssil contra o avião comercial. <br />Como diz Kant, o nosso conhecimento não reflecte uma realidade objectiva em si porque é o resultado de simples representações construídas pelas estruturas da razão. E, assim sendo, existirão, admite-se, outras vias conducentes à verdade que estão fora das estruturas da mente, possivelmente localizadas ou oscilando no limiar entre a razão que conhecemos nos seus limites e outras capacidades que se expandem numa dimensão inapreensível. Mas pergunta-se se o nosso cérebro continuará a evoluir numa relação de causa-efeito entre as potencialidades neuroniais e a crescente complexidade dos desafios do espírito, como admite Edgar Morim. É essa dimensão desconhecida que abrange o campo das especulações estéreis e perpétuas, como é a metafísica, ou será onde a consciência se rende resignada, refugiando-se na fé tout court?<br />Adriano Miranda Limahttps://www.blogger.com/profile/16678359151673400331noreply@blogger.com