tag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post6873677894548835367..comments2024-01-02T09:06:10.892+00:00Comments on ARROZCATUM: [8217] - O CAOS URBANISTICO...Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13592863065715295436noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-20522016402325155422015-06-05T09:06:43.306+01:002015-06-05T09:06:43.306+01:00ESTE COMENTÁRIO TEU ADRIANO VEM MESMO A PROPÓSITO
...ESTE COMENTÁRIO TEU ADRIANO VEM MESMO A PROPÓSITO<br />UMA INTERPELAÇÃO AOS ARQUITECTOS CABO-VERDIANO:<br />NO COMENTÁRIO DE ADRIANO MIRANDA LIMA.<br />ALGUÉM (ARQUITECTOS CMSV ENGENHEIROS CIVIS) PODE EXPLICAR COMO É POSSÍVEL AUTORIZAR MARQUISES E VARANDAS PROJECTADAS ATÉ AO MEIO DE UMA RUA? EM QUE PAÍS DO MUNDO É QUE SE VIU ISSO? <br />************************************************************************<br />COMO É QUE A CMSV PODE AUTORIZAR ESTE TIPO DE OBRAS?<br />****************************************************************************<br />POIS É SÃO DESTAS ABERRAÇÕES LEVIANDADES ARQUITECTÓNICAS QUE DESCREVE ADRIANO M. LIMA DA SUA ÚLTIMA VISITA A S.VICENTE, HORRORIZADO COM A DESCARACTERIZAÇÃO URBANA DESTA LINDA CIDADE. ESTA GERAÇÃO ACTUAL NÃO MERECE A CIDADE QUE HERDOU !!!!<br />É PRECISO PÕR COBRO AO DESLEIXO E INCÚRIA QUE GRASSA NAQUELA TERRA!!!<br />LEIAM AQUI ESTE COMENTÁRIO DE ADRIANO M LIMAJosé Fortes Lopeshttps://www.blogger.com/profile/01258385341442410340noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-14249819187638121812015-06-04T13:31:28.647+01:002015-06-04T13:31:28.647+01:00Infelizmente, é esta a realidade urbanística na no...Infelizmente, é esta a realidade urbanística na nossa ilha de S. Vicente. Este é o rosto de uma realidade que me desgosta profundamente sempre que vou de visita, como aconteceu recentemente. Eu até procuro fechar os olhos para não o ver, mas o fenómeno é de uma fealdade tão agressiva que é impossível ignorá-lo, adoçá-lo com olhos benevolentes ou desculpá-lo com julgamento tolerante. Aquilo é feio demais para poder ser verdadeiro. Aquilo destrói e compromete a intenção de vender um panorama minimamente aceitável a quem nos visita com fins turísticos. Aquilo não se vê em mais lado nenhum.<br />Nem a pobreza pode justificar semelhante atentado contra o bom gosto, nem as autoridades podem continuar a pactuar com a bandalhice. Cheguei a Portugal e tive o cuidado de verificar se em alguma vila ou aldeia se verificava tal quadro de fealdade e atropelo à estética. Nada, não se vê nada parecido. Só no Cabo Verde da actualidade.<br />Perguntei a alguém com responsabilidades públicas e a explicação é esta. Toda a gente quer comprar um pedaço de terreno público para construir e tem o aval da câmara, mas sem a exigência de qualquer projecto de financiamento para a construção. Vão construindo conforme podem, primeiro as paredes, depois o tecto, e o resto logo se verá, até que habitam o interior sem que a casa tenha sido concluída ou sequer objecto de prévia vistoria das autoridades. Isto é o que mais acontece nos arredores, mas mesmo mais próximo do centro também se vêem habitações por pintar. Mais disse que alguém propôs que se passasse a ser vendido terreno para habitação só mediante um projecto completo, principalmente o do financiamento da construção. Não foi aceite. Deduz-se que os autarcas têm receio de perder eleitorado com medidas impositivas.<br />Perguntei a um primo que vive na Praia se lá acontece o mesmo e ele e disse-me que é ainda muito pior. E que a nossa cidade até tem um ar civilizado comparado com o que se vê na Praia.<br />Conclusão: aquilo está entregue ao Deus dará. Não há autoridade pública capaz de meter na cabeça das pessoas que aquele panorama nos é prejudicial a todos os títulos e que nenhum cabo-verdiano se pode orgulhar de tal situação caótica.<br />Mas não é preciso ir às fraldas, pois encontram-se na “morada” situações verdadeiramente confrangedoras a denunciar que não houve (ou não foi cumprido) qualquer plano urbanístico em certas zonas onde proliferou a construção de novas e mais modernas habitações. Estou a falar de Alto Miramar, Alto Celarino, Madeiralzinho, Cruz de João d’Évora, Chã de Alecrim, Monte, etc. Em muitos casos construiu-se e ampliou-se habitação sem acautelar um espaço conveniente para os arruamentos. É um autêntico atropelo. Mas há uma situação particular que brada aos céus. Quando se vai na rua que sobe em direcção ao Madeiralzinho, depois de se virar à direita ultrapassando a estação da ENACOL, e mesmo antes do estabelecimento de ensino secundário ali construído há cerca de 12 anos, depara-se o seguinte. No lado direito dessa rua existe um prédio de uns 3 ou 4 andares, em que a marquise ou varanda do 1º andar é tão projectada para a frente que um camião com certa altura não consegue passar, sob risco de colidir com essa aberração. E qual foi a solução encontrada? Estamparam nessa aberração um sinal de trânsito com o limite de altura que podem ter os veículos que circulam na via pública. Atenção que essa é uma zona de prédios novos e altos. Disseram-me que o dono daquilo é alguém que pertencia à Câmara da cidade. Está tudo dito, não é?<br />Adriano Miranda Limahttps://www.blogger.com/profile/16678359151673400331noreply@blogger.com