tag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post771402038251427104..comments2024-01-02T09:06:10.892+00:00Comments on ARROZCATUM: [7754] - O LUGAR DA HISTÓRIA - 2...Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/13592863065715295436noreply@blogger.comBlogger21125tag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-74451406603436702872015-02-08T20:52:23.823+00:002015-02-08T20:52:23.823+00:00O que questiono é o facto do PAIGC(CV) ter impedid...O que questiono é o facto do PAIGC(CV) ter impedido a existência de qualquer partido político que porventura viesse a ser constituído, reclamando para si próprio o direito de ser o único a governar Cabo Verde excluindo quaisquer outras forças que pudessem participar nessa governação, facto que levou a uma ausência de equilíbrio culminando em despotismo, com todas as suas implicações. Este partido que se constituiu num hábil manipulador de massas, não fez mais do que trair os ideais de liberdade e a confiança que o povo nele tenha “talvez” depositado. <br /><br />Matrixx<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-35744708131374468332015-02-07T20:06:53.226+00:002015-02-07T20:06:53.226+00:00DE ARSÉNIO DE PINA, POR E,MAIL...
Artigo important...DE ARSÉNIO DE PINA, POR E,MAIL...<br />Artigo importante e corajoso na sequência do anterior do amigo José Fortes da Silva que desmistifica muita valentia nacionalista do período pré-independente chamando-a pelo seu verdadeiro nome. Viveu a mudança com o entusiasmo da juventude, mas bem cedo se deu conta da sua enormidade e das injustiças cometidas, que nos relata agora na sua crueza. Eu só posso presumir o que se passou – presunção que é verdade inteira enquanto não se provar o contrário, que nunca se provou – por ter estado fora do país a especializar-me em Pediatria e regressado, com a família, em 1976, transbordante de entusiasmo e de vontade de contribuir para a realização dos ideais liberais, de liberdade de expressão do pensamento e de associação para todos os cidadãos ligados à ideia da independência. Sentia-me militante sem cartão do Partido e acreditava que os amigos que viraram políticos e tomaram o leme da governação comungavam dos mesmos ideais, o que me impedia de ver a realidade e impedia outros amigos do peito que ficaram em Cabo Verde de me contarem as arbitrariedades praticadas, receosos que eu pudesse ser militante fundamentalista delator. Outrossim, a minha tarefa na criação da PMI/PF era de tal forma exclusiva que não me sobrava tempo para outras actividades. Só muito mais tarde é que me fui apercebendo da realidade, mas sem acreditar que os governantes principais estivessem ao corrente das anomalias. Foi a partir daí que botei a mão na pena, embora mansamente e sem meter a boca no trombone para não ferir eventuais inocentes. O artigo mais revulsivo foi produzido em 1988 e levou seis meses a ser publicado no Voz Di Povo, e só o foi por ter ameaçado publicá-lo no Terra Nova, onde falava da nossa socialização da Medicina e da necessidade de se entrar no multipartidarismo. Constou-me que esse número do jornal se esgotou na Praia e houve gente a fazer fotocópias do mesmo.<br />Actualmente subscreveria o artigo do José Fortes da Silva, com a ressalva de discordar da sua opinião quanto às intenções da UDC por os seus dirigentes terem estado conluiados com o governo colonial e haver risco neo-colonial pelas posições defendidas por Spínola, e a UPIC não dispor de força para levar avante a sua política. Somente o PAIGC, no contexto revolucionário que se vivia no mundo lusófono, poderia, como fez, levar à independência, e teria tido melhores resultados, causando menos sofrimento a muito boa gente (que classifiquei num artigo às direitas que foi considerada da direita) que foi ofendida, caluniada, forçada a abandonar o país, ou presa por simplesmente discordar da sua política, se os seus dirigentes não se tivessem empolado de arrogância e tornado intractáveis, impedindo-os de ouvir a opinião de pessoas competentes, experientes e idóneas que não militavam no Partido. A infalibilidade, somente papal, e mesmo esta, embora limitada a assuntos de fé, contestável.<br />Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/13592863065715295436noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-70671081191321203212015-02-07T10:41:22.096+00:002015-02-07T10:41:22.096+00:00Caro António Mendes
Está em preparação a 3ª Parte...Caro António Mendes <br />Está em preparação a 3ª Parte e Fim desta trabalho. Gostei de ler as palavras do Adriano Lima e as suas. É preciso lavar as nódoas que ensombram CV o seu passado tumultuoso do período de tomada do poder em que jovens foram mais do que manipulado para cometerem actos condenáveis face aos valores que sempre ordenaram os cabo-verdianos que se resume em: morabeza. Como diz bem António Mateus, o coração do povo cabo-verdiano, que sabe sofrer mas também sabe amar, a porta se abrirá para todos os reencontros. Mas antes disso toda a luz tem que ser feita sobre estes 40 anos da nossa História. Este é o meu propósitoJosé Fortes Lopeshttps://www.blogger.com/profile/01258385341442410340noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-63425552477605068522015-02-06T23:47:00.060+00:002015-02-06T23:47:00.060+00:00Vamos esperar a continuação desta narrativa ou est...Vamos esperar a continuação desta narrativa ou está ela encerrada? Felicito o autor e este blogue por este assunto de muito interesse e oportunidade. No coração do povo cabo-verdiano, que sabe sofrer mas também sabe amar, a porta se abrirá para todos os reencontros. Queiram os políticos e os homens proceder para que isso seja uma realidade.Antónia Mateusnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-92217760850176157752015-02-06T22:36:18.769+00:002015-02-06T22:36:18.769+00:00Não tem que se preocupar com as gralhas, senhor Jo...Não tem que se preocupar com as gralhas, senhor João de Maninha. O importante é dizer o que se pensa sem medo e com o coração limpo.Maria de Lourdesnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-18012534421353520222015-02-06T22:33:08.168+00:002015-02-06T22:33:08.168+00:00Julgo que os sucessores da força política que tomo...Julgo que os sucessores da força política que tomou poder por conjugação favorável de circunstâncias históricas (via revolucionária),não terá nada a perder se pedir desculpas públicas por excessos cometidos contra cidadãos cabo-verdianos cujo único delito foi não aderir ao partido único e ousar ter opinião diferente. Não lhes fica mal, pelo contrário, será um acto que só os favorece aos olhos da nação. <br />Aliás, o actual PAICV, se quiser fazer jus à sua condição de membro da família do socialismo democrático, tem de lavar as nódoas que ensombram a sua imagem e se reportam àquele passado tumultuoso do período de tomada do poder. Algo me diz que a nova presidente do partido não vai descurar essa medida, tão depressa assume o seu cargo no pleno das responsabilidades.<br />O José Lopes trouxe-nos matéria para reflexão e troca de opiniões, e bom seria que mais comentadores viessem à liça.<br />Adriano Miranda Limahttps://www.blogger.com/profile/16678359151673400331noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-89688839357722128382015-02-06T19:35:39.060+00:002015-02-06T19:35:39.060+00:00Desculpem os erros. Muitas vezes, a raiva contribu...Desculpem os erros. Muitas vezes, a raiva contribui para os pequenos erros de màquina<br />Jom de Nha ManinhaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-6572452022951739442015-02-06T19:33:13.235+00:002015-02-06T19:33:13.235+00:00Pois bem, meus irmãos, Incendiar sem prévenir bomb...Pois bem, meus irmãos, Incendiar sem prévenir bombeiros é acto de piromaniacos. Foram os instrumentos dos malandros que se apoderaram vergonhsamente do vosso trabalho que foi sabotado com a adulteração dos ideias. Pretendem continuar com o programa de Cabral mas é pura mentira, grande ofensa à sua memôria, argumento que so os incautos engolam sem mastigar porque é indigesto. <br />Embora tivesse recoltado um manacial de problemas que ainda subsistem, a vocês não guardo rancor algum porque participaram para o adiamento de um acto que devia ter lugar. Agora tendes que fazer como faz o José que é denunciar os "melhores filhos" auto proclamados. Os verdadeiros foram preteridos e seus filhos tratados como renegados.<br />Mas nunca é tarde <br /><br />Jom de Nha ManinhaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-67499075607903185642015-02-06T19:13:14.234+00:002015-02-06T19:13:14.234+00:00Parabenizo o José Lopes por estas evocações e anál...Parabenizo o José Lopes por estas evocações e análise muito correcta do que se passou naquele tempo conturbado. Eu também sou um arrependido do meu desvario de então. Incendiamos o povo sem medir as consequências.Julimnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-16197777298367110412015-02-05T21:35:53.218+00:002015-02-05T21:35:53.218+00:00
Fico satisfeito que este artigo tenha provocado u...<br />Fico satisfeito que este artigo tenha provocado uma troca de ideias/debates. Este foi o meu propósito, não escrever história mas sim contribuir para que debata este tema e vários outros que dizem respeito `a nossa terra. Como podem ver bastei-me/limitei -me em descrever a questão como observador objectivo sem tomar partido nem paixões de modo a que todos encontrem neste debate o seus argumentos, pois a História é nossa e não podemos considerar haver vencedores nem vencidos, mas sim protagonistas com as suas certezas e razões. Como disse e bem o Adriano tenho a vantagem de ter presenciado os acontecimentos e sido protagonista nos movimentos juvenis que se desencadearam instantaneamente com o 25 de Abril. À exaltação de outrora resultante inocência própria da adolescência, hoje contraponho um olhar sereno e lúcido, porque o tempo já lá vai e o espírito amadureceu.<br /> Muitas outras pessoas podem contribuir a este debate com os seus depoimentos e análises. São bem vindas, pois acho que somos lidosJosé Fortes Lopeshttps://www.blogger.com/profile/01258385341442410340noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-10610126169559268652015-02-05T21:34:32.565+00:002015-02-05T21:34:32.565+00:00Bem, continuemos.
A percepção que eu tinha da opin...Bem, continuemos.<br />A percepção que eu tinha da opinião dos portugueses é que Cabo Verde era um caso diferente no contexto das colónias. Depois do golpe do 25 de Abril e dos primeiros desenvolvimentos, e estando eu em Moçambique, o tenente-coronel, meu comandante de batalhão, ao ouvir na rádio a notícia em que o PAIGC reclamava também a independência das nossas ilhas, perguntou-me: “Lima, isto é mesmo a sério, Cabo Verde independente também? Mas, que diabo, vocês são um caso à parte, pois servi lá como subalterno e sei como é.”<br />Caso à parte ou não, a história aconteceu nos moldes que a propiciaram, nos carris que se montaram propositadamente para meter o seu comboio. Infelizmente, muitos ilustres cabo-verdianos foram apeados desse comboio e, além da natural mágoa que isso deixa, perguntar-se-á sempre como seria um Cabo Verde beneficiado com o concurso de todos os seus filhos sem excepção. Caberá principalmente endereçar a questão ao caso particularíssimo da nossa ilha natal, S. Vicente.<br />É evidente que estamos a colocar o problema no plano dos princípios e dos direitos, sem entrar em questões práticas de ideologia política. E digo que a este respeito eu teria dificuldade em criticar certos aspectos fundamentais da política governativa cabo-verdiana nos primeiros anos. Dificilmente se poderia ter feito mais e melhor naquelas circunstâncias concretas. O que é assunto de outro jaez é a liberdade que foi coarctada ao nosso povo e a repressão violenta que foi exercida sobre quem tinha opinião diferente.<br />Em Portugal, tive a sorte de estar onde me foi permitida a possibilidade de escolha política, para o bem ou para o mal, ao passo que os meus conterrâneos em Cabo Verde tiveram de se submeter ao que lhes foi imposto. Tive familiares que foram obrigados a sair e entretanto faleceram com a tristeza de não terem podido revisitar a terra natal.<br />É disto tudo que nos fala o José no seu texto. Indulto, amnistia, reconciliação nacional? Certamente que sim à reconciliação nacional e um pedido de desculpas aos que foram lesados na sua dignidade e nos seus direitos. Ressarcir materialmente todos é mesmo abrir uma caixa de Pandora. Não faltarão oportunistas. E o país não tem dinheiro.<br />Adriano Miranda Limahttps://www.blogger.com/profile/16678359151673400331noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-55066713186630803062015-02-05T20:43:17.518+00:002015-02-05T20:43:17.518+00:00Penso que o mérito deste e outros textos recentes ...Penso que o mérito deste e outros textos recentes do José Lopes é retirar da penumbra factos e acontecimentos que precipitaram o destino político dos cabo-verdianos, sem que toda a gente pudesse ter tido possibilidade de se pronunciar em liberdade. O José tem a vantagem de ter presenciado os acontecimentos e sido protagonista nos movimentos juvenis que se desencadearam instantaneamente com o 25 de Abril. À exaltação de outrora, em que ele se incorporou com a inocência própria da adolescência, hoje contrapõe um olhar sereno e lúcido, porque o tempo já lá vai e o espírito amadureceu e se cultivou. Claro que isso não será bastante para se dizer que o José está a escrever história, dado que o seu ponto de vista é sempre subjectivo e influenciado por factos posteriores, internos e externos. Contudo, ele está em condições de prestar testemunhos e de os analisar sob uma perspectiva que sempre contribuirá para a clarificação da história.<br />Ora bem, tanto os cabo-verdianos como os portugueses estiveram 40 anos sob um regime autocrático que ficou conhecido como “salazarismo”, por alguns, e fascismo, por outros. Em rigor, esta última classificação será exagerada, pois o autoritarismo de Salazar tinha a marca própria do seu país e do seu povo, com intrínsecas moderações, contenções e adaptações circunstanciais. Mas é um facto que privou os portugueses das liberdades cívicas durante 40 anos e votou as colónias e as suas populações a um estatuto de coisa distante e menor, com isso perdendo fatalmente o comboio da história.<br />Com o 25 de Abril, é indiscutível que os cabo-verdianos estavam em pé de igualdade dos portugueses da Metrópole e das ilhas adjacentes para poderem decidir por si próprios sobre o seu destino. Em matéria de escolaridade e esclarecimento cívico, não haveria diferenças sensíveis entre os cabo-verdianos e, por exemplo, os açorianos e madeirenses. Só que a uns foi dada a possibilidade de escolher livremente e a outros foi passado um estatuto de menoridade, simplesmente porque havia um movimento libertário que invocava a legitimidade de ser única voz dos cabo-verdianos. Alguns dirão que a diferença era uma única: Cabo Verde era uma colónia. Aqui é que a porca torce o rabo e a discussão encontrará pano para muita manga. <br />Continuaremos a discussão, espero bem.<br />Adriano Miranda Limahttps://www.blogger.com/profile/16678359151673400331noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-82136207414840014942015-02-05T19:25:06.477+00:002015-02-05T19:25:06.477+00:00.
O José nos apresenta mais um capitulo de valor..... <br />O José nos apresenta mais um capitulo de valor. que me traz lebranças de momentos pouco agradàveis mas que passaram<br /><br />***<br />Quando se criava os movimentos para a independência em Dakar havia grande evervescência nas comunidades onde começou uma guerra larvada entre guineenses e cabo-verdianos. Sempre que se falava na Unidade Guiné/Cabo Verde os meus compatriotas se empolgavam com as directivas cabralinas e os guinéus deixavam transparecer o que lhes queimava as tripas ("Tuga bai si tera na avião; nhos na bai a nado"). Os insultos na rua, ou até nos postos de trabalho, eram frequentes e éramos tratados de tudo, nomeadamente de cavalos porque comemos milho e o arroz era deles. As diatribes foram crescendo e, no mês de Julho de 1963, apôs ruptura de relações consulares entre Portugal e o Senegal, fomos convidados a deixar o território em quinze dias. <br />Tive imensos dissabores, sobretudo danos materiais e escapei por um triz de uma cilada graças ao meu cão lobo de Alsácia. O meu carro foi danificado por duas vezes com ácido (obra de patricios). Embora tivesse bom contacto com dois guarda-livros guineenses, com quem discutia francamente e me falavam sem quaisquer rodeios por saberem que nunca me passou pela cabeça que, depois da independência (mais cedo que tarde), a gente das ilhas chegasse aos postos de chefia em terra deles.<br /><br />Recomendo aos que se interessam pela História dessa época a leitura do livro "Quadros de Viagem de um Diplomata - Senegal, Guiné, Cabo Verde" - Luiz Gonzaga Ferreira - Editora Vega (depois Nova Vega)valdemar pereirahttps://www.blogger.com/profile/14643976979944729439noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-20678924801100654282015-02-05T17:19:43.528+00:002015-02-05T17:19:43.528+00:00Para concluir Luiz há duas máximas julgo francesa ...Para concluir Luiz há duas máximas julgo francesa que dizem: 'les révolution dévore ses enfants' e 'vera qui vivra'José Fortes Lopeshttps://www.blogger.com/profile/01258385341442410340noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-61853782900370296172015-02-05T17:11:31.952+00:002015-02-05T17:11:31.952+00:00Concordo contigo a elite social é vítima do sistem...Concordo contigo a elite social é vítima do sistema salazarista ao não permitir atempadamente a eclosão da sociedade polítca em SV o lugar que estava na ponta do progresso social e económico em CV. A estagnação do salazarismo não deixou que a sociedade se amadurecesse e encontrasse a sua elite política. A elite acabou-se por estagnar e fechou-se no Grémio e nos clubes. Se tal acontecesse teríamos de certeza em 1975 multipartidarismo democracia etc. Este é o meu propósito deste ensaio provocar um debate e ir ao fundo das questões. na nossa investigação nosso caminho levra-nos-á a questionar hoje sobre o sentido e o significado do regime salazarista sem poupar é claro os erros do PAIGC/CV<br />José Fortes Lopeshttps://www.blogger.com/profile/01258385341442410340noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-26466464766372292552015-02-05T17:05:15.626+00:002015-02-05T17:05:15.626+00:00Luiz a conclusão
que tiro do processo que a verda...Luiz a conclusão <br />que tiro do processo que a verdadeira revolução social que SV e CV precisava foi desviada dos seus propósitos e a sociedade actual é o reflexo disto tudo. O desaire que se vive numa ilha como S. Vicente abandona a ela mesma sem soluções à vista aliados aos clima de decomposição social em Cabo Verde que salta à vista de todos. Os frutos de uma revolução da espernaça e do progresso deviam estar a ser colhidos agora e o que existe é a desesperança...José Fortes Lopeshttps://www.blogger.com/profile/01258385341442410340noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-44349558533087064542015-02-05T16:56:29.521+00:002015-02-05T16:56:29.521+00:00O que nunca concordei com o PAIGC foi a instalaçao...O que nunca concordei com o PAIGC foi a instalaçao do partido unico, seja a ideologia que fosse, depois de termos suportados mais de quarenta anos de partido unico. O numero 7 da revista Unidade e Luta do PAIGC revela contornos de controlo da sociedade ainda piores do que no tempo colonial. Hoje, embora estarmos num regime democratico, as injustiças socias continuam e o slogam Nôs Terra pa Nôs Pove" tornou-se Nôs Terra pa nôs poc, onde o salario minimo é de onze contos enquanto temos gente no Governo que ganha mais de quinhentos contos mensais e outros com reformas de duizentos e trezentos contos, engendrando uma corrida envergonhada para se obter o estatuto de antigo combatente para obter uma reforma de setenta e cinco contos. Essa nova sociedade e o proprio PACV nada teem a ver com a filosofia humanista de Amilcar Cabral.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/12564983541784987237noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-9520746854852278272015-02-05T16:43:12.828+00:002015-02-05T16:43:12.828+00:00Em todos os paises colonizados os partidos polikti...Em todos os paises colonizados os partidos polikticos foram emanaçoes do movimento sindical e associativo. Houve paises como a Inglaterra em que Independencia se fez num dialogo. A França que concedeu direitos sindicais, aboliu o indigenato desde 1946 e procurou integrar os representantes das colonias no parlamento tentou pelas armas dominar os movimentos independistas. A maioria dos presidentes das republicas dos paises francofonos passaram pelo parlamento francês onde tiveram o treino da democracia e alguns como Senghor e Houphouet Boigny chegaram a ser ministros na rterceira republica. No nosso caso desde 1933 era estabelecida a censura, a criaçao da Pide, a proibliçao do movimento associativo e entre as quais a maçonaira que teve um papel importante em Cabo Verde. O Amilcar Cabral que conhecia os movimentos pacifistas, tanto mais que deu o nome de Indira a uma das suas filhas, procurou sempre dialogar com o Governo Colonial e foi quase forçado a entrar luta de libertaçao apoiado na cultura com a bela frase: a luta de libertaçao é um acto cultura. O Governo colonial procurou forjar simplesmente com o apoio da igreja catolica quadros doceis, sem personalidade, capazes de servir simplesmente. E essa gente como servis passou ao Paigc apos a Independencia. Nao havendo sindicatos e nem associativos, donde se podia emanar os partidos politicos, o PAIGC ao chegar com um treino politico importante encontrou a adesao imediata das massas populares sedentas de justiça social, de salarios justos e de liberdade que o regime colonial os tinha excluidos. E por mais razoes que tivessem a UDC ou a UPIC, também victimas do regime colonial, mas que viviam afastados das massas populares e das suas preocupaçoes nao representavam o combate libertador que o povo esperava para a sua libertaçao. O 25 de Abril surpreendeu a todos e os erros cometidos foi devido a um percurso diferente dos outros regimes coloniais. Mas quem nao erra é aquele que nunca fez nada...Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/12564983541784987237noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-7434365111281986092015-02-05T15:50:08.115+00:002015-02-05T15:50:08.115+00:00Este comentário foi removido pelo autor.José Fortes Lopeshttps://www.blogger.com/profile/01258385341442410340noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-90239056901833690832015-02-05T15:49:10.034+00:002015-02-05T15:49:10.034+00:00Luiz Esta reflexão é necessária se queremos ser ho...Luiz Esta reflexão é necessária se queremos ser honestos para connosco e Cabo Verde. É uma prova de maturidade democrática discutir o que correu mal em vez das 'basofarias' que desafiam todos os dias a nossa inteligência e a verdade dos factos. Não te esqueças que estamos a procura de soluções para nossa ilha e CV. Só percebendo o passado podemos conceber o futuro. Temos que assumir esse passado e aceitar que em vários aspectos erramos podíamos ter feito de outra maneira, pois errar é humano e ninguém nasce aprendido. Por exemplo podia-se fazer revolução moral cívica e social usando outros caminhos. Este é o meu ponto de vistaJosé Fortes Lopeshttps://www.blogger.com/profile/01258385341442410340noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-749616770901238075.post-647460460363795592015-02-05T15:03:32.933+00:002015-02-05T15:03:32.933+00:00A descolonisaçao é uma questão violenta, dizia Fra...A descolonisaçao é uma questão violenta, dizia Frantz Fanon, um dos teoricos da descolonizaçao e da negritude e que mais influenciou o Amilcar Cabral e muitos patricios da minha geraçao. Estranho é que o seu livro "Os condenados da terra" tenha estado à venda na Casa do Leão nos principios dos anos sessenta. Sobre o pan-africanismo que corresponde a um sionismo negro precisa duma outra explicaçao porque é diferente da unidade africana e principalmente no que diz a unidade Cabo Verde-Guiné. O assassanito do Amilcar Cabral assim como o golpeAlvaro Dantas, que na altura se encontrava em Conakry. Publiquei na altura dois artigos no jornal senegalês Le Continent à responder às declaraçoes de José Turpin, ministro da Guiné Bissau, que atribuia a responsabilidade dos caboverdianos na existência das valas comuns onde foram enterrados os militares que colaboraram com o exercito colonial. Aliàs ando a procura destes dois artigos. Embora a formaçao teorica marxista de Amilcar Cabral ninguém pode afirmar qual seria o modelo economico e social que seria aplicado nos dois paises. O que estou certo é que ele nunca iria excluir do debate sobre o destino da Naçao qualquer cabo-verdiano, como aconteceu aqui em França com De Gaulle, que aliàs foi buscar o André Malraux, antigo companheiro de Trotsky na guerra da Espanha. para o Ministério da Cultura.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/12564983541784987237noreply@blogger.com