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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

VINTE ANOS DEPOIS

Primeiro foi o ALF, que dizia e fazia tudo quanto lhe vinha à cabeça... Durante anos, gerações de miúdos e graúdos gozaram as peripécias do fofo extra-terrestre e da família que lhe deu guarida.
Foi numa saga com foros de epidemia mas com contornos de conteúdo moral mais ou menos disfarçado. Confesso que tenho saudades do descontraído e descomprometido Alf.
Depois...Bem, depois, vieram... OS SIMPSONS que agora atingem a maioridade mas continuem frescos como o alface, ora violentos quanto basta, bebedolas, mentirosos, ora ternurentos conspícuos e bem comportados, em retratos mais ou menos evidentes de uma sociedade em busca de si mesma, sem ideais, sem ideias e de algibeiras vazias, atravessando uma crise de valores, morais e materiais, sem fim à vista, apesar das trombetas enganosas de quem pretende reeleger-se à custa de uma pseudo-recuperação. Os sinais dos tempos estão, todos, lá. Apenas falta descodificá-los...E vivam os Simpsons, a única consequência positiva da crise!

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