Não sei se serão todos assim, mas temos pelo menos um político que resolveu a questão da separação de poderes da sua própria pessoa, transformando-se em duas ou, no mínimo, em si e na própria sombra...
Ele tem um outro "eu", embora não se saiba qual deles é o quê - o politico ou simples cidadão - o que lhe dá o poder de, com o cidadão, ignorar factos que, como Primeiro Ministro, teria a obrigação de saber, mas não sabe pois isso é da competência do outro "eu" (ele...). Assim, sempre que o assunto é reservado ou simplesmente incómodo, não se fala nisso pois, estando ele ali na qualidade de membro do Governo não pode referir-se a assuntos dos quais não tem conhecimento oficial mas, se ali estiver como simples convidado civil também não haverá conversa sobre o tema pois não seria lícito falar de coisas que ainda não tiveram reconhecimento oficial...Brilhante!
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