A nomeação do General Antonio Indjai como Chefe Militar da Guiné-Bissau, não teve reacções unânimes; enquanto a Europa e os USA torceram o nariz, os países limítrofes não demonstraram qualquer desagrado...Todavia, não deixa de ser certo que comandou o golpe que, em 1 de Abril resultou na prisão do seu, então, chefe hierárquico, o Almirante Zamora Induta, exonerado à dois dias atrás. Por outro lado, não se faz muito segredo das suas ligações ao narcotráfico (daí o desagrado de europeus e americanos) transformando o novo homem forte do país num factor de instabilidade que me parece poderia ter sido evitado se o Governo e o Primeiro Ministro da Guiné-Bissau tivessem o peso politico-institucional que deveria ter...Oxalá que, em breve, não ouçamos falar de mais um golpe naquelas paragens que possa vir a colocar o General Indjai em qualquer cúpula política de onde possa, inclusivamente, dirigir os seus perversos negócios mais cómodamente.
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