Para conseguir manter o défice nos 7,3% este ano, o Governo vai buscar 2,6 mil milhões de euros ao Fundo de Pensões da PT que, por mais de uma vez, demonstraram a sua insatisfação de ver os seus descontos de tantos anos serem subitamente engolidos pelo Estado que apenas garante a inclusão do pessoal da PT no regime geral de aposentações cuja mesquinhez é conhecida. Esta é a medida de maior impacto para resolver o problema do défice este ano, para os próximos dois anos, no mínimo, a questão fica mais fina e o rol de medidas tendentes a fazer aumentar as receitas do Estado é coisa de arrepiar o mais prevenido:
- Corte de 5% (no mínimo) nos salários da Função Pública;
- Redução de 20% nas despesas com o Rendimento Mínimo;
- Aumento do IVA para 23%;
- Criação de uma taxa sobre o Sector Bancário;
- Congelamento das Pensões de Reforma e outras;
- Redução de encargos nas despesas da ADSE;
- Congelamento das promoções na Função Pública;
- Redução das contratações na Função Pública;
- Aumento de 1% nas contribuições para a C.G.Aposentações.
A maior parte destas medidas só virá a fazer efeito em 2011 e, quase de certeza, em 2012 o que quer dizer que vem aí dias difíceis quando se anuncia, um aumento da inflação na União próxima, agora, dos 2%...
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