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sábado, 25 de setembro de 2010

GRANDE CHEFE ÁGUIA LUSA ...

Os homens pequeninos que mandam em coisas grandes, como os homens grandes que mandam em coisas pequeninas, têm, todos, uma coisa em comum: acabam como ditadores...É verdade: entram de mansinho, sorrisos de orelha-a-orelha, palavras conciliatórias, pedindo e agradecendo a colaboração de todos, incluindo os inimigos eleitorais, jurando jamais falar de árbitros e de arbitragens de procurar ter relações institucionais de excelência com todos os presidentes de todos os outros clubes, que tratará com todo o respeito que a boa educação recomenda, que jamais contratarão jogadores em quem outros clubes já
 tenham demonstrado interesse, enfim, serão os mais democratas  entre os democratas, os mais transparentes, os mais verticais os mais verdadeiros, os mais honestos, os melhores, sob todos os ângulos, que jamais tenham aparecido no panorama da futebolite nacional... Umas tantas derrotas mais tarde, devidamente temperadas com grandes penalidades por assinalar e aí está  o manso porquinho-da-Índia transformado em gato assanhado a disparar em todas as direcções e, sobretudo, a dirigir aos apaniguados do seu clube que tão mal tratado tem sido pelos mesmos árbitros que já antes o beneficiaram, um pedido digno da melhor tragédia grega, espécie de vingança gelada, grotesco, ignóbil, fruto de uma mente pouco esclarecida: Os benfiquistas, sócios ou meros simpatizantes devem deixar de frequentar os campos sempre que o clube jogue fóra de casa...As implicações que adviriam de uma resposta positiva são fáceis de adivinhar e talvez porque o convite é um aborto conceptual indigno e mal intencionado, é que parece que os benfiquistas o ignoraram e acorreram em grande numero ao Estádio dos Barreiros, no Funchal.
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