Como era de calcular, a "nova" NATO nasceu, tal como se esperava, cheia de vontade de emendar a mão e colmatar o atraso de 10 anos que leva à conta de indecisões, dúvidas e mal entendidos, a que se juntava alguma (muita...) desconfiança por parte da Rússia com quem, finalmente, tudo parece estar acertado, se não o presidente nem sequer se daria ao incómodo de aparecer com parece que irá acontecer hoje...Enfim, a versão político-militar da Organização cederá espaço a um estatuto de cooperação para tarefas de paz e de formação de forças de manutenção da ordem, como continuará a acontecer no Afeganistão, saindo reforçada a ideia de que um ataque a um membro da aliança se considera lançado contra o seu todo e de toda receberá a respectiva retaliação...As acções futuras da NATO não ficam reservadas aos membros da Organização e podem receber a ajuda de países alheios à Organização como aliás, já vem acontecendo, com a presença de soldados australianos no Afeganistão...Por outro lado volta a falar-se no escudo anti-misseis numa nova versão de defesa de todos os países signatários do Tratado na globalidade das suas populações na Europa, nos Estados Unidos, no Canadá. Por ultimo e não menos importante, a OTAN reinventa a sua vocação de braço armado da comunidade contra o crime organizado, o tráfico de droga e humano, o terrorismo e todas as formas de ataque à paz, ao bem estar e direitos democráticos dos povos... Assim seja!
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