Os últimos dias foram férteis em referencias à nova Lei de Financiamento dos Partidos Políticos, que o nosso P.R. promulgou, de má vontade...Antes, no entanto, de qualquer referencia opinativa, deixemos aqui claro que não fazemos ideia de com o este assunto é tratado em Espanha, na Rússia, no Togo ou nas Filipinas...É que existe sempre a tendência de se saber o que fazem os outros antes de fazermos juízo sobre o que devemos nós fazer ficando, assim, à partida, condicionados por uma ideia pré-concebida mais de acordo com a nossa moral cívica...Porque, em boa verdade, nós pensamos que OS PARTIDOS NÃO DEVERIAM SER FINANCIADOS COM DINHEIROS DO ESTADO, para levarem a efeito os carnavais de sempre, esbanjando à tripa-forra em porta-chaves, aventais e coisas que tais...
Diz-se que, assim, evita-se que os Partidos e os seus mentores, fiquem mais expostos à tentação de pagar em benesses políticas ou de qualquer outra forma, os financiamentos particulares, de pessoas ou instituições...Mas, meus amigos, eles não fazem isso tudo maus grado os financiamentos estatais? Isso só significa que a rolha da Lei do Financiamento é muito mais estreita do que o gargalo do garrafão da cobiça partidária que se dá ao luxo de gastar € 3,60 por cada voto, que foi quanto custou ao erário público a ultima campanha eleitoral, numa espiral gastadora que, nos últimos trinta anos, subiu de 35 para 200 milhões de euros...E a culpa não foi, não senhor, da inflação...Por isso, meus senhores, nas próximos eleições, sejam elas quais forem, desejo que os meus € 3,60 sejam entregues à Casa do Gaiato, já que eu faço questão de não votar !
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