As chuvas torrenciais que desde segunda-feira têm fustigado a zona serrana do Estado do Rio-de-Janeiro, no Brasil, já provocaram cerca de 400 mortos e um número não divulgado de desaparecidos...Há milhares de desalojados nesta que é considerada a maior catástrofe de todos os tempos naquela área. E, se é certo que uma parte importante deste desastre é devida à inclemência das condições atmosféricas, os municípios atingidos estão sob o fogo cerrado de urbanistas e ambientalistas que acusam de arbitrariedade e ignorância face à continuidade de concessão de licenças de construção em áreas proibidas, por vezes leitos bem definidos de linhas de água, numa ganância de angariação de receitas que, depois, leva a situações de autentica calamidade publica. Ano após ano a zona vive a mesma via-sacra de inundações, destruições, mortes e prejuízos gigantescos e nada é feito para minorar os erros irrecuperáveis...Este ano a natureza foi especialmente dura; talvez agora, as pessoas entendam que não se pode fechar os olhos a todas as regras...impunemente!
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