Claro que, a esta mesa, seja qual for o motivo do encontro, os sorrisos serão meramente circunstanciais pois PCP e BE não morrem de amores, um pelo outro, cada um reservando-se o direito de patrões da esquerda portuguesa, não falando do PEV que, esses, são meros passageiros da barca do PC.. O que, no entanto, se começa a colocar em dúvida é se o divórcio PCP/BE não é, apenas, aparente...É que a julgar pelo comportamento de um e outro partidos perante o convite da "troika" que estuda o apoio financeiro à economia portuguesa, a que ambos responderam negativamente, deixa no ar a ideia de uma aproximação politico-filosófica do BE ao PCP já que, a nega deste não espanta ninguém...Na realidade, o BE sempre teve uma postura menos dramática e menos sectária no que concerne à União Europeia pelo que, das duas uma: ou o BE resolveu encostar-se ao PC numa visão estratégica das próximas eleições, ou resolveu que a sua ausência do encontro referido estaria mais de acordo com um gesto seu que, a nosso ver, espoletou a situação politica presente - a moção de censura ao Governo...
Sem comentários:
Enviar um comentário