"Concluí que a minha filha desempregada e o meu filho dentista com falta de doentes (ambos divorciados) têm de intentar acções judiciais contra mim, para eu ser condenado a pagar "alimentos"(no sentido legal do termo) aos meus netos. Porque com uma sentença judicial eu posso descontar essas despesas no IRS e, se ajudar voluntariamente, não posso. Se encontrar uma saída, transmito-a a todos os avós."
Esta declaração aparece na Net subscrita pelo Juiz-Conselheiro (Jubilado) Mário Araújo Ribeiro e, francamente, esperava algo mais esclarecido da parte de um Juiz, ainda por cima Conselheiro, ainda por cima Jubilado, ainda por cima com dois filhos desajustados, desculpem, divorciados, mas com netos a precisarem de "alimentos", que não sabemos se ele ajuda ou não apesar do IRS...Aliás, a prosa do Sr. Doutor Juiz é, até, perigosa, pois pode parecer aos incautos que ele, Juiz Jubilado, só ajudará os netos se a isso for condenado: "anda à procura de uma saída"...
Eu gostaria de saber como ficariam as coisas se fossem deductiveis ao IRS todas as ajudas "voluntárias" que juízes, advogados, pedreiros, jornalistas, toureiros, carteiristas, actores, bloguistas etc., etc...concedessem aos netos... Já imaginaram a quantidade de "arranjinhos" que se acotovelariam à sombra dessa figura jurídica em que todos ficariam a ganhar...menos o Fisco?
Desculpe, Senhor Doutor Juiz mas o senhor acaba de dar um valente tiro de zagalotes no próprio pé!!!
Eu não acredito que um juís, ainda por cima conselheiro, tenha escrito uma coisa destas.
ResponderEliminarEu não acredito que um juis - ainda por cima conselheiro - tenha escrito uma coisa destas.
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