Num universo de 700 milhões de euros em ordenados, os médicos recebem, anualmente, 300 milhões em horas extraordinárias...
Coisa sem duvida extraordinária quando se verifica que, se há tantas horas extra é porque falta pessoal o que, por sua vez, contradiz a realidade de já haver médicos desempregados..
Portanto, tudo residirá no facto de o Estado não abrir vagas onde as necessidades de médicos se fazem sentir, por um lado, e/ou cortar de forma significativa nas horas extraordinárias melhorando as tabelas salariais o que, apesar de estar em negociação no momento, me parece injusto para os outros servidores do Estado. Cremos, pois, que a solução ideal será, sempre, a de acabar com o cancro das horas extra mediante contratação de mais médicos o que, certamente, será menos oneroso para o erário publico e propiciará melhores serviços aos doentes...
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