Os Vikings são considerados os verdadeiros descobridores desta espécie. Alguns registos dão conta da existência de fábricas de processamento de bacalhau na Islândia e na Noruega no século IX. A diferença está na forma de tratar o peixe: os vikings ainda não tinham descoberto o sal e apenas secavam o peixe ao relento. No momento em que o peixe pesasse cinco vezes menos e endurecesse estava pronto para ser consumido nas longas viagens pelos oceanos.
O bacalhau começou a ser comercializado pelos bascos. Os registos apontam para que, por volta do inicio do primeiro milénio, o bacalhau já fosse comercializado curado, salgado e seco sobre as rochas. Este processo aumentava significativamente a capacidade de conservação do alimento. O bacalhau representou uma revolução na alimentação porque na época os alimentos se estragavam pela precária conservação e tinham a sua comercialização limitada (o frigorífico só surgiu no século XX). O método de salgar e secar o alimento , além de garantir a sua perfeita conservação mantém todos os seus nutrientes e apura o paladar.
A carne do bacalhau ainda facilitava a sua conservação salgada e seca devido ao baixíssimo teor de gordura e à sua alta concentração de proteínas. O bacalhau é pescado hoje, principalmente no Atlântico Norte e processado por industrias de diversos países. Os maiores produtores são a Noruega, a Islândia, a Espanha, a Itália, a França, o Canadá e, claro, Portugal. É uma das maravilhas da culinária de todos os tempos...
Fonte-Revista Paladares (Makro)
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