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sábado, 15 de dezembro de 2012

O MASSACRE DOS INOCENTES...

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Subitamente, um individuo de, apenas, 20 anos, penetra à força na escola de Sandy Hook, Newtown, Connecticut, EUA e, disparando em todas as direcções atinge mortalmente 20 crianças com idades compreendidas entre os 5 e os 10 e, aínda, 6 adultos, suicidando-se, em seguida...Mais tarde, a mãe do tresloucado cidadão é encontrada em sua casa, morta com um tiro na cabeça...O saldo de 28 mortos, sem razão aparente, no espaço de minutos, deixa a América e o  Mundo estupefactos mas, a perplexidade de tantos cidadãos coloca-nos perante o dilema de uma nação em que, numa parte importante do território, é considerado um atentado às liberdades individuais a proibição do uso e porte de arma...
A esta quase veneração que muitos americanos nutrem pelas armas de fogo, cada vez mais sofisticadas e letais não é, certamente, estranho ao facto de uma parte importante do país, para oeste, ter sido "conquistado" palmo a palmo à força de balas e à custa do extermínio violento de milhões de homens, mulheres e crianças das chamadas Nações Índias...
Mas, os americanos mais radicalmente xenófobos têm que ser "forçados" a compreender que o Mundo Moderno já não se compadece com o espírito do "Far-West" com o poder na ponta do cano de um "Colt", e da lei-da-selva num território imenso em que campeava a nata da banditagem europeia despejada de autenticas galés e colocada no imenso Circo Romano representado pelos territórios não pacificados ou seja, aqueles em que os índios ainda não haviam sido acantonados ou simplesmente desalojados dos seus vales, das suas montanhas e despojados do seu gado...
A arma de fogo, símbolo americano da conquista de uma nação de costa a costa não pode ser uma espécie de apetrecho doméstico sempre à mão e pronto a semear a morte conforme a vontade de um qualquer insano, sociopata ou simples desiludido com uma nega da namorada...A pessoa humana merece o mesmo ou mais respeito do que o conjunto da Nação!

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