Eu caminho a passos largos para os 80 e, desde miúdo, que oiço falar em "filhos de padres"...Claro que eram coisas ditas à boca pequena, como que a medo pois se ainda hoje é crime (?) calcule-se há setenta anos atrás...
Depois, começaram a denunciar-se problemas de ordem pedófila, de homens da igreja que abusavam de crianças colocadas à sua guarda em orfanatos, escolas, colégios e situações afins...Primeiro eram padres, depois os escândalos subiram na hierarquia e denunciaram-se bispos e, finalmente, já chegaram aos cardeais, não repugnado acreditar que um dia destes se venha a descobrir que houve um papa pedófilo, numa escalada que não se sabe até onde poderá levar o principio anti-natura da abstinência a que se teima em condenar os eclesiastas da profissão católica...
Gostaríamos de ter informação sobre desvios de ordem sexual praticados por ministros de outras religiões que não obriguem ao celibato com as mesmas caracteristicas da pandemia que tem lançado o opróbrio sobre o catolicismo e os seus mentores por esse mundo fora...Não encontrámos nada de suficientemente significativo e o que leva à conclusão de que muitas das vergonhas do passado e do presente se poderiam ter evitado ou pelo menos reduzido grandemente, se não se negasse aos ministros da igreja católica o direito de serem homens de corpo inteiro!
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