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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

CATEDRAIS DOS MARES...

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 POLIMERO

SAGRES II

Nota da Gerência - Quem quer saber tudo e mais alguma coisa sobre as 3 Sagres, faça o favor de ler os comentários do amigo Djack a este post...Na realidade, a colectânea de onde colhi estas imagens identifica "esta" como sendo a Sagres II...


Sabemos, agora, que houve uma Sagres inicial, corveta de madeira, que serviu de escola de marinheiros mas fundeada no Porto. Esta circunstancia de navio estático te-lo-á levado a ser ignorado quando se pretende reconstituir a história do Navio-Escola Sagres...Felizmente que temos o nosso Djack para colocar todos os pontos em todos os ís...Obrigado, amigo!
E, para que a história tivesse um fim ainda mais feliz, o pesquizador A. Mendes foi desencantar uma imagem, por sinal bem sugestiva, da furtiva Sagres I...Obrigado, também!

"Restos de Colecção"




9 comentários:

  1. Sagres III...

    A "Sagres I" serviu de navio escola no Porto, entre 1884 e 1898.

    Mais tarde veio a "Sagres II", de longa e interessante história que não vem aqui ao caso (entre a qual o pai do rapaz que escreve estas linhas ter lá servido por 14 anos). Está hpoje em Hamburgo, como museu.

    E esta da imagem é a "Sagres III", antigo "Guanabara" da Armada brasileira, desde 1962 na nossa Armada e com um começo algo desastroso cujo relato se pode ler em vários sítios, inclusive num livro INTERESSANTÍSSIMO que o ARROZCATUM tem lá em casa...

    Braça sagrística,
    Djack

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  2. Peço desculpa ao amigo Djack mas a fonte, como farei publicar, refere Sgres II...Da discussão, de resto, nascerá a luz...

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Do site do actual navio-escola "Sagres":

    De facto, a anterior Sagres foi lançada à água em Bremerhaven, em 1896, com o nome Rickmer Rickmers. Em 1916, quando a Alemanha declarou guerra a Portugal, este veleiro encontrava-se nos Açores, tendo sido então arrestado. Baptizado com o nome Flores, foi colocado à disposição dos ingleses, que o usaram como transporte. Em 1924, terminada a sua utilização como navio mercante, foi incorporado na Marinha Portuguesa como navio-escola e com o nome Sagres. Razão pela qual, nomeadamente no estrangeiro, o actual navio-escola Sagres é, por vezes, apelidado de Sagres II, o que, na realidade, não corresponde à verdade. A explicação para tal reside no facto da Marinha Portuguesa ter contado anteriormente com um outro navio, com o nome de Sagres. Tratava-se de uma corveta mista com casco em madeira, construída em Inglaterra nos estaleiros de Messrs. Young, Son and Magnay, Limehouse, em 1858. Armava em galera e, fundeada no rio Douro, serviu como navio-escola, entre 1884 e 1898.

    E o mesmo me contou o actual comandante do navio, em almoço a bordo, na Base Naval do Alfeite, para o qual gentilmente convidou aqui o escriba e que teve lugar em 17 de Novembro de 2011, quando a barca se estava a alindar para as comemorações do seu 75.º aniversário de vida e 50.º ao serviço da nossa Armada.

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  5. Quanto às fontes, é de norma termos de estar sempre de pé atrás quando as utilizamos. Eu próprio, tal como todos os que se dedicam à actividade de escavação bibliotecária, já fui induzido em erro, apesar de todo o cuidado sempre posto na coisa.

    Por exemplo, quem um dia for ler determinado catálogo de uma exposição de arte que se realizou numa certa galeria de Lisboa ao Chiado e for ler o nome de quem fez a apresentação no catálogo, há-de dar com um certo Joaquim SEIXAL que nunca existiu, ahahahahaha - o qual na altura ficou fulo e deu pinotes no ar mas depois até se riu da burrice tipográfica.

    Braça com gralhas e enganos,
    Djack

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  6. Para mais "Sagres", aqui fica o site, bastante informativo:

    http://sagres.marinha.pt/PT/onavio/Paginas/Hist%C3%B3ria.aspx

    Já agora... a primeira de várias vezes que entrei na barca "Sagres III" foi em São Vicente, ainda miúdo, naquela que foi uma das suas primeiras viagens sob a nossa bandeira. Esta, tal como a "Sagres II", era e é muito amada na nôs terra. Quando à "Sagres II", entrei lá dezenas de vezes, acompanhando o meu pai que nela labutou década e meia, viajando pela América, África e Américas.

    Braça com velas (de pano) por todo o lado,
    Djack

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  7. Mais pormenores, no tal livro especialíssimo que o Zito tem lá em casa...

    Braça com book,
    Djack

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  8. Ou seja, resta-nos beber uma "Sagres" à saúde da "Sagres". Já agora sabem o que é o cúmulo da coincidência? É beber uma Sagres na Sagres en Sagres...

    Braça com alto teor alcoólico e de sal,
    Djack

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  9. E um abraço para o "cavador" Mendes. Nunca eu tinha vito a primeira "Sagres", pelo que agora já não posso dizer o mesmo.

    Braça sem garrafa mas com conteúdo
    Djack

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