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terça-feira, 23 de julho de 2013

(5632) - RELAÇÕES TENSAS...


Segundo parece, uma cidadã da Guiné-Bissau, acusada de tráfico de drogas,  foi julgada em C.Verde, onde cumpriu 4 anos de pena.
A deportação posterior, era uma pena acessória, que parece ter sido cumprida com algum excesso de zelo o que ditou que as autoridades guineenses tenham em detenção, desde o dia 12 de Julho, os dois policias caboverdianos que acompanharam a senhora deportada até à fronteira física do ex-país-irmão...
O Primeiro Ministro de Cabo Verde considera este acto uma autêntica prepotência, além de contrariar a lei que não permite detenções por mais de 48 horas sem culpa formada...
Ora, depois de terem sido acusados de tráfego de droga, os dois policias serão, agora, julgados por um tribunal militar, acusados de actividades contra a segurança do Estado da Guiné-Bissau, segundo o Ministério Público local...Estranhamente, os dois advogados de defesa dos agentes caboverdianos afirmavam, há pouco mais de uma hora, nada saberem sobre o processo que o M.P. afirma ter enviado ao Tribunal...
A nós parece-nos que as autoridades (!) daquele dilacerado país enquanto elementos de um Governo Provisório (!) estão a entrar numa via de retaliação hipócrita respondendo com actos da mais pura ilegalidade à actuação legítima do Estado caboverdiano contra uma traficante confessa...
O que diria Amílcar Cabral, hoje?

4 comentários:

  1. Lá diz o antiquíssimo ditado, muitos séculos anterior à chegada das caravelas do Nuno (rapaz totalmente triste) às praias de Bolama: "Quem se mete com a Guiné leva um tiro no pé". Sim, sim, já sei, naquele tempo dificilemente haveria armas de fogo por ali mas o ditado, que retirei da obra "Na Guiné é só desgraças, umas a seguir às outras e sem se ver o seu fim", da autoria de Babalu Vieira

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  2. REPETINDO, EMNDANDO E ACRESCENTANDO:

    Lá diz o antiquíssimo ditado, muitos séculos anterior à chegada das caravelas do Nuno (rapaz totalmente triste) às praias de Bolama: "Quem se mete com a Guiné leva um tiro no pé". Sim, sim, já sei, naquele tempo dificilmente haveria armas de fogo por ali mas o ditado (que retirei da obra "Na Guiné é só desgraças, umas a seguir às outras e sem se ver o seu fim", da autoria de Babalu Vieira), não engana. É rigorosamente verdadeiro... como aliás se vê!

    Braça em acelerada fuga de tal sítio,
    Djack

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  3. Exemplo acabado da descolonização exemplar que entregou as rédeas do poder com base em simatias ideológicas, com os resultados que se conhecem não apenas na Guiné-Bissau mas em Angola e Moçambique!
    Quando será aque nos contam a verdadeira História desse "negócio"?
    Braça revoltado
    Zito

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