Há alguns dias, num desses programas televisivos em que os espectadores dizem coisas sobre um determinado tema, falou um jovem engenheiro de 35 anos, português, a trabalhar em Angola...
Dizia o telespectador que devia haver mais cuidado, em Portugal, no tratamento reservado a certas individualidades angolanas, pois os portugueses que trabalham naquele país podiam ser incomodados e que, criar dificuldades aos angolanos no nosso País era, até, uma prova de falta de consideração para com quem tanto tem investido em Portugal...
Claro que o jovem engenheiro sentia-se um tanto inseguro em função dos acontecimentos a que o nosso Ministro dos Negócios Estrangeiros deu origem mas o seu discurso, infelizmente, provava que ela não sabia nada do que falava ou, então, desconhece o significado da palavra "investir" sob o ponto de vista da economia...Em boa verdade, muitos angolanos, com a filha do Senhor Presidente à cabeça, estão fartos de COMPRAR coisas(!) em Portugal e, até agora, não se ouviu falar de um único negócio que se possa classificar como de investimento angolano, daqueles que promovem o desenvolvimento e fomentam o emprego...Isso é que é INVESTIR !!!
nglyndmiPois sim, o que mais precisamos é de investimento produtivo. Mas para isso seria necessário que os angolanos estivessem já num outro patamar. Por enquanto, os seus actos estão comprometidos com uma cultura de novo-riquismo.
ResponderEliminarBasta passar pela novela que se está a desenrolar na RTP, salvo erro intitulada "O preço da ambição". Risível a todos os títulos, mas dramática quando se sabe que há imensos angolanos a vasculhar que comer no lixo de Luanda, para poderem sobreviver.
ResponderEliminarBraça sem novo-riquismo,
Djack
Amigo Adriano até parece que regressamos aos anos 30 quando, em Portugal, emergiram umas centenas de fortunas, graças ao contrabando do Volfrâmio...Pena era que, na altura, não havia tanta oferta para esbanjamentos...
ResponderEliminarPois é Djak, e omo é que fazemos o Jornal de Angola saber disso!?