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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

(6031) - ASIÁTICOS NA AGRICULTURA...



Esta noite, uma reportagem na RTP1 chamou a minha especial atenção, pois versava um tema controverso ligado à necessidade de explorações agrícolas portuguesas terem necessidade de recorrer a mão de obra asiática, normalmente vietnamita e tailandesa...Dever-se-ia o facto à dificuldade em contratar trabalhadores portugueses, situação que parece ter-se agravado a partir de 2005.
Um dos agricultores entrevistado chegou a afirmar que preferia os asiáticos aos nacionais, num trabalho que é duro -10 horas diárias, seis dias por semana- mas bem remunerado pois há trabalhadores que conseguem de 700 a 1.000 euros mensais, não havendo distinção salarial entre estrangeiros e portugueses, baseando a sua preferência no facto de os asiáticos serem mais assíduos, não reclamarem por tudo e por nada e trabalharem com maior rapidez e eficiência..
Achei que havia aqui algum exagero e andei a vasculhar o assunto em várias fontes. Cheguei à conclusão que esta avalanche de asiáticos já foi estancada e está a diminuir sendo que, este ano, não houve novos pedidos de recrutamento de pessoal de tais origens...Aliás, já em Agosto se havia verificado a criação de 46.000 postos de trabalho a desempregados nacionais na agricultura portuguesa, situação que terá tido continuidade nos meses subsequentes...Aliás, esta entrada massiva de trabalhadores no activo será a responsável pelas sucessivas baixas do número de desempregados de acordo com o INE...
Não deixam de ser boas notícias, no meio do coro de contestação em que se pretende transformar o país que precisa mais de trabalho do que muita dessa histeria colectiva orquestrada pelos mesmos de sempre!

3 comentários:

  1. Sim senhor!! Boas notícias! Fico contente!
    bjs :-)

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  2. Plenamente de acordo com a contratação de asiàticos na agricultura, seja em que pais for.
    Se houvesse mais vontade dos nacionais em comer e não estar nas cidades a reclamar, estariam cultivando a terra, pelo menos, para o seu dia-a-dia.

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  3. Paula, o que é pena é o exagerado sectarismo das oposições em Portugal...Só batem palmas quando há más noticias...
    Val, é a velha historia dos Santos de casa, que não fazem milagres...

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