Caros amigos, ainda não tinha tido tempo de ler o Contrato de Compra e Venda que a Fátima facultou, mas de uma simples vista de olhos parece-me que a CMSV vendeu o terreno e o FORTIM pela bagatela de 1801010$00?... Não há nenhuma cláusula de salvaguarda relativamente ao Fortim, ficando implicitamente o comprador como dono de tudo, ou seja, tendo em conta o valor dos terrenos nesta área, isto foi uma pechincha... Mas afinal quem era o dono do FORTIM? A CMSV ou o Estado? Que eu saiba, todos o Património do país pertence ao Estado de CV! Saberão eles o que andam a fazer com o património de todos ou impera a bandalheira naquela terra? Mesmo reconstruido, o Fortim ou a sua réplica, nem a CMSV nem o Estado deveriam, nem poderiam, ter cedido mas sim, emprestado para exploração (turismo, museu)... Ser vendido, alienado ou demolido e mesmo assim com cláusulas draconianas e não omissões e demissões como aparecem neste contrato, é um crime de lesa-património. Vão lá ver se fazem isso com a Cidade Velha, o Campo e o Tarrafal?
Para já, não estou a pegar no projecto, propriamente dito, que me deixa dúvidas desde o início, reforçadas pelo Lídio. Parece-me muito volume e apinhamento de vivendas e um dia podemos acordar com avista do morro cheia de galinheiros ou melhor casas de pombos. Mas isso é outro assunto que se podia ver com o José Dias.
Abraço
José
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