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terça-feira, 26 de novembro de 2013

(6168) - CINQUENTA E CINCO MILHÕES...

* Escrito por Expresso das Ilhas
 
Cabo Verde dá garantias de sustentabilidade a Durão Barroso
 

Durante uma conferência de imprensa conjunta após um encontro com o chefe do governo cabo-verdiano, em Bruxelas, José Manuel Durão Barroso revelou ter abordado com José Maria das Neves o nível de endividamento daquele país africano, que no próximo ano deverá atingir os 98% do Produto Interno Bruto e ocupa, segundo a revista Forbes, o 9.º lugar do "ranking" mundial das dívidas públicas.
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O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, admitiu hoje existir alguma preocupação sobre o nível elevado de endividamento de Cabo Verde, tendo recebido garantias da sua sustentabilidade por parte do primeiro-ministro daquele país, José Maria das Neves.
"O primeiro-ministro deu-me garantias de que isso está a ser visto, até nos contactos com o Fundo Monetário Internacional", afirmou Barroso, que referiu que as taxas de juro pagas por Cabo Verde são "muito baixas" e que esse endividamento é essencialmente para investir em infraestruturas.
"[O endividamento] é obviamente necessário em determinadas fases do desenvolvimento [de um país], mas a questão está em saber se é um endividamento virtuoso e que reforça a competitividade ou que depois pode pesar excessivamente no lançamento da economia, nós queremos acreditar que está a ser observado este primeiro critério, mas mantemos naturalmente a preocupação por que é um nível muito elevado", declarou o chefe do executivo comunitário.
Por seu lado, o primeiro-ministro de Cabo Verde considerou que o endividamento do país é "sustentável" e que "os estudos do FMI apontam para a sustentabilidade da dívida".
"Há uma questão essencial, é que esta dívida é para a modernização das nossas infraestruturas, de aeroportos, de portos, para eletricidade, saneamento, barragens para alavancar o crescimento futuro do país, é uma dívida virtuosa, que está dentro dos prazos de sustentabilidade", sustentou José Maria das Neves.
Ajuda de 55 milhões de Euros
Entretanto, Durão Barroso anunciou que a União Europeia vai manter o apoio financeiro a Cabo Verde.
«Propusemos manter um envelope semelhante no fundo de desenvolvimento europeu de 55 milhões de euros, que eu acredito que venha a ser aceite. Cabo Verde ocupa um lugar muito especial nas minhas prioridades enquanto presidente da Comissão Europeia. A experiência de Cabo Verde é relevante para muitos outros países, porque tem instituições públicas sólidas, um Estado de Direito e boa governação», garantiu Durão Barroso, durante uma conferência de Imprensa que decorreu em Bruxelas e onde participou o primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, que «saudou o nível de excelência da parceria com a União Europeia. São precisos novos passos para consolidar alguns pilares, designadamente na estabilidade e segurança, lavagem de capitais e segurança marítima», sublinhou.

No início do próximo ano, 2014, um grupo de empresários europeus deslocar-se-á a Cabo Verde para procurar investimentos e novas parcerias, revelou o primeiro-ministro cabo-verdiano.
 
COMENTÁRIO
 
 
 

Cabo Verde dá garantias de sustentabilidade a Durão Barroso

mantemos naturalmente a preocupação por que é um nível muito elevado

-Onde e como foi investido todo este dinheiro?

Resposta : para a modernização das nossas infraestruturas, de aeroportos, de portos, para eletricidade, saneamento, barragens para alavancar o crescimento futuro do país, é uma dívida virtuosa, que está dentro dos prazos de sustentabilidade

-Pergunta: Não sobrou nenhum tostão para o Fortim, o Eden Park e Liceu ou cultura e património não contam nesta alavancagem?

Resposta: Não, porque para S. Vicente o envelope era curto, só deu para demolir a Casa Adriana e construir um Centro de Saúde, em S. Vicente. Vão sobrar alguns milhares para o Cluster do mar.

-Ajuda de 55 milhões de Euros: Óbviamente, mais dinheiros para a República de Santiago sumir nas suas infraestruturas e em prebendas aos seus séquitos (dá para pagar toda a legião de novos parasitas e carapates do estado (já vejo milhares de falsos combatentes de desacatos a perfilarem-se no horizonte), falsos novos antigos combatentes criados por eles mesmos (shame on them). E a malta que andou a dar vivas ao Paigc em 1974 também vai receber!?  JMn devia dar esta ideia a Barroso para este aplicar aos fundos comunitários em Portugal quando for presidente, pois isto não deixa de ser boa aplicação da ajuda ao desenvolvimento... O resto são histórias!
José Fortes Lopes

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