Estas imagens, sobretudo a terceira, mereceram-me o seguinte poema:Agora que me abriste a porta da rua/ Escancara-se-me o olhar em direcção ao mar/Venham daí os navios, o velame e a estopa/ Que o vento é a alma que falta/À substância da aurora indecisa/Rua de Lisboa descaindo para o mar/Silenciada na mordaça avulsa/Nem o meu grito já estala e crepita/Sou uma página atirada à sarjeta/O barco de papel voando/ De janela em janela/À procura da arte de navegação/ Retida na mortalha dos antigos marinheiros/Mas ainda que sem bússola viajo nostálgico/Bebendo o fôlego perdido/ Em cada uma destas imagens silenciosas/E no entanto tão puras na sua beleza/
Tomei a liberdade de ostar este oema...Obrigado!
Estas imagens, sobretudo a terceira, mereceram-me o seguinte poema:
ResponderEliminarAgora que me abriste a porta da rua/
Escancara-se-me o olhar em direcção ao mar/
Venham daí os navios, o velame e a estopa/
Que o vento é a alma que falta/
À substância da aurora indecisa/
Rua de Lisboa descaindo para o mar/
Silenciada na mordaça avulsa/
Nem o meu grito já estala e crepita/
Sou uma página atirada à sarjeta/
O barco de papel voando/
De janela em janela/
À procura da arte de navegação/
Retida na mortalha dos antigos marinheiros/
Mas ainda que sem bússola viajo nostálgico/
Bebendo o fôlego perdido/
Em cada uma destas imagens silenciosas/
E no entanto tão puras na sua beleza/
Tomei a liberdade de ostar este oema...Obrigado!
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