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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

(6162) - ÉDEN-PARK - UM FILME DE TERROR!....



Fonte - NOTICIAS DO NORTE - YOU TUBE

8 comentários:

  1. Se eu fosse político central ou autárquico verdadeiramente com responsabilidades (e responsável), se eu visse este filme e se eu soubesse que uma desgraça destas existia e era assim mostrada ao mundo, primeiro demitia-me e depois fugia para Santa Luzia durante dez anos... ou vinte... ou ficava l+a para sempre...

    Braça agoniada, vomitada e chorada,
    Djack

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  2. O que está a acontecer com essas peças de património mindelense, sendo o Eden Park um caso particular pois é um património cultural, é uma vergonha. Ela há mais de 20 anos que podia ser comprada pelo estado ou a autarquia reconvertida para usos modernos: Palestras, desfiles, festivais, passareles, bailes, etcincluindo pequenas salas de cinema e projecção.

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  3. Infelizmente, o filme é mesmo de terror e parece não ter intervalo!

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  4. A dor é tante que não consigo aceitar tal incùria. Jà tentei escrever a minha indignação mais de uma vez mas nada sai de jeito. A raiva é tanta na medida em que não fui so espectador atrento de manifestações diversas no Eden Park.
    No palco dessa casa de espectulos, ou "Universidade Popular", vivi momentos inolvidàveis que alguns se lembram e outros puderam ler no livro que apareceu sobre teatros de uma certa época.
    Quem nada fez para a salvação (conservação) do edificio merece as chamas do Inferno.

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  5. Amigos, em primeiro lugar, os meus parabéns a este jovem repórter pelo trabalho de qualidade que realizou. Já com a reportagem ao Fortim, ele me encheu as medidas, e agora confirmo a minha opinião muito positiva sobre a sua aptidão para o jornalismo. Soube guiar-nos com mestria de realizador pelo enredo de um autêntico "filme de terror", expressão esta que usou com muita propriedade. Mas tenho de felicitar também o editor do jornal Notícias do Norte por estas iniciativas que vem empreendendo no sentido de mostrar à população da cidade do Mindelo a triste realidade de que ela é também, queira ou não, protagonista. Os mindelenses não serão certamente os "bandidos" deste filme do mesmo modo que não são os "sports", mas desempenham o ingrato papel de uma enorme plateia que assiste ao aniquilamento do "sport" por uma corja de "bandidos" da pior espécie e nada faz senão comer prosaicamente o seu amendoim, tanto nas bancadas como na geral, incapaz de soltar um grito de revolta incontida como nos tempos antigos em que se condoía com o infortúnio dos bons e gritava estrondosamente o seu aplauso na hora triunfante da justiça. Sim, os mindelenses tinham o sentido do bem e da justiça e mostravam-se capazes de ser "partenaires" imaginários de todas as cenas do mundo, tal a influência civilizacional que este agora velho e esmifrado Eden Park operou nas suas vidas. Digamos que eram todos "sports" noutros tempos. Mas agora, sem saberem de onde veio o malvado sortilégio, engrossaram também as hostes dos "bandidos". E por que razão o digo? Em primeiro lugar, porque foram muitos mindelenses que invadiram pela calada noite o Eden Park e o esventraram sem dó nem piedade, esquecendo-se de que eram as suas próprias entranhas que violentavam. Em segundo lugar, porque mesmo os que não praticaram tamanha vileza, nada, mas absolutamente nada, fizeram para o evitar. Perguntar-se-á se o poderiam ter feito. Sim, poderiam ao menos ter manifestado publicamente o seu repúdio e a sua indignação, clamando por justiça. Quando alguns cidadãos denunciaram nas páginas dos jornais a vilania que ia perpetrar-se, a mudez foi quase geral, o silêncio e a apatia foram confrangedores. Não houve manifestações públicas, nem denúncias ruidosas que se ouvissem, todos se acolitaram na comodidade do seu buraco. Quando o primeiro indício do desrespeito e atentado contra o nosso património (episódio da Casa Adriana) se fez claro, a maior parte da população pareceu até ter-se congratulado com o que foi decidido pela Câmara e pelo Governo. Faltou-lhes a intuição de outros tempos para perceberem que estava na agenda um atentado organizado contra a sua própria identidade como povo livre, orgulhoso e altaneiro, que sempre foi.

    Agora, aguentem...

    Um abraço de solidariedade a todos num momento de luto que parece estar a tornar-se um estigma.

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  6. Por motivos mais do que óbvios, posgtoi o comentário do confrade
    Miranda Lima, elegante q.b.!

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