O Movimento Basta, da Ribeira Grande, ilha de Santo Antão, organiza no próximo dia 8 de Fevereiro uma manifestação tendo como objectivo debruçar-se sobre os problemas e as soluções para o Município. Isto porque, segundo o grupo formado por cidadãos da Ribeira Grande, a situação da cidade e da própria ilha continua na mesma e é necessário que as pessoas reajam e mostrem o que é preciso fazer para mudar.
A marcha, como explica um dos membros do Movimento Basta, na Ribeira Grande será pacífica, com a aposta no lema “não à violência” e, ainda, será um espaço de reflexão. E pede para que todos saiam à rua e participem para que possa existir uma mobilização para se colocar um “basta” nos problemas que afectam a cidade da Ribeira Grande.
Basta
“Esta manifestação arranca na Ribeira Grande, mas queremos que todas as pessoas mostrem o sentimento que têm pela ilha de Santo Antão. Porque chegou a hora da população dizer um basta às promessas não cumpridas, à falta de oportunidades para o desenvolvimento, de alternativas para a juventude, às injustiças, à falta de visão e de ideias progressistas e a uma consequente incapacidade de liderança por parte do poder político."
As cores da camisa, preta ou branca, prendem-se com a intenção da manifestação, ou seja, acabar com os problemas da ilha e do Município da Ribeira Grande. A concentração será feita às 10 horas no Polivalente David Fortes e a manifestação vai percorrer o centro da Cidade da Ribeira Grande, com as pessoas munidas de cartazes com palavras de ordem e de incentivo a uma mudança, com a apresentação de soluções.
Nova era
Este acto de enterrar e surgir com novas soluções, como retratam os organizadores, é a esperança para que Ribeira Grande e os outros Municípios de Santo Antão possam entrar numa nova fase.
“Vamos dar voz a Santo Antão que tem tido pouca reacção tanto por parte do Governo como do poder local e da oposição e vamos tentar fazer com que a voz do povo chegue à Assembleia Nacional. Rompamos com o silêncio, porque não estamos conformados com esta realidade que prejudica o desenvolvimento da nossa ilha. E a verdadeira força e essência do povo está na sua união”.
O grupo está a trabalhar na mobilização de pessoas através de flyers, Facebook e contactos nas ruas, entre outros meios de divulgação para que muitas pessoas possam aderir a esta manifestação. E o grupo explica a importância das pessoas estarem presentes para que se possa sentir a força do povo santoantoniense e a necessidade de uma mudança para o bem da ilha.
in Noticis do Norte
Colab. de Veladimir Cruz
O problema das assimetrias em Cabo Verde é muito preocupante e não sei como tudo vai acabar se o pouco que há não for mais equitativamente distribuído.
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ResponderEliminarO futuro de Sº Antão é junto com S.Vicente. Não adianta estarmos a fazer cada um por si.
ResponderEliminarComo os dois comentadores Adriano e José, a metade das minhas costelas é de Sintantom mas não é so por isso que defendo essa encantadora ilha. Ê que pude viver ali um ano escolar numa idade em se regista tudo (de bem e de mal) e considero esse chão tão meu como a ilha onde nasci. Portanto, permitam-me ter o direito de dar a minha opinião: - Santo Antão é a metade de S.Vicente e vice versa; portanto complementares, formam um todo e estão condenadas a viverem juntas.
ResponderEliminarQue quem protagoniza outra coisa não conte comigo porque não capeio divisões para reinar.