UCS diz que regionalização é aposta do MpD para desenvolver Santo Antão
10 Fevereiro 2014
O líder do MpD, Ulisses Correia e Silva, assegurou este domingo, 9, em Porto Novo, durante o acto de tomada de posse da nova coordenação política, que o seu partido vai apostar na regionalização a partir de 2016 “quando for governo”. Defende que só assim a ilha conseguirá desenvolver as suas potencialidades.
“Vamos avançar com a regionalização porque é a melhor forma de organização do território nacional”, assevera Correia e Silva, que avança que no caso de Cabo Verde, é uma exigência adicional, uma vez que o país é formado por ilhas.
Entretanto, Silva deixa um aviso à navegação: “Essa regionalização só pode dar os resultados se não for utilizada, mais uma vez, a estratégia de criar jobs for the boys, ou seja, postos ou cargos para os amigos. A regionalização serve para ajudar a ilha a desenvolver nas várias vertentes”, alerta.
Santo Antão é uma ilha com potencialidades humanas e materiais, com destaque para a agricultura, pesca, turismo, entre outros. Por isso “queremos olhar para a ilha com outros olhos”, defendeu o líder do maior partido da oposição. “Falta à ilha conectar-se com o resto do país", disse Correia e Silva que exige do Governo uma solução para os transportes marítimos e um aeroporto para ligar a Santo Antão às outras ilhas.
O coordenador do MpD, Damião Medina, que tem como missão trabalhar para levar o MpD ao poder em 2016 a nível local e nacional, assevera que “tem a plena consciência da natureza, exigência e o trabalho a ser desenvolvido, no partido que localmente precisa duma organização interna profunda mas, apesar da dispersidade do concelho quer marcar presença em todas as localidades”.
Diz ainda que a nova coordenação quer que o partido, saia da designação “máquina eleitoral”, ou seja, activo só nas vésperas e durante as jornadas eleitorais. “Adoptaremos posturas activas de terreno, consistentes e sistemáticas que vão de encontro com os limites consagrados nos estatutos do partido e com a moção de estratégia da presidência do mesmo. A nossa intenção é manter vivo o partido funcionando como qualquer outra instituição ou associação pública”, destaca.
Damião Medina critica ainda a equipa camarária liderada por Rosa Rocha que, na sua opinião, "não consegue satisfazer as expectativas criadas no seio dos munícipes”.
PN
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