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segunda-feira, 10 de março de 2014

[6644] - HISTÓRIA DAS COMUNICAÇÕES-RÁDIO EM CABO VERDE - {7}...

 
OS PRIMEIROS RADIOTELEGRAFISTAS EM CABO VERDF
DURANTE A II GRANDE GUERRA
 
 

Notas Finais 1:

- Em Abril de 1942 chegou a S. Vicente um contingente de 12 cabos e 12 soldados radiotelegrafistas, comandados pelo furriel Cássio para reforço das redes de TPF e TSF.

- Em Maio de 1942 chegou a S. Vicente mais um contingente de 12 furriéis, 8 cabos e 10 soldados radiotelegrafistas, comandados pelo Alferes Alvarez para reforço da TPF e TSF:

Em Maio de 1942 chegaram a S. Vicente o Cap (Eng.º) Costa Pereira para comandar as transmissões e o Ten (Eng.º) Abel Cardoso como seu adjunto.

- Com os dois oficiais chegaram receptores/transmissores ingleses e outros construídos nas (OGME) e no (BT) que reforçaram e aumentaram a qualidade técnica das redes radiotelegráficas nas ilhas de Cabo Verde.

-  O fim da II guerra mundial fez regressar ao Continente os efectivos expedicionários. Ao mesmo tempo, foram extintas as unidades, comandos e serviços ali criados. O regresso do comandante militar, Brigadeiro Nogueira Soares, em Janeiro de 1945, e sobretudo a extinção do comando militar em Novembro de 1946, marcaram o final do reforço militar das ilhas de Cabo Verde.

A mala com o receptor/transmissor capturada ao espião Mário Ribeiro que nunca deixou de estar controlada pelos homens da (PVDE), foi recuperada por estes no final da expedição militar e trazida para Lisboa tendo sido depositada no quartel da Legião Portuguesa (PL) no edifício da Penha de França.

- Segundo informações de um sargento radioamador do Batalhão de Telegrafistas que prestava assistência técnica na (LP) para ganhar mais alguns tostões, este receptor/transmissor esteve pelo menos até finais dos anos sessenta, depositado no armazém de material apreendido no edifício da (LP), na Penha de França.

- Depois do 25 Abril de 1974, o Cor (Eng.º.) Bastos Moreira que sabia deste acontecimento e já tinha na ideia o a criação do Museu das Transmissões, pediu ao TCor ManTM Armindo de Carvalho (ex- 1º. Cabo radiotelegrafista do posto do QG do comando militar do Mindelo) para identificar algumas malas de comunicações recuperadas do edifício da (PL).

- Analisadas essas malas contendo receptores/transmissores nenhuma delas foi identificada como a mala capturada ao espião Mário Ribeiro. A mala utilizada pelo espião foi identificada em 1963 através de revistas militares como sendo a “mala de rádio britânica MKII” muito utilizada pelos agentes britânicos do SOE (Special Operations Executive).

- Por iniciativa do Cor (Eng.º.) Bastos Moreira, foi recuperada uma dessas caixas do edifício da (LP)…” Foi colocada no Museu das Transmissões ( RT/Sapadores/Lisboa) para simbolizar e prestar homenagem a m conjunto de militares radiotelegrafistas que pela sua tenacidade, abnegação e dedicação, mantiveram as ligações entre a ilha de São Vicente (Mindelo) em Cabo Verde e Lisboa (Ajuda), através dos sinais de morse durante parte que durou o reforço militar.

Continua

TC ManTm António Maria Viegas de Carvalho
Pesquiza de A.Mendes

2 comentários:

  1. Belo final de história que sendo de Portugal também é de Cabo Verde, nesse cruzamento de "histórias" que os dois países têm para sempre em comum.

    Braça com traço ponto traço,
    Djack

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  2. OK DJ.( da minha parte)

    _._ . ._ _ _ _

    _.. ._ _ _ ._ : _.

    ... _ _ _

    _ _ . _ .. 1 pró final...

    OK TKS AM


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