OS PRIMEIROS RADIOTELEGRAFISTAS EM CABO VERDF
DURANTE A II GRANDE GUERRA
Notas Finais 1:
- Em Abril de 1942 chegou a S. Vicente um contingente de 12
cabos e 12 soldados radiotelegrafistas, comandados pelo furriel Cássio para
reforço das redes de TPF e TSF.
- Em Maio de 1942 chegou a S. Vicente mais um contingente de
12 furriéis, 8 cabos e 10 soldados radiotelegrafistas, comandados pelo Alferes
Alvarez para reforço da TPF e TSF:
Em Maio de 1942 chegaram a S. Vicente o Cap (Eng.º) Costa
Pereira para comandar as transmissões e o Ten (Eng.º) Abel Cardoso como seu
adjunto.
- Com os dois oficiais chegaram receptores/transmissores
ingleses e outros construídos nas (OGME) e no (BT) que reforçaram e aumentaram
a qualidade técnica das redes radiotelegráficas nas ilhas de Cabo Verde.
- O fim da II guerra
mundial fez regressar ao Continente os efectivos expedicionários. Ao mesmo
tempo, foram extintas as unidades, comandos e serviços ali criados. O regresso
do comandante militar, Brigadeiro Nogueira Soares, em Janeiro de 1945, e
sobretudo a extinção do comando militar em Novembro de 1946, marcaram o final
do reforço militar das ilhas de Cabo Verde.
…A mala com o receptor/transmissor capturada ao espião Mário
Ribeiro que nunca deixou de estar controlada pelos homens da (PVDE), foi
recuperada por estes no final da expedição militar e trazida para Lisboa tendo
sido depositada no quartel da Legião Portuguesa (PL) no edifício da Penha de
França.
- Segundo informações de um sargento radioamador do Batalhão
de Telegrafistas que prestava assistência técnica na (LP) para ganhar mais
alguns tostões, este receptor/transmissor esteve pelo menos até finais dos anos
sessenta, depositado no armazém de material apreendido no edifício da (LP), na
Penha de França.
- Depois do 25 Abril de 1974, o Cor (Eng.º.) Bastos Moreira
que sabia deste acontecimento e já tinha na ideia o a criação do Museu das
Transmissões, pediu ao TCor ManTM Armindo de Carvalho (ex- 1º. Cabo
radiotelegrafista do posto do QG do comando militar do Mindelo) para
identificar algumas malas de comunicações recuperadas do edifício da (PL).
- Analisadas essas malas contendo receptores/transmissores
nenhuma delas foi identificada como a mala capturada ao espião Mário Ribeiro. A
mala utilizada pelo espião foi identificada em 1963 através de revistas
militares como sendo a “mala de rádio britânica MKII” muito utilizada pelos
agentes britânicos do SOE (Special Operations Executive).
- Por iniciativa do Cor (Eng.º.) Bastos Moreira, foi
recuperada uma dessas caixas do edifício da (LP)…” Foi colocada no Museu das
Transmissões ( RT/Sapadores/Lisboa) para simbolizar e prestar homenagem a m
conjunto de militares radiotelegrafistas que pela sua tenacidade, abnegação e
dedicação, mantiveram as ligações entre a ilha de São Vicente (Mindelo) em Cabo
Verde e Lisboa (Ajuda), através dos sinais de morse durante parte que durou o
reforço militar.
Continua
TC ManTm António Maria Viegas de Carvalho
Pesquiza de A.Mendes
Belo final de história que sendo de Portugal também é de Cabo Verde, nesse cruzamento de "histórias" que os dois países têm para sempre em comum.
ResponderEliminarBraça com traço ponto traço,
Djack
OK DJ.( da minha parte)
ResponderEliminar_._ . ._ _ _ _
_.. ._ _ _ ._ : _.
... _ _ _
_ _ . _ .. 1 pró final...
OK TKS AM