CABO-VERDE,
Este arquipélago que
já teve a sua “golden era”, em virtude da sua bela colocação atlântica e que
depois se deixou adormecer, embalado pelos sons dos mesmos mares, cíclicos
ventos e inconfundíveis mornas.
Acordou mais tarde, estremunhado
e aos solavancos, para uma democracia estável e cedo de deixou seduzir pelos
desordenados investimentos estrangeiros na área do turismo.
Foram com tanta sede
ao pote, que ele quase partiu. No entanto e apesar de alguns disparates e inconsequências,
não será tarde demais para contradizer todos os arautos da desgraça e encetar
pela via certa, através de uma estratégia bem definida e concertada.
De certa forma,
parece-me que o que se esta a tentar fazer na ilha da Boa Vista, já estará mais
próximo do caminho certo.
Cometem-se ainda
alguns erros e omissões primárias, nomeadamente no impacto ambiental, e é
preciso não perder de vista o princípio básico de que a harmonia com a natureza
é um inquestionável factor crítico de sucesso.
A sustentabilidade de
um projecto turístico passa em muito pelo seu impacto positivo no tecido social
e em contrapartida, pelo baixo impacto no meio natural.
Diria que, irmos
atras do engodo do progresso fácil e rápido, atropelando o património natural e
histórico, revelar-se-á um autêntico tiro no pé!
Até breve,
Estão aqui ditas algumas verdades indiscutíveis. Quanto a Boavista, desconheço que medidas concretas têm sido tomadas para corrigir os erros cometidos no acto dos acordos para os primeiros investimentos.
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