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sexta-feira, 28 de março de 2014

[6728] - INICIATIVA - {4}


CABO-VERDE,

Este arquipélago que já teve a sua “golden era”, em virtude da sua bela colocação atlântica e que depois se deixou adormecer, embalado pelos sons dos mesmos mares, cíclicos ventos e inconfundíveis mornas.

Acordou mais tarde, estremunhado e aos solavancos, para uma democracia estável e cedo de deixou seduzir pelos desordenados investimentos estrangeiros na área do turismo.

Foram com tanta sede ao pote, que ele quase partiu. No entanto e apesar de alguns disparates e inconsequências, não será tarde demais para contradizer todos os arautos da desgraça e encetar pela via certa, através de uma estratégia bem definida e concertada.

De certa forma, parece-me que o que se esta a tentar fazer na ilha da Boa Vista, já estará mais próximo do caminho certo.

Cometem-se ainda alguns erros e omissões primárias, nomeadamente no impacto ambiental, e é preciso não perder de vista o princípio básico de que a harmonia com a natureza é um inquestionável factor crítico de sucesso.

A sustentabilidade de um projecto turístico passa em muito pelo seu impacto positivo no tecido social e em contrapartida, pelo baixo impacto no meio natural. 

Diria que, irmos atras do engodo do progresso fácil e rápido, atropelando o património natural e histórico, revelar-se-á um autêntico tiro no pé!

Até breve,

Paulo Azevedo

 

 

1 comentário:

  1. Estão aqui ditas algumas verdades indiscutíveis. Quanto a Boavista, desconheço que medidas concretas têm sido tomadas para corrigir os erros cometidos no acto dos acordos para os primeiros investimentos.

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