Foto cedida por Jason Mascarenhas
Uma foto antiquíssima da Laginha,com a Matiota longe, ao fundo: Não sei se essa “doca seca” conseguirá, com todos os seus bens materiais, trazer-nos felicidade igual à que nos era facultada, semanalmente, aquele banho de mar na Matiota...
José F. Lopes
Bem, eu digo antes de toda a Matiota. Laginha se encontrava frente ao quintalão da Western (baixo da foto). A seguir temos a Central Bonucci & Leça e, ao fundo Praia dos Falcões (Step) Ao alto à direita se vê o rabo das casas da Chã de Alecrim.
ResponderEliminarA paisagem parece-me de 1938/39, altura em que eu là ia por volta das 05,30 da manhã banhar-me com o meu Pai e o Sr. Pedro Ribeiro, mais conhecido por Pedro Caires.
A "Burguesia" fugiu para S. Perdro, Baiá e Calhau... Só pobre toma banho de pozolana"
ResponderEliminarDeus guarde o Sr Pedro Caires, como eu guardo a sua simpatia e... aquele bom chocolate Cadbury e umas pastilhas tipo mentol ( esqueci-me do nome) vendidas em latas grandes.
Saudações
Fico satisfeito de saber que se lembra do sr. Pedro, pessoa com quem tive constactos chegados jà que compadre duas vezes com o meu Pai.
EliminarA Casa Ramiro de Caires, de que ele era socio gerente, vendia, além do Cadbury, toffees e varias "pirinhas" de marca inglesa. Vendia ainda produtos da Madeira (sua terra de origem) e o célebre queijo flamengo que chamàvamos de "Costinha Burmedja".
Ciclista quando jovem, deixou a bicicleta (devido um acidente que lhe cortou a lingua) para uma mota (de marca inglesa) com a qual passeava aos domingos levando o cunhado Carlos Fernandes (despachante alfandegàrio) enquanto o meu pai levava na sua (Douglas) o meu avô materno. Devo ter ainda fotos dessa data.
Associo-me a si para esta modesta homenagem a esse madeirense que esposou uma mindelense (Lia Fernandes) com quem teve gémeos (Adriano e Crisolita), e elegeu Cabo Verde e Soncente sua terra.
Desses nunca esquecemos porque eram nossos irmãos que vibravam na sabura e sofriam com nossas amarguras.
Boas memórias, Val...Eu tambem me lembro bem do velho Caires, que não andava, marchava...Via-o quase todos os dias pois ele fazia todas as manhãs um exercício que pouca gente conhecerá...Ía ao edificio do Rádio Cluibe Mindelo, em cujo 1º ardar esquerdo eu morava, subia ao 2º andar e, depois, descia as escadas...de costas!
EliminarQuando foi forçado a fechar a sua (saborosa) loja e regressar à Madeira, comprei-lhe uma caixa de whisky "Spey Royal", que era o preferido do meu amigo Heenan, do Telégrafo...Bom homem e as melhores goluseimas do Mindelo!
Braça doce
Zito
Acréscimo louvável, Zito, porque merecido pelo sr. Pedro que morava no Lameirão, para onde ia depois do trabalho, recusando qualquer boleia porque "encurtava o seu exercício quotidiano".
ResponderEliminarPessoa estimada como foram outras Famílias madeirenses como as de Rui Machado, de Manuel Madeirense, dos Pereiras sapateiros. para falar só deles. Mas espero ter ocasião de dizer algo sobre outros "metropolitanos que juraram na bandeira de Soncente"
Assim, com ar de não querer a coisa, vamos relembrando e, consequentemente, agradecendo pelos que teimam em não querer lembrar.
Thank's