O Grupo de Reflexão sobre a Regionalização em São Vicente passa, a partir desta sexta-feira, 11, a ter a existência jure e de facto com o seu registo como associação cívica junto da Conservatória dos Registos da ilha.
A cerimónia, que decorreu por volta das 17 horas, contou com a participação de perto de 60 cidadãos de vários quadrantes políticos e que defendem a causa da regionalização de Cabo Verde.
De entre outros subscritores do estatuto do Grupo presentes no acto, destaca-se o ex-presidente da Câmara de São Vicente, Onésimo Silveira, que foi também o fundador do Partido de Trabalho e da Solidariedade. Isto sem contar com o empresário Camilo Abu-Raya, próximo do PAICV, bem como o industrial do sector das Pescas Manuel Fernandes, que é dirigente local do MpD.
Com este registo junto da Conservatória, o Grupo de Reflexão sobre a Regionalização em S.Vicente passa a existir de jure e de facto em Cabo Verde.
ADP
in A Semana

História em Marcha. Um evento histórico para a 'recalibração' de Cabo Verde. O Centralismo tem os seus dias contados
ResponderEliminarAmigos a história está em marcha. Vamos exigir o fim do Centralismo e os abusos de poder: manifestação na Tchom de Soncent moda na temp de 25 d’Abril e fazê Praia tremê ta tingui d’frio’. Isto não vai com conversinhas mansas: ’ já ê temp de dá un soc driba de mesa’. Exigir a adopção urgente e incondicional de reformas necessárias que a modernização de Cabo Verde a saber, Descentralização,a Desconcentração, a Desburocratização e a Regionalização. Com isso tudo reduzem-se as despesas do Estado e a Regionalização não custará mais nenhum tostão. Menos deputados municipais e parlamentares, menos ministros,menos burocratas sentados nas poltronas da Praia a não fazer nada a não ser cortar as assas, menos estruturas parasitas.Um governo Regional em cada ilha ou Região, este vai ser o caminho
ResponderEliminarCuidado...
ResponderEliminarCom a dita "regionalização", não vá acontecer o mesmo que se passa por cá com os fundos vindos da UE....
Os do NORTE já andam a "refilar" que os o grosso dos investimentos estão agendados para SUL...
e, ainda, temos o OESTE e o NORDESTE...
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ResponderEliminarTodos pedimos a Descentralização mas devemos ter o cuidado para que isso se faça de forma judiciosa e nunca com arranjos politicos.
ResponderEliminarCabe à Todos a responsabilidade da Nação e não a uns.
Cuidado com esse "regionalismo apaixonado". O problema em São Vicente não está apenas no Centralismo da Capital, Centralismo há em toda a parte do mundo. O problema está tambem na dinâmica e produtividade que ninguem fala. É preciso por o dedo na ferida! O que faz a Camara de São Vicente para ajudar a atenuar a crise que a Ilha vive? Onde estão os empreendedores, as empresas? O sector das pescas? A economia não depende so do Governo Central. O sector privado tambem tem a sua importancia na criação de emprego. O desemprego é elevado em todas as grandes cidades de Cabo Verde, mas não vejo por exemplo a Camara da Praia parada a espera da "ajuda" do governo, a dinâmica é outra. Na Praia não vejo pessoas a espera do Governo, vejo um tumultuar de Rabidantes a conquista do que é seu de direto.
ResponderEliminarVamos parar com essas "birras separatistas" e trabalhar para encontrar soluções para o bem comum, que é esse nosso querido e pequeno pais.
o anonimo estória moda esse de bossa já gente ta forte de uvil. Larga gente da mon ba tra pule ne cinza bai. sô nos e que ta vive na soncente é k sabe o que k no tita passa. Sim bsote ta sabe barragem pa tude lode estrada asfaltode ta moda monda. azar que bsote tem é que nos no cata cala e nunca no ta bem cala A CAPITÃO AMBROSIO JA BO TCHA NOS FALTA
ResponderEliminarO anónimo pode ter razão de um certo ponto de vista, além de que se sabe de antemão que a regionalização não resolverá todos os problemas se ela não gerar dinâmicas sociais e se estas não forem surfadas. Só que, e isso é que é o busílis da questão, ao enfiarem em Santiago/Praia todo o aparelho de Estado e tudo o que o suporta, criaram as condições para que toda a vida do país ali se centrasse. Assim, o investimento do Estado atrai o investimento privado, o funcionamento do Estado polariza a maior parte dos postos de trabalho, a mão-de-obra qualificada emigra para onde há trabalho, a população da ilha da capital cresce desmesuradamente em detrimento do resto, e, eis, caro anónimo, um círculo vicioso cada vez mais pernicioso porque nada se fez e continua-se a nada fazer para o contrariar. Enfim, o centro cresce continuamente e a periferia se esvai inapelavelmente, e ainda diz que a culpa é de quem fica a flutuar no vazio.
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