Cabo-Verde – Destino
Turístico
Ao ler o texto do Sr.
Parker, não posso deixar de concordar com a maioria das considerações por ele
tecidas. Posso é não gostar (como não gostei!) de ver tamanho enxovalho.Julgo, aliás como já
li algures, que o texto supracitado, deverá servir como matéria de reflexão,
não só pelos responsáveis pelo pelouro do turismo do Mindelo, mas pelo próprio
poder central ou regional.
Antes de abraçarmos
qualquer desígnio, mandam não só as boas práticas, mas inclusivamente o bom
senso, que se efectue, no mínimo, um estudo quantitativo e qualitativo sobre o
mercado e os meios.Só depois de tudo
estar devidamente estudado é que podemos partir para a fase de estruturação e
planificação do conceito e ainda muito antes de podermos ter a veleidade de
“vender”, o que quer que seja, teremos que fazer todo o tipo de
desenvolvimentos e adaptações ao nosso produto, para que no momento da “chave
na mão”, não seja uma autêntica desilusão.Só temos uma oportunidade
para causar uma boa impressão, portanto é preciso muito cuidado no momento de
criarmos expectativas. Como costumo dizer aos meus pares, em género de
piada: –só conseguimos enganar o nosso
cliente duas vezes, a primeira e a última!Por isso, é preciso
manter como linha condutora durante todo o processo, uma grande coerência e
honestidade, para que no fim do dia, o resultado final seja igualmente coerente
e honesto.
Será que o Senhor
Parker e companhia, sabiam ao que vinham? O que lhes venderam? Será que lhes
venderam alguma coisa? Alguém pensou nisto? Será que alguém sabia quantos
seriam? Se vinham de Marte ou do Burkina Faso? Se eram verdes ou amarelos?Será que havia alguma
alma que sabia que eles chegavam? Quem?
Continuarei…
Até breve,
Paulo Azevedo
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