Volto para contar conversa havida pelo então Presidente da Câmara Municipal de S.Vicente, Julim Oliveira e o seu grande amigo Alfredo Dias Marques quando, de manhã conversavam na secção de baterias da Western Telegraph C° onde trabalhava todas as manhãs me encontrava a trabalhar com o ex-Comandante dos Sokol's.
O sonho desse dinâmico Presidente do Município era, depois da electrificação da Cidade, canalizar o esgoto no Mindelo mas... felizmente isto não chegou a suceder e vão saber porquê.
A primeira coisa que se vê na fotografia é o monte onde ficou (mais ou menos) o Miradouro Craveiro Lopes. Esse lugar era conhecido por Fio (pronunciar fiu) e mais à direita, por trás, as pessoas do Alto de Companhia improvisaram uma pocilga. Sim senhor, havia ali uns cavuquins e engordavam os suínos. O mais curioso é que nunca houve nenhum roubo. Mas... conto vai atrás:
- O Sr. Júlio Bento Oliveira pensava ali construir uma piscina que lavaria o sistema de esgoto. Homem de ideia, mas não idiota,o santonense Júlio Bento de Oliveira, pensou isso mas, sem estação de purificação, seria muito mau porque tudo o que saísse ia para o largo da Lajinha. Pior que a pozolana!!!
Foto pubicada no FaceBook por
Armindo Carneiro Gonçalves
Texto de Valdemar Pereira

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ResponderEliminarEste comentàrio precedeu (noutro sitio) a descrição desta belissima foto.
ResponderEliminarTanta saudade !!!
O que aqui se vê existiu (pelo menos) até 1954 data da minha partida de S.Vicente.
Ainda estava o grande pedregulho que deu o nome à praia.
Da direita para a esquerda: - o primeiro edifício é o quintalão da Western de onde partiam os cabos submarinos. Era ali o domínio do célebre trompetista Djack Estrilinha (guarda diurno) onde muitas vezes estive (em serviço). Poucos sabiam que ali (perto da estrada) construíram uma piscina de água doce.
A seguir vê-se, na colina, a mansão de Manuel Serradas e, logo a seguir, a Central Bonucci onde se estavam as máquinas para o fabrico do gelo e as para a luz eléctrica que trabalhavam quando queriam e depois de catarmosquando "Iolanda ca ta casá"
Na parte traseira (cobertura cinzenta) funcionava o lavadoiro público. Cheguei a lá ir e numa das vezes ia entrar quando ouvi um alarido "cuidoooode" e me impediram de entrar. Depois vim a saber a razão da balburdia; é que as meninas aproveitavam do tempo ameno para SE lavar em maiôs do tipo "Eva".
Cheguei a falar (no nosso grupo) que durante um ano inteiro (por volta dos meus seis aninhos) ia banhar-me a sul da Lajinha com o meu Pai e o seu compadre Pedro Caires pessoa intransigente com os seus costumes. Banho era banho e não havia verão nem inverno. Por vezes a água era um inferno !!!
Gente,
EliminarDe tanto "calofétà" (no texto e no comentàrio) e não voltar a tempo para corrigir, algumas gralhas aparecem. Embora nada alterarem à realidade da época, peço mil desculpas.