Fórum de Transformação de Cabo Verde 2030 custa quase 16 mil contos
O II Fórum de Transformação de Cabo Verde tem um orçamento de quase 16 mil contos, contabilizou fonte da organização à agência Lusa, informando que esse montante foi suportado pelo Governo cabo-verdiano e pelas parcerias institucionais.
A Agência Lusa adianta hoje que o orçamento que II Fórum de Transformação de Cabo Verde tem um orçamento 145 mil euros ( 15 950 000 escudos).
Segundo Manuel Pinheiro, coordenador do Centro de Políticas Estratégica (CPE) do Governo cabo-verdiano, o fórum é uma parceria entre o sector público, o privado e a sociedade civil, através da Plataforma das Organizações Não governamentais (ONG).
"Só o Governo de Cabo Verde não conseguiria realizar o Fórum", reconheceu Pinheiro, dando conta que os maiores parceiros foram as Câmaras de Comércio e Serviços de Sotavento e do Barlavento, a Associação de Jovens Empresários Cabo-verdianos (AJEC), o Sistema das Nações Unidas em Cabo Verde, a Comissão Económica para a África das Nações Unidas (NECA) e a Cooperação Luxemburguesa.
Para toda a engenharia que agora mobiliza dezenas de personalidades na Cidade da Praia para projectar Cabo Verde no horizonte de 2030, foi preciso pensar com antecedência e mobilizar recursos financeiros, humanos e materiais.
"Esta aventura começou em Setembro de 2013. Em Dezembro do mesmo ano começamos a mobilizar os recursos institucionais e a partir daí começamos, efectivamente, a montar o Fórum", recordou o coordenador do CPE, dizendo que tudo isso só foi possível graças a um "trabalho de equipa", que começou com nove pessoas.
Mas à medida que as tarefas iam aparecendo, a equipa crescia e nos três dias do evento na Assembleia Nacional de Cabo Verde, o CPE contratou uma empresa privada com cerca de 30 jovens que ocupam do protocolo e logística, apoiados por 25 membros da organização.
"O fórum não é o fim do processo, mas sim uma fase. Antes, realizamos 16 diálogos estratégicos que serviram para debater alguns assuntos, mas também procurar ideias criativas e inovadoras que possam servir para o desenvolvimento de Cabo Verde", referiu o responsável, para quem o maior desafio foi envolver a diáspora cabo-verdiana no diálogo e debate para a transformação e desenvolvimento do país.
No total, o CPE convidou 800 pessoas, nacionais e estrangeiras, com destaque para 15 conferencistas internacionais, entre eles o presidente da Comissão da CEDEAO, Kadré Desiré Ouedraogo, o secretário executivo da Comissão Económica das Nações Unidas para a África, Carlos Lopes, o Secretário Executivo da CPLP, Murade Isaac Murargy.
Só no primeiro dia, quarta-feira, estavam mais de 600 pessoas no Salão Nobre da Assembleia Nacional a assistir ao discurso de abertura do Presidente cabo-verdiano Jorge, Carlos Fonseca, e a apresentação do primeiro-ministro José Maria Neves.
Depois seguiram-se um total de 21 workshops, muitas vezes cinco ou seis em simultâneo nas diferentes salas da casa parlamentar, e cinco plenários para enumerar desafios e traçar estratégias, mas também para debater os mais variados temas, desde integração regional, clusters e transformação do país.
Ao todo foram credenciados 33 profissionais dos principais órgãos de comunicação social de Cabo Verde e de órgãos estrangeiros com delegações e correspondentes no arquipélago.
O II Fórum de Transformação Cabo Verde 2030 termina hoje e dos resultados dos trabalhos nos diferentes workshops vão sair as linhas de força para o país iniciar a construção de uma visão partilhada do futuro no horizonte 2030.
Amigos
Com 30% deste dinheiro fazia-se mais e melhor, reuniam-se os partidos a sociedade civil e discutia-se a regionalização/reformas que é em si a verdadeira Agenda Transformação de Cabo Verde do momento. 2030 está distante. Imaginem: convidaram 600 ‘cabeças’pensantes, como lhes chamam, assim como especialistas mundiais, para discutir o blablabla da agenda onu_vesiana do endividamento do betão e do centralismo. É esta agenda que acabou por dar cabo de S Vicente não tenhamos dúvida. Amanhã já esta tudo esquecido é como se nada tivesses acontecido!
Reparem que, o que sobrava deste dinheiro dava para rebocar e pintar as paredes do Liceu e o prédio da Administração, etc., a caírem de podre...
Não vos disse que quando querem arranjam dinheiros para comes, bebes e passeatas!!!!!???
Este é daqueles eventos que podiam ser realizados uma vez na vida em S. Vicente, dava trabalho à cidade e durante dois dias punha o comércio a girar. Não admira que hoje nem um programa televisivo se pode montar em S. Vicente, 40 anos depois da Independência (que foi no essencial jogada nesta ilha). God dam it.
Abraço
José F. Lopes
OITOCENTOS CONVIDADOS!!!!
ResponderEliminarMelhor seria aproveitar uma sessão das Nações Unidas.... sempre ficava um "passeio" mais económico"
Que grande disperdicio !!!
ResponderEliminarNão hà dinheiro para casos de maior interesse mas aparece para fantasias.
Que Deus nos acuda !!!
Serve para dar uns "arzinhos". Nada mais que isso. Mas o pior é o pilim, que faz falta a muita gente.
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