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sábado, 20 de setembro de 2014

[7435] - POEIRA DO TEMPO...



ARBORIZAÇÃO
DAS ILHAS DE CABO VERDE
PELO
Coronel GUEDES VAZ
Governador da Colónia
Laranjeira: …” Encontra-se em quasi todas as ilhas e vegeta admiravelmente nas terras de regadio. As laranjas, são de óptima qualidade, superiores às da Baía, sendo muito apreciadas em Dakar e nos navios de longo curso que tocam nos portos do Arquipélago”…
 1929 - Boletim da Agencia G. Colonial 

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Pesquisa de A.Mendes



4 comentários:

  1. Nos anos 20 ainda havia muita esperança em S. Vicente que se transformou o motor de Cabo Verde. Estamos a falar da indústria do tabaco montada em S Vicente (a primeira), da hipótese da exportação ade laranjas e o necessário acondicionamento de frutas. A propósito gostaria de saber hoje quantas toneladas de banana, laranja Cabo Verde exporta?
    Mas Nos anos 20 já tínhamos entrado no fim de um ciclo que se anunciava, e não tardaria muito (a partir dos anos 40 ) que entrássemos num longo período de declínio com o Porto Grande a perder influência no atlântico norte. A política começava a falar mais alto e o início do fim de um perído dourado para a nossa ilha e para CV

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  2. A Empresa em que trabalho, chegou a importar algumas toneladas de bananas de S.Tiago, numa operação que não teve sequência pois, não havendo nem barcos nem contentores frigorificos disponiveis, a fruta chegava a Lisboa em péssimas condições...Não se pode fazer nada sem as infraestruturas necessárias...

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  3. Amigo Zito 2020 é daqui a 5 anos. Há 100 estávamos a falar em indústrias em S. Vicente a do tabaco e em exportar laranjas para Dacar. Antes da Independência exportávamos bananas para Lisboa. Mas hoje o que CV pode exportar muitas vezes não obedece aos requisitos CE internacionais: não há condições de acondicionamento das mercadorias, a cadeia do frio,as comunicações e os transporte inter-ilhas funcionam mal. Há uns anos disseram-me que uma carga de bananas para a exportação para CE apodrecera no cais antes de partir. Hoje como se sabe a fruta segue por avião. Sequer os produtos produzidos numa ilha são exportados para outras por inépcia ou falta de comunicação. Os hotéis instalados importam tudo de fora. Num mundo competitivo como é hoje os produtos cabo-verdianos dificilmente poderão ser exportados, é o mínimo que se diga !!!!

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