A meu pedido, Nouredini, a nossa amiga brasileira, mandou umas dicas acerca de caminhos possíveis de percorrer para acudir à situação quase infra-humana em que vivem milhares de cabo-verdianos em S.Tomé e Principe, triste herança de uma política de contratação de mão-de-obra para as roças que prometia o ceu e acabou por desterrar para o inferno cidadãos de pleno direito hoje despojados de tudo e esquecidos por todos...
As manifestações dispensadas aos conselhos profissionais de Heide Oliveira (Nouredini) não atingiram o grau de interesse que eu esperava e, salvo honrosas excepções, foi quase ensurdecedor o silêncio que se seguiu à publicação do nosso "post" 7645 e o "Grande Desafio" transformou-se num enorme fiasco...
Se me pedissem para formar uma equipa capaz de fazer ouvir a sua voz nas mais altas instâncias, eu lembrar-me-ia, assim, a talhe de foice, de Adriano Miranda Lima, Arsénio Fermino de Pina, Filomena Vieira, Joaquim Saial, José Fortes Lopes, Luis Silva, Manuel Brito-Semedo, Ondina Vieira, Valdemar Pereira, Veladimir Cruz... Tudo gente com provas dadas, capaz de fazer ondas, agitando as águas até às calemas e, porque não, até ao tsunami...
É que, sendo inviável ou desaconselhável a intervenção dos comuns mortais nesta matéria a nível institucional, nada impede a sociedade civil de se manifestar e, por isso, eu perguntaria se haverá por aí alguém que, no mínimo, consiga reunir uma multidão de patrícios que unam as suas vozes num Manifesto a remeter aos Governos de Portugal, de Cabo Verde e de S.Tomé e Príncipe...
No mínimo, repito!!!
Zito lançaste uma ideia interessante
ResponderEliminarManifesto a remeter aos Governos de Portugal, de Cabo Verde e de S.Tomé e Príncipe
A sociedade caboverdiana está insensível a tudo o que é essencial. Neste momento estão todos entretidos com o sexo dos anjos do tipo liderança do PAICV. Imagina este é um dos grandes assuntos com o qual os medias se entretêm com o qual estou-me nas tintas. No dia que este partido e o seu gémio civilizarem-se democratizarem-se aí sim interessar-me-ei pela política cabo-verdiana, pelo que não é nesta vida actual.
ResponderEliminarAmigo, Zito, se não reagi logo ao texto da Nouredini é porque não pude. Durante os últimos dias andei com um problema bicudo para resolver, pelo que estive sem ir ao computador. O José pode confirmar porque também não intervim a tempo num assunto do nosso Grupo.
ResponderEliminarQuanto ao que é sugerido, penso que o nosso Grupo pode tentar fazer alguma coisa. O que é não sei bem, porque a dúvida que a mim se coloca é sobre a real utilidade ou consequência que isso possa ter. O que se fizer só poderá ter como objectivo a sensibilização do poder político. Mas esse, como bem diz aqui o José, está mais entretido com o seu próprio umbigo, assim como a sociedade civil mais se ocupa com o superficial. Mas vamos conversar mais sobre isto.
SIM, AMIGO, VAMOS CONVERSAR...JÁ AGORA, RECORDO O ZECA AFONSO:
ResponderEliminar"O QUE FAZ FALTA É AGITAR A MALTA"... ISSO, NÓS PODEMOS FAZER, CREIO!
Tem que ser definida uma estratégia e metodologia. Mas este dossier seria um excelente dossier a ser tratado pela sociedade civil ( não tenhamos ilusões 'ques que sons') em conjugação com as autoridades e instâncias internacionais. O grupo pode liderar mais este cajado!? Atenção que ainda podemos ser crucificados por nos metermos mais uma vez 'de ce que nous regarde pas'
ResponderEliminarPeço desculpa.amigo José, mas "isto diz-nos respeito"...Aliás, diz respeito a todos os cidadãos que se preocupam com o bem-estar dos seus semelhantes, estejam eles onde estiverem, sejam, eles quem forem!
ResponderEliminarOk Zito então vamos mobilizar-nos para mais este 'dossier' e definir timing, uma estratégia e metodologia, na certeza de que deve haver outras caras a liderar, para a garantia que o assunto não seja utilizado como arama de arremesso por hipócritas e outros fariseus da praça.
ResponderEliminarPenso que, antes de mais, podemos auscultar a intelectualidade cabo-verdiana residente em Lisboa. Como nenhum de nós tem experiência pessoal nesta área e dado que será conveniente estabelecer pontes com o poder político cabo-verdiano, terá de começar-se, portanto, como contactos exploratórios. O Grupo da regionalização pode dar a cara mas, de facto, parece-me que temos de agregar apoios e cooperação de outros conterrâneos. Por exemplo, o Onésimo Silveira viveu de perto esta situação e tem contactos com políticos e intelectuais portugueses. Por que é que nada se fez de válido e consequente é uma pergunta pertinente.
ResponderEliminarAdriano, o Onésimo foi o primeiro nome que me ocorreu fora deste restrito circuito bloguista...Somos amigos desde os bancos da escola e, se bem o conheço, é homem para dinamizar a coisa...Não tenho, todavia, contactos mas decerto que não será dificil obte-los!
ResponderEliminarQueridos amigos,
ResponderEliminarCá estou e disponível seja qual for o tipo de investida ou tratativa. Infelizmente só poderei contribuir nas de caráter técnico porque são parcos os meus conhecimentos de política internacional destas bandas, entretanto como cidadã estou disponível a subscrever quaisquer manifesto.
Abraços afetuosos e sempre disponíveis.
dilita25 de Novembro de 2014 às 14:47
ResponderEliminarZito Amigo
Li com atenção e alguma consternação até o que contou sobre a vida daqueles portugueses de Cabo Verde a viverem em São Tomé.
Para além dumas assinaturas daqui de casa, se acaso elas valessem algo, nada mais eu podia, ou posso oferecer. E não escrevi nada no seu blog, acerca disto.
Porém ficou como “má” lembrança, quero dizer é coisa que fica a magoar... Hoje à mesa falei no caso e a minha filha sugeriu algo que passo a escrever: que talvez fosse boa ideia identificar uma organização não governamental portuguesa que trabalhe com os são tomenses e que possa identificar a situação no terreno, é mais fácil para eles chegarem aos governos, por vezes até já têm contactos,ou mesmo uma ONG que esteja só a trabalhar em são Tomé...Também se pode organizar uma petição online expondo a situação, para colher muitas assinaturas de pessoas de Cabo Verde e portuguesas que se venham a interessar, e depois essa petição é enviada aos 2 governos.
(a minha filha escreveu estas linhas)
Um abraço, Dilita
DEIXO AQUI A MENSAGEM DA COLEGA, QUE APARECEU NOUTRO POST...´A CONSIDERAÇÃO GERAL!
ResponderEliminarBeijos Dilita, podemos, sim.
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