Manuel Figueira |
Quem foi Teodoro Gomes, cujo nome popular era “Cunke”?
Segue-se a transcrição de dois curtos parágrafos que se encontram na página do Calendário de 1999, publicado pela Câmara Municipal de S. Vicente:
“Cunke aprendeu serralharia-mecânica nas Oficinas Inglesas tendo-se tornado exímio Mestre das Oficinas do Estado, na Pontinha, em 1932.
Várias gerações de jovens rapazes desta ilha, e não só, passaram pela Oficina do “Cunke” e, ainda hoje, existem muitos que ficaram a dever a sua formação à amável dedicação e arte de ensinar, deste filho de S.Vicente.”
Mais tarde
Sentindo na alma
O peso da tristeza do lugar
A casa em ruínas e a solidão da paisagem
Decidi sublimar minha angústia
Prestando Homenagem Ao Mestre Cunke
Através das tintas, dos pincéis, da tela
Criando a pictórica composição intitulada
“CAMPO DE SOL. SOLIDÃO”
(Colab. de José F. Lopes)
Olá Zito amigo
ResponderEliminarMuito grata pelas suas palavras desejando-nos tudo o que de bom existe. Sinto-me na reta final, mas como ainda estou (estamos) bem, é agradável acordar de manhã e pensar - ainda cá estou...
Beijinhos para D.Maiúca com desejos de boas melhoras. Para o amigo Zito um abraço grande e um obrigada, da Dilita.
Mestre Cunc (ou Cunque ou Cunco) já foi agraciado com a atenção dos bloguistas e comentadores praiabotísticos e esquinístico-temporais por várias vezes... embora sempre sem o abominável "k" (ke faz ká uma azia...). Mas esta oportuna homenagem arrozatunística vem reforçar o interesse de quem ensinou várias gerações de Mindelenses e fez deles homens úteis à komunidade... perdão, comunidade.
ResponderEliminarBraça sem kapa, embora em dia mais ke (perdão, "que") frio
Djack
Efectivamente, antes desta homenagem do artista Manuel Figueira, o Praia de Bote e a Esquina jà se tinham lembrado do Mestre que formou tantos jovens hoje gente bem conseguida na vida.
ResponderEliminarConheci este Senhor que via muitas vezes a camiho da célebre oficina da Pontinha e ouvia sempre falar da sua competência e arte de resolver problemas mais complicados da mecânica.
Nunca é demais relembrar o Homem que foi esse Senhor, parente do Adriano.
Braças e mantenhas
V/
Em tempo: - Na nossa terra e nesse tempo nunca i vi com K nem tampouco capinha
O mestre Cunco (sem K, claro) tem sido alvo de amiudadas referências e lembranças nos blogues de Cabo Verde. Esta homenagem pictórica do Manuel Figueira cala-me bem fundo como mindelense e como primo do Cunco. Para mais, a composição inspira-se nas ruínas da bela casa que ele tinha na zona do Mato Inglês. A pintura procura exprimir a solidão e o nostálgico vazio do lugar, onde unicamente o som do vento se faz presente no seu diálogo com as paredes, a caliça e as pedras soltas. Mas quem conheceu essa casa sente também uma voz interpelativa discretamente diluída no traço e nas cores da composição. Uma voz tão silenciosa como aquela solidão mas nítida de perguntas sobre a transitoriedade da nossa existência.
ResponderEliminarNão conheci o Mestre Cunc mas pelo que li foi uma figura notável em S. Vicente como um grande profissional de serralharia-mecânica nas Oficinas Inglesas e tornado exímio Mestre das Oficinas do Estado para além de um grande formados
ResponderEliminarO "K" está no original e, por isso, não seria elegante eliminá-lo...É preciso respeitar as fontes...
ResponderEliminarBraça
Zito
.
ResponderEliminarZito:
Nem precisavas justificar o que se vê no texto original que transcreveste. Pessoalmente estou certo
que aderiàs a uma (eventual) campanha para a continuação do "C", para que o "K" fique no lugar
que foi indiscutivelmente o dele e que cada macaco fique no seu galho. No Mundo e n' "esse pais"
hà lugar para todos os que respeitam e/ou preconizam a fraternidade.
Braças, mantenhas e morabezas
.
Meu caro Val, como dizes, cada macaco no seu galho e, cada letra, no seu alfabeto...O meu não tem, claro, nem K, nem W nem Y e não creio que jámais venha a ter...
EliminarBraça
Z.