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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

[7767] - VOZ DE CABO VERDE - 1911...


(Amendes)

N.E. - Não deixa de ser significativo que, a julgar pelo teor deste anúncio, pelo menos, em 1911, tenha havido larga abundância de cebolas em S. Vicente...Mato Inglês? Ribeira de Julião? Onde se cultivariam cebolas às toneladas? E já repararam no preço? Nesse mesmo ano, cada 1.000  reais passaram a valer 1 escudo, dos quais, descontando a inflação e a correcção monetária, são necessários 200, para fazer 1 Euro...Portanto, a cebola estava, na altura, a € 0.22,5...cada tonelada! Salvo êrro, claro!
Chega a parecer anedota que, nos anos sessenta (se bem me lembro) houve tanta falta de cebola em S.Vicente, quer importada quer produzida localmente, que o Djô de Lino, na Baía-das-Gatas, inventou, para o seu célebre caldo de peixe, um refogado à base de couve lombarda, muito fininha, a substituir a esquiva cebola...Durante largo tempo, ninguém notou a diferença!

8 comentários:

  1. Para registo:
    BENJAMIM FERRO ( Da SILVA)
    Nasc. 2o de Dezembro de 1862 - Na Vila de Nova Sintra - Brava / Fal. 23 Outubro de 1935 / Mindelo
    Descendentes: - Guilherme Morbey Ferro / casado com Libâsnia Fonseca
    João Baptista Spencer.
    .......

    Essa de enganá gente que couve lombarda... só mesmo na Sancente!!!

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  2. Houve um Benjamim Ferro pelos lados do Paul, aparentado com o sr. Firrim mas não sei em que grau.
    Quanto aos Morbey hà-os na ilha da Brava. O primeiro de que tenho ideia é o avô do Jorge Morbey,
    padrinho que foi do meu pai, sendo este filho de madeirenses instalados na ilha de Eugenio Tavares.
    Desculpem là porque a genealogia é com o João Manuel Nobre de Oliveira que tarda a nos apresentar
    a sua enciclopédia. Bolas; e eu que estou ficando velho !!!

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  3. Imaginem S. Vicente a produzir tantas cebolas! Parece uma blague/piada hoje, com aquela ilha hoje pintada de castanho/avermelhado
    Concluindo haja água e produção é farta: a questão das águas sobretudo as que vão para o mar desde que 'soncent e mnin' tem-me sempre preocupado. Oxalá um dia haverá água em abundância e S. Vicente voltará a produzir tanta ou mais cebolas como em 1911

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  4. O pessoal de S. Antão vai pensar que é uma fninha. Falar de agricultura em S. Vicente é para muita gente um absurdo tão real como na Lua

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  5. O governador Marinha de Campos proibiu a produção de cebola em São Vicente nesse ano porque era a única ilha onde as pessoas choravam a cantar e a dançar coladeiras de tanta cebola que havia por todo o lado. Essa proibição foi até foi muito divulgada no "Diário de Notícias" e no "Século". Claro que isto é mais uma mentira do Djack, mas a verdade é que São Vicente já produziu bastante e já teve água, embora de não grande qualidade. Alhinho de boa memória...

    Braça aquífera,
    Djack

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  6. Uma vez estava a falar com um senhor de S Antão sobre o potencial agrícola de S. Vicente ele que não gostava de ouvir a palavra Agricultura para S. Vicente disse-me que no dia em que houver esta prática em S. Vicente a Lua será uma floresta. E não é que S. Vicente já produziu cebolas nos seus campos do Mato Inglês ect

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  7. Li e intervim no post mais recente antes de passar a este. Agora é que estou a ver que alguém se enganou simplesmente no post a respeito do qual falou de agricultura.

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