Carlos Dias-Monteiro |
Em termos gerais para pôr Cabo Verde a funcionar só precisamos de adoptar o modelo federativo...
Um governo presidencial composto pelo presidente e 6 a 10 secretários... Cada ilha seria um estado federado (aliás as ilhas, pelas suas caracteristicas próprias já são estados de uma forma natural).
O Parlamento sería composto por um máximo de 30 deputados/congressistas sendo, 1 a 2 para cada ilha, com excepção de Santiago (2, para a capital e 2, para o resto da ilha) mais 6 da diáspora: 2 da Europa, 3 da América (2, para USA + 1, para o resto dos paises) e 1 para a África.
Os deputados trabalharíam cada um na sua área de residência. Hoje em dia, graças à tecnologia, isso seria mais do que possivel, sendo que haveria de 4 a 6 sessões ordinárias por ano e sessões extraordinárias, fora de C.Verde, junto das Comunidades.
Os salários seriam baixados e as regalias repensadas sendo que os custos das deslocações seriam suportados pelo Parlamento.
As Câmaras e as políticas municipais teriam que ser repensados. Como é que numa ilha com cerca de 40 mil habitantes, como S. Antão, há três Câmaras Municipais? Porque é que Santiago tem nove Câmaras?
Isso são só algumas ideias que, acredito, poderiam ser postas em prática e servir Cabo Verde, com uma enorme poupança de recursos...
Afinal, os residentes são apenas meio milhão e existem Câmaras e até empresas com esse número de pessoas, espalhadas pelo mundo, geridas por estruturas muito mais leves...
Concordo. Aliás, basta ver que o arquipélago não aumentou de tamanho mas todo o aparelho do Estado deve ser 10 vezes mais do que no tempo colonial
ResponderEliminarSou partidário deste modelo:
ResponderEliminarUm governo presidencial composto pelo presidente e um staff mínimo diplomacia e defesa/segurança. Cada ilha teria a sua gestão estadual e geria o seu destino. Grupos de ilhas poderiam juntar -se em áreas cooperativas para partilhar custos e recursos.
Em vez da assembleia nacional um senado com dez representantes de cada ilha para discutir assuntos comuns