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sexta-feira, 8 de maio de 2015

[8124] - TURISMO A NORTE SEM FINANCIAMENTOS...

Leonesa Fortes
A ministra do Turismo, Investimentos e Desenvolvimento Empresarial, Leonesa Fortes, assegura que o principal entrave para o desenvolvimento do sector nas ilhas do norte está espalmado na falta de financiamento para os projectos. Uma afirmação feita durante a abertura, nesta quinta-feira do “Mindelo Meeting Point” que quer relançar os destinos São Vicente, Santo Antão e São Nicolau a investidores nacionais e estrangeiros.
Leonesa Fortes afirma ser consensual que o desenvolvimento turístico de Cabo Verde depende de ofertas, produtos e serviços e ainda infra-estruturas físicas que atraem de maneira sustentável novos e recorrentes turistas. No entanto aponta a falta de financiamento como o constrangimento principal. “ Também sabemos que dificilmente este será obtido através dos tradicionais empréstimos bancários, tanto a nível nacional como internacional, o que significa que novos instrumentos e novos mecanismos financeiros terão de ser encontrados. E a operacionalização dos novos instrumentos financeiros deverá passar necessariamente pelo estabelecimento de parcerias  que envolvem os bancos comerciais, a bolsa de valores e parceiros e especialistas internacionais”, garante a responsável pelo MTIDE.
Nessa senda, Fortes coloca o Governo com um papel preponderante de reunir todas a s partes necessárias. “Sem a realização de negócios não pode haver turismo e desenvolvimento. O Governo de Cabo Verde está ciente disso, por isso reserva-se a si o papel de facilitador, criando as condições necessárias para atrair e fixar os investimentos nacionais e internacionais”.
Uma atitude  que pode beneficiar as ilhas do norte, que conforme a ministra do turismo encerram um grande e diversificado potencial, sendo como prova disso a existência de vários projectos turísticos e o interesse crescente de investidores e operadores globais para o grupo desta ilhas. Por isso, coloca-se como prioritário “a recuperação dos projectos turísticos  que a crise financeira internacional adiou”, uma vez que irão contribuir “de forma decisiva para o desenvolvimento dessas ilhas e de Cabo Verde, para combater a pobreza o desemprego e para garantir um futuro risonho para as gerações futuras”, salienta Leonesa Fortes.
O acto que aconteceu na Academia Jotamont, e que reunir várias entidades nacionais e estrangeiros, contou ainda com os discursos do presidente da Câmara Municipal de São Vicente, Augusto Neves, do presidente da Cãmara de Turismo de Cabo Verde, Gualberto do Rosário e com o do presidente da Cãmara de Comércio de Barlavento, Belarmino Lucas. Todos esses intervenientes que declararam ser urgente voltar a atenção para o norte do país. (in A Nação)

1 comentário:

  1. Sinceramente não sei o que estes "Governantes" tem estado a fazer durante todo estes anos, investindo rios de dinheiro do outro lado, fomentando algum "bairrismo" doentio, rapidamente se lembrarem que estas três ilhas da Região de Barlavento deste País tem potencialidades para um desenvolvimento conjunto. Há um cheiro no ar de campanha eleitoral.

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