Hollywood, a indústria cinematográfica americana, acaba de descobrir Cabo Verde. Infelizmente, não pelas melhores razões, diga-se. A um executivo qualquer, endinheirado, com graves problemas com o fisco do seu país, é proposto fugir para Cabo Verde. O filme chama-se “Get Hard”, é uma comédia que a crítica arrasou mas de que o público parece estar a gostar… Em poucas semanas já rendeu mais de 100 milhões de dólares...
“Get Hard”, (fixe este título), cujo nome em português não foi possível apurar, é uma comédia tipicamente “made in Hollywood”, sobre um milionário que é condenado injustamente à prisão por fraude fiscal e será preso por trinta dias. Tem como protagonistas a dupla Will Ferrell e Kevin Hart.
Aflito, é-lhe proposto fugir para Cabo Verde, onde ele, com a massa de que dispõe, terá comprado uma ilha… Aliás, Cabo Verde, segundo se depreende do filme, é todo ele uma ilha. O nome do nosso querido torrão, também conhecido por dez grãozinhos di terra, “Cape Verde”, em inglês, é mencionado algumas vezes ao longo do filme. Não consta que alguma vez, em mais de 100 anos de história do cinema norte-americano, estas ilhas tropicais tenham conseguido tamanha publicidade. Normalmente, em situações do género, os criminosos americanos fogem para o “Brazil”… e outros lugares mais apelativos.
Mas, voltando ao enredo de “Get Hard”, sendo uma ilha, é um lugar com “muita água”, e um“oceano imenso”… “Cape Verde” é também referido como um país onde não há extradição. “Vamos começar vida nova em Cabo Verde e já ninguém tem de ir para a prisão”, diz um fulano a tentar corromper o sujeito fisgado pelo fisco…
A comédia, tipicamente americana, tem como actores Will Ferrell (branco) e Kevin Hart (negro ou afro-americano, como preferir). Este é um lavador de carros, a quem o ricaço pede dicas de como sobreviver enquanto estiver na prisão – a ideia de fugir para Cabo Verde, ao que parece, esfumou-se entretanto. Só que Darnell não é nenhum entendido na arte de sobreviver em prisões, já que é um cidadão exemplar, ainda que fala-barato e bazofão. Mesmo assim, ele aceitar ajudar James a sair da trapalhada em que se encontra… E, como sempre acontece em filmes do género, de trapalhada em trapalhada, assim se faz mais uma comédia sobre dois sujeitos estranhos e improváveis que se tornam amigos para sempre…
Apesar das críticas negativas, “Get Hard” está a ser um sucesso de bilheteira. A produção foi de 40 milhões de dólares e, em poucas semanas de cartaz, já arrecadou 105 milhõe! Como se vê, é fácil ser-se milionário nos EUA... O difícil mesmo é fugir para Cabo Verde, um lugar com muita água e um oceano imenso!
-Colaboração de
Manuel M. Silva
E assim se criam estereótipos...os americanos do cinema são useiros e vezeiros disso. Bem, americanices à parte, e descontando a sua proverbial má geografia do resto do mundo, pode ser que o enredo não seja mau de todo...
ResponderEliminarAbraços
Ondina
O povo mindelense já faz bicha (fila: para os puritanos) em redor do Eden_Park para assistir à estreia... Felizmente tenho meu camarote" reservade"! Ao fim ao cabo ,isto é bom para o comércio local: reforçaram stock o Cirilo, Quisque e Pic-Nic.... Sou de Santigoa foram fretados 19 avion...
ResponderEliminarNota: A cena de sport na Caizin é expectacular! Quando ele dá aquele beijo na Mery Salem!
Msi uma vez, o Arrozcatum mete água... no oceano de Cabo Verde, Eu li as críticas no "Variety", como faço sempre, e o Cabo Verde do filme é afinal o Cabo Verde brasileiro, o de Minas Gerais. No script, o Will Farrell casaria com uma descendente da baronesa de Cabo Verde, Josefa Amélia dos Santos Bueno de Moraes Navarro, empregada de limpeza da prefeitura local. Por outro lado, a ilha a comprar depois, onde o casal teria mais filhos que todos os Montrond juntos, seria a de São Vicente, igualmente no Brasil, na baixada Santista de São Paulo. Mas como faltou o financiamento que estava previsto ser obtido junto do Sindicato Regional Independente dos Pescadores, Vendedeiras de Fruta, Legumes e Monftchóde, Rocegadores, Shipchandlers e Proprietários de Botequim da Praia de Bote, a produção virou-se para a China e obteve os dinheiros necessários através da ALCTICPMQCV (Associação de Lojas Chinesas Todas Iguais Com Produtos de Má Qualidade de Cabo Verde), pelo que o casal não se casou mas juntou os trapinhos e agora vivem assim, em união de facto, na ilha do Maio, embora tenham casa de férias em Santa Luzia. Quanto ao Kevin Hart, coube-lhe não o papel citado no Arrozcatum mas sim o de vendedor de água de coco no ilhéu Rombo - aqui sim, no Cabo Verde cabo-verdiano, o da morabeza.
ResponderEliminarAgradecíamos ao Arrozcatum mais cuidado nas críticas e nas fontes que utiliza, pois isto de cinema não é como a culinária em que cada um faz à sua maneira, mais sal, menos sal, etc. e tal.
Braça com rigor,
Djack
A primeira palavra era "Mais". Com a irritação, até me enganei...
ResponderEliminarDjack
Pois, pois...Como, pelos vistos, não acerto uma, mau grado me limite a reproduzir colaboração alheia, acho que, antes de publicar o que quer que seja vou passar a submeter as histórias à verificação prévia do Djack, mesmo correndo o risco de ficar em branco durante semanas...
ResponderEliminarBraça, resignado
Zito
Ok,Ok, alinho na verificação mas por cada texto quero um garrafão de grogue de Santo Antão mas do verdadeiro, daquele de trapiche, nada de coisa martelada e feita com bateria de automóvel...
ResponderEliminarBraça à espera do garrafãozito de 5l,
Djack
Meu caro, aqui, de Monte Abraão, só se for mesmo "matchona"...Vou ver se lhe arranjo uma garrafinha de bagaço de v.verde, bidestilado, que é óptimo para a "Mousse de Chocolate"...
ResponderEliminarBraça, com bafo etílico,
Zito
Ou será que já lá chegou a notícia acerca de um (mondrongue) arguido num processo que foi viver para o Sal?
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