Oh, Cabo-Verde, já não és a minha musa, és a minha tristeza, não quero ser indiferente, mas há tanta maldade e Morabeza é uma grande farsa, vejo os teus novos ricos e os seus carros feito phalos obscenos, se dinheiro fosse cultura estes pilantras seriam a biblioteca de Jorge Luis Borges, oh ilhas desafortunadas, políticos feitos jericos zurrando no parlamento, povo sem cheta e sem rumo, democracia é para sofistas, oportunistas, jornais e opiniões, e o povo lê jornais? A raposa come a galinha, o leão o veado, o povo é degolado na terra seca, as vacas comem papel, a cidade em estádio de sítio, larápios assaltam e cortam cabelos às pessoas, religião e moral é avé-maria para tolos, o inferno é aqui, há Q.I. esvaindo no asfalto das universidades, há gajos escrevendo livros, autênticos vagões de vírgulas, somos os pretos mais inteligentes, os convencidos, os africanos de primeira, lemos Camões, sabemos de métrica e o prêmio Nobel da bazofiaria vai aos ratos, nesta cloaca, nestas ilhas de MORABESTA!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Gostei do estilo para desenvolver o conteúdo e a classificação dos novos-ricos que vivem pachorrentamente entre miseráveis que ainda não se desesperaram para reagir. Não sabem (não querem saber) que se o Povo se revoltar nada o retém. Desprezam a cultura, desprezam os modos, adoptam "suas" invenções. Até quando?
ResponderEliminarEduardo Oliveira
Infelizmente, existe muita verdade nesta crónica amarga e sarcástica.
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