Os muçulmanos fundamentalistas da Guiné-Bissau exigem que a mutilação genital feminina deixe de ser considerada crime naquele psís pois, dizem eles, é uma "tradição" da sua fé, pelo que consideram a posição legal do Estado discriminatória e atentatória da liberdade religiosa...
Tenho para mim que, a acreditar nos religiosos guineenses, segundo os quais a mutilação genital das mulheres é um dos legados de Mahomet, que o profeta é um personagem de carácter duvidoso que, ao aconselhar tal monstruosidade está a interferir numa obra de Deus (Allah) que se presume seja perfeita - a mulher!
Ora, sendo divinamente perfeita, como se permite Mahomet recomendar que seja alterada num pormenor que, aliás, não parece que tenha qualquer interferência na maior ou menor religiosidade das muçulmanas?
Será que o fenómeno do prazer sexual é, na sua religião, uma prerrogativa do homem? Será isso, divinamente, defensável?
Creio que não!
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