Expressão popular usada desde 1807 e ainda utilizada nos dias de hoje, para designar um estilo de vida de luxo e ostentação...
Efectivamente, com a chegada do general Junot, com a primeira invasão francesa, os portugueses assistiram à implantação de um modo de vida deveras soberbo e super luxuoso.
Este militar, nomeado Duque de Abrantes, estabeleceu residência e quartel–general no palácio do barão de Quintela, na Rua do Alecrim, ao Chiado, em Lisboa e os seus oficiais instalaram-se em casas de nobres e da burguesia da capital exigindo cama, mesa e roupa lavada. Passeavam-se garbosos, em uniformes de gala e frequentavam o teatro de S. Carlos acompanhados das damas da alta sociedade lisboeta...
Junot e o general Delaborde, comunicaram ao Senado da Câmara de Lisboa que veríam com bons olhos que lhes fosse paga uma gratificação pela protecção e pela limpeza da capital que eram grantidas pelos invasores gauleses...
A exigência foi aceite e, em Dezembro de 1807 e Junho de 1808, o comandante dos invasores recebia 16 contos e 800 mil reis e Delaborde 4 contos, quantias milionárias para a época…
Daí: O “viver à grande e à francesa”…
(E-mail A.Mendes)
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