4 hrs · Praia, Cabo Verde
A líder do PAICV diz que o País não pode regressar à “lama” dos anos 90 e voltou a prometer 15 a 25 mil empregos por ano e o aumento do salário mínimo, a que sempre se opôs quando era ministra. Manuel Inocêncio, por sua vez, prometeu a transferência de poderes para São Vicente, para que a ilha não fique à espera das decisões da capital...
Janira em comício, ontém, na Rua de Lisboa
(Foto Cabo Verde Direto)
..."lama" é o que se encontra neste país há quinze anos, a esta parte, governado por eles. O aumento da pobreza extrema (Expressam-no as estatísticas do INE). A baixíssima qualidade do ensino. Uma regressão a todos os níveis nos serviços públicos. A queda dos índices de saúde pública, a alta taxa de criminalidade e de delinquência. A altíssima taxa do desemprego jovem,a insegurança do viver o dia-à-dia, na rua e em casa.
ResponderEliminarEnfim, uma verdadeira regressão civilizacional em toda a dimensão, e como balanço final do estado do ´País. E já agora em tempo eleitoral: a maldita compra de consciências e de votos a acrescentar a tudo isso. Haja pachorra para tamanho desatino!
Está aí o mindelense Manuel Inocêncio a prometer o impossível aos ingénuos da Rua de Lisboa, ""a transferência de poderes para São Vicente, para que a ilha não fique à espera das decisões da capital."" Imaginem !! quem fala assim nunca foi gago enquanto foi Ministro e nº 2 do governo do PAICV!!. Como é que o PAICV cuja pedra filosofal da sua ideologia leninista, é o centralismo puro e duro, pode abdicar do direito de fazer chuva, vento e sol em CV, logo se compadecer da humilhação que se faz à 2ª maior ilha do arquipélago, a que foi a 1ª (a ilha que era a mais avançada socialmente no arquipélago.) , mas destronada politicamente?
ResponderEliminarPara já tem que explicar como vai fazer tecnicamente para efectivar ""a transferência de poderes para São Vicente, para que a ilha não fique à espera das decisões da capital""", se politicamente todo o partido combate a ideia ou foge desta questão como o diabo foge da cruz? Todos sabemos promessas avulsas o vento as leva!!
É claro, enquanto foi Ministro não mexeu uma palhinha para que isso acontecesse, pior participou na maior operação centralista que alguma vez teve lugar em Cabo Verde: até para papel higiénico hoje a desonrada e humilhada ilha de S. Vicente tem que se ajoelhar em forma de vexame e pedir ao mais incompetente burrocrata da capital autorização!!!
Afinal não foi mais municipalismo, ou seja mais do mesmo centralismo, que o PAICV apresentou ao Grupo de Reflexão sobre a Regionalização, o que já nem convence aquele que foi vosso ex-aliado Onésimo, que não quis comparecer à reunião, por já saber que seria uma comédia uma vez que não conseguiu nada de JMN durante 2 anos!?
Convenhamos que para enganar o ZePovinho esta gente do PAICV utiliza termos bombástico com pouca aderência à realidade. Que apareça um PAICV e venha a contradizer esta senhora, pois eu que não tenho partidos revejo nesta análise, no meio do dito desenvolvimento caro ao sr JMN Cabo Verde sofreu um recuo civilizacional. Quanto ao crescimento depois veremos, pois prefiro não perder a alma em ficar rico
ResponderEliminarOh José, quando um inocente promete não é crime. Aliàs, prometer tem sido o apanàgio do partido ùnico, nomeadamente nas vésperas das eleições onde se pode, sem vergonha, prometer portos de àguas profundas, aeroportos internacionais e universidades para pouca (ou nenhuma) gente porque foram todos para a Praia. Em vez disso deviam preocupar-se com a caça aos bandidos que nem a Segurança do PR respeitam. Brincar aos cow boy's passou a ser mais vulgar que jogo de uri ou corrida pau. Jà là vão 40 anos em que não fazem ou impedem de fazer.
ResponderEliminarO despautério das (falsas) promessas eleitorais chega a um ponto em que se tem de perguntar se essa gente não tem pingo de vergonha na cara. São estes mas são também outros, embora com o PAICV haja razão para um justificável fastio depois de 15 anos a fazer gato sapato da ilha de S. Vicente. Imaginem, agora só lhes falta prometer transferir a capital para S. Vicente. A política devia ser reservada a homens e mulheres com seriedade estampada na cara.
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